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  • CHAMADA DE PUBLICAÇÃO DARANDINA, 30ª EDIÇÃO: LITERATURA E CULTURA DIGITAL

    2023-07-21

    LITERATURA E CULTURA DIGITAL

    ENVIO DE TEXTOS (artigos, resenhas e criações literárias) ATÉ 03 DE SETEMBRO DE 2023.

    1. A literatura da Cultura Digital: a faceta eletrônica do fazer literário.
    2. Processos de criação: ChatGPT e congêneres podem ser autorias?
    3. Processos de tradução: traduções literárias e o uso de softwares.
    4. Figurações de inteligências artificiais na literatura e outras artes correlacionáveis.

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  • PRORROGAÇÃO DA CHAMADA DA 29ª EDIÇÃO: ESTUDOS CLÁSSICOS "MULHERES AGENTES DA ANTIGUIDADE À SUA RECEPÇÃO"

    2023-04-13

    A chamada da 29ª edição da revista Darandina foi prorrogada. O periódico receberá contribuições para o dossiê "MULHERES AGENTES DA ANTIGUIDADE À SUA RECEPÇÃO" e TEMÁTICA LIVRE, desde que dentro do escopo da revista, até o dia 05 de maio de 2023.

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  • CHAMADA DE PUBLICAÇÃO DARANDINA, 29ª EDIÇÃO: ESTUDOS CLÁSSICOS "MULHERES AGENTES DA ANTIGUIDADE À SUA RECEPÇÃO"

    2023-02-13

    Até hoje circula, mesmo no meio acadêmico, certa percepção de senso comum segundo a qual as mulheres teriam sido representadas – em todos os âmbitos e gêneros da cultura escrita na Antiguidade – como figuras passivas e submissas, quase sempre objetificadas pelas sociedades fortemente patriarcais de Grécia e Roma. Para além das marcantes imagens de vítimas (como Lucrécia, Tarpeia, Virgínia ou as Sabinas, de Tito Lívio), de lendárias feiticeiras (como Circe de Homero, Canídia e Sagana de Horácio, Ericto de Lucano, et al.), ou de habilidosas prostitutas (como as irmãs Báquides, Erócia e Taís de Plauto; Lídia, Glícera e Mírtale de Horácio; Quartila, Psiquê e Paniques de Petrônio), há abundantes registros históricos e literários de mulheres que contrariam tal percepção.

    Do ponto de vista histórico, muito pouco nos sobrou da produção dessas mulheres que, apesar de terem suas contribuições para a ciência e para o progresso da sociedade ocidental obliteradas, ainda aparecem mencionadas e descritas pela própria tradição patriarcalista como as mulheres notáveis que foram. São exemplos eloquentes Teano de Crotona, que foi matemática da escola pitagórica no século VI antes da Era Comum; Aspásia de Mileto, que foi sofista e hetaira no século V antes da Era Comum; e Hipácia de Alexandria, que foi filósofa, astrônoma e professora entre os séculos IV e V da Era Comum.

    Do ponto de vista literário, além das autoras Safo de Lesbos e Sulpícia, pode-se pensar ainda nas seguintes personagens míticas: as Danaides, que se recusaram a aceitar casamento com seus próprios primos e se autoexilaram para fugir das retaliações; Antígona, que transgrediu um injusto decreto real e foi condenada à morte por sua desobediência civil; Medeia, que se recusou a ser vítima de Jasão e perpetrou uma das mais célebres vinganças da literatura clássica; Dido, a rainha de Cartago que figurou em Justino como modelo de virtude e liderança estratégica (apesar de Virgílio ter-lhe impingido um destino infeliz no encontro com Eneias); Procne, que executou um plano sangrento contra o marido que estuprou sua irmã et al.

    Assim, esta edição da revista Darandina reunirá contribuições com o tema da agência feminina na Antiguidade, bem como em obras de recepção que explorem as múltiplas releituras por meio das quais representações de mulheres no mundo antigo têm sido ressignificadas à luz não apenas dos estudos de gênero, mas de correntes interpretativas que se tornaram possíveis apenas neste milênio.

    Adicionalmente, o periódico também recebe artigos com temática livre dentro do campo dos Estudos Literários, que poderão compor a seção Varia, além de textos de criação e resenhas de obras teóricas, críticas e literárias publicadas nos últimos 5 anos.

    Proponentes: Jéssica Frutuoso Mello – Doutoranda

             Profa. Dra. Charlene Martins Miotti

    ENVIO DE TEXTOS (Artigos, Resenhas e Criação Artística) ATÉ 13 DE ABRIL DE 2023.

    PREVISÃO DE PUBLICAÇÃO: JUNHO DE 2023.

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  • CHAMADA DE PUBLICAÇÃO DARANDINA, 27ª EDIÇÃO : INTERFACES LITERÁRIAS: CRIAÇÃO E TRADUÇÃO

    2022-05-09

    A história da teoria da tradução no ocidente remonta ao período clássico. De fato, pode-se remeter aos romanos a primazia no registro de suas reflexões sobre esse tema, como os textos de Horácio (Epístola aos Pisões), Cícero (Do melhor gênero de oradores) e Aulo Gélio (Noites áticas) testemunham. Além disso, o estabelecimento e o fortalecimento do campo dos Estudos da Tradução, principalmente após a chamada “virada cultural”, contribuíram para o desenvolvimento de múltiplas teorias e reflexões acerca da tradução e do ato tradutório (HOLMES, 2000 [1976], p. 176). Para tanto, ao se observar um panorama, como aquele proposto por Edwin Gentzler (2009), pode-se considerar a variabilidade dessas teorias, segundo as quais se diferencia, por exemplo, o conceito de equivalência, de modo a que se atinja a mesma experiência estética, uma equivalência linguística estrutural/dinâmica, uma função literária correspondente ou uma semelhante correlação formal baseada na aceitabilidade social na cultura-alvo (GENTZLER, 2009, p. 183).

    Por conseguinte, além de questões relacionadas à prática e à crítica da tradução – as quais, muitas vezes, andam juntas já que, segundo Paul Ricœur (2012, p. 47): “[...] a única maneira de criticar uma tradução – o que sempre se pode fazer – é propor uma outra que se presume, que se pretende melhor ou diferente.” –, a tradução também impacta os processos de criação literária, visto que pode assumir o papel de introdutora de normas e modelos no polissistema literário que a recebe (EVEN-ZOHAR, 2012, [1990] p. 4-5), processo facilmente observável quando se leva em conta, por exemplo, a formação da chamada literatura latina a partir dos modelos gregos.

    Nesse sentido, também a criação literária por si só tem oferecido vasto campo de teoria, prática e crítica, seja pelo estabelecimento de normas e padrões – como ocorre a partir de Horácio (Epístola aos Pisões), Nicolas Boileau-Despréaux (Arte Poética) e Edgar Allan Poe (A filosofia da composição), que escrevem sobre o ato da escrita – seja pelo afastamento desses modelos em busca de uma vanguarda. Dessa maneira, apesar da ampla discussão a respeito da tradução e também da criação literária, muito ainda precisa ser debatido, traduzido e criado/recriado/transcriado.

    Assim, tendo em mente essas duas áreas que se interpenetram, para 27ª edição, a revista Darandina receberá textos inéditos sobre o tema 'Interfaces Literárias: criação e tradução'. À luz do que propõe a linha de pesquisa em 'criação literária' de nosso programa de pós-graduação, são bem-vindas reflexões críticas e metalinguísticas em torno das práticas de tradução em suas vertentes linguística e semiótica, assim como de criação de textos literários originais. Temas possíveis incluem, mas não se limitam a:

    Investigações acerca das interfaces entre autoria e autoria secundária de tradutores;

    Discussões sobre processos de criação e/ ou transcriação na literatura;

    Análise de experiências de criação e/ ou tradução literária;

    Problematizações de conceitos-chave da criação literária ou tradução;

    Investigações sobre os usos de conceitos da teoria da literatura na criação literária.

     

    Referências Bibliográficas:

    EVEN-ZOHAR, Itamar. A posição da literatura traduzida dentro do polissistema literário. [1990]. Tradução de Leandro de Ávila Braga. Translatio, Porto Alegre, n. 3, 2012, p. 3-10. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/translatio/article/download/34674/22321. Acesso em: 15 mar. 2020.

    GENTZLER, Edwin. Teorias contemporâneas da tradução. Tradução de Marcos Malvezzi. 2. ed. rev. São Paulo: Madras, 2009.

    HOLMES, James. The name and nature of Translation Studies [1972]. In: VENUTI, Lawrence (ed.). The Translation Studies Reader. New York: Routledge, 2000. p. 172-85.

    RICOEUR, Paul. Sobre a tradução. Tradução e prefácio de Patrícia Lavelle. 2. reimpr. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2012.

    Proponentes:

    Professores da Linha de Criação Literária do PPG Letras - Estudos Literários – UFJF

    Doutoranda Jéssica Frutuoso - PPG Letras - Estudos Literários - UFJF

     

    *O periódico receberá contribuições em temática livre, desde que dentro do escopo da revista, que serão incluídas na seção varia.

    ENVIO DE TEXTOS (Artigos, Resenhas e Criação Artística) ATÉ 30 DE JUNHO DE 2022.

    Recebimento de textos pela Plataforma OJS:

    https://periodicos.ufjf.br/index.php/darandina/index

     

     

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