DARANDINA REVISTELETRÔNICA
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<p>A <em>Darandina Revisteletrônica</em> (ISSN 1983-8379, Qualis B2) é um periódico organizado por discentes do <a href="https://www2.ufjf.br/ppgletras/" target="_blank" rel="noopener">Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários</a>, da <a href="https://www2.ufjf.br/fale/" target="_blank" rel="noopener">Faculdade de Letras</a>, da <a href="https://www2.ufjf.br/ufjf/" target="_blank" rel="noopener">Universidade Federal de Juiz de Fora</a> (Brasil), em parceria com pós-graduandos <em>stricto sensu</em> no campo de Literatura de outras instituições.</p> <p>A revista liga-se à área de Estudos Literários, publicando artigos de temas específicos em seus dossiês e de temática livre dentro de seu escopo em modalidade fluxo contínuo, além de resenhas, bem como criações e traduções literárias.</p> <p>Saiba mais sobre o periódico <a href="https://periodicos.ufjf.br/index.php/darandina/about" target="_blank" rel="noopener">aqui</a>.</p>Universidade Federal de Juiz de Forapt-BRDARANDINA REVISTELETRÔNICA1983-8379<p><a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" rel="license"><img style="border-width: 0;" src="https://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png" alt="Creative Commons License" /></a><br />Este trabalho está licenciado sob uma licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" target="_blank" rel="license noopener">Creative Commons Attribution 4.0 International License</a>.</p> <p><strong>Direitos Autorais</strong></p> <p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</p> <p>1. Autoras e autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo esta licenciada sob a Creative Commons Attribution License 4.0 Internacional.</p> <p>2. Autoras e autores têm permissão e são estimuladas(os) a publicar e compartilhar o trabalho com reconhecimento da publicação inicial nesta revista.</p> <p>3. Autoras e autores dos trabalhos aprovados autorizam a revista a ceder o conteúdo de seus trabalhos, após sua publicação, para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.</p> <p>Para mais informações sobre a Creative Commons Attribution 4.0 International License, acessar: <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/" target="_blank" rel="noopener">https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/</a> </p>INTERPRETANDO SONHOS NAS OBRAS DE OVÍDIO À LUZ DA PSICANÁLISE FREUDIANA
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<p>De acordo com Sigmund Freud, quando os escritores fazem sonhar as personagens construídas por sua imaginação, eles geralmente reverberam os mesmos princípios descritos em <em>A interpretação dos sonhos</em>, obra na qual o célebre psicanalista procurou desvendar os mecanismos do trabalho onírico de pessoas reais, atribuindo-lhe sentido. Desse modo, tendo em vista que o próprio Freud chegou a aplicar sua teoria para interpretar o romance <em>Gradiva</em>, de Wilhelm Jensen, publicado no início do século XX, neste artigo, propomos a análise de três sonhos presentes nas obras <em>Metamorfoses</em>, <em>Amores</em> e <em>Heroides</em>, do poeta romano Ovídio (séc. I a.C.), com o objetivo de ilustrar em que medida a teoria freudiana pode contribuir tanto para a introspecção psicológica das personagens ovidianas quanto para a compreensão dos sonhos fictícios como elementos pertencentes a um gênero literário atemporal, fundamentado na imitação verossímil de estruturas psíquicas inconscientes mais ou menos universais.</p>João Victor Leite Melo
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2025-04-292025-04-29172120A ESCRITA DO REAL COMO ATO ÉTICO
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<div>A escrita de experiências dolorosas subverte a posição do sujeito em relação ao vivido, não só exigindo um olhar renovado ao passado, mas também oportunizando que outros se apropriem diferentemente da experiência relatada. O presente texto objetivou discutir a emergência do Real e seus contornos enunciativos em <em>O acontecimento</em>, obra autobiográfica de Annie Ernaux (1999/2022), articulando Lacan e Bakhtin na compreensão da escrita enquanto ato ético e analítico. No primeiro momento, apresentamos a concepção de ética proposta por Lacan à luz do ato analítico. Depois, caracterizamos o ato ético bakhtiniano e seu espraiamento às proposições discursivas. Pontuamos que ambas as perspectivas enfatizam uma ética calcada na asserção subjetiva de uma posição frente à alteridade, proposição que ilumina a análise da obra de Ernaux. Compreendemos que a escrita, ao demandar uma posição implicada em termos de autoria, revela o ato ético em seu aspecto enunciativo, que reacentua o passado e funda uma nova verdade sobre o ocorrido, e analítico, ao proporcionar o nascimento da escritora enquanto nova posição subjetiva.</div>Maria Eduarda Freitas MoraesEduardo da Silva Moll
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2025-04-292025-04-291722142MARIANNA ALCOFORADO ANGUSTIADA, POR ADÍLIA LOPES
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<p>Este artigo propõe uma leitura em diálogo com a psicanálise das obras <em>O Marquês de Chamilly </em>(1987) e <em>O Regresso de Chamilly</em> (2000) da poeta portuguesa contemporânea Adília Lopes – ambas escritas como provocação às <em>Cartas Portuguesas</em>, publicadas no século XVII e atribuídas à freira Marianna Alcoforado. O objetivo do artigo é analisar a angústia presente nessas reescritas, quando a espera da freira pelo Marquês de Chamilly e o imaginário do amor cortês, imbuem-se da ironia moderna, característica notada por críticos da obra de Adília como Rosa Maria Martelo (2010). Para tal análise, nos deteremos, sobretudo, no afeto da angústia e suas implicações na escrita, recorrendo à teoria psicanalítica em Freud [(1917), (1926) 2014], que a descreve em termos de uma reação ao perigo, e a comentários de Lacan [(1962-3) 2005], voltados para os atributos dos objetos que produziriam reações de defesa, de ataque ou fuga, considerando, ainda, o que o psicanalista francês revolveu a respeito das heranças do amor infeliz para a modernidade.</p>Naielly Cristina Magalhães de JesusCarolina Anglada de Rezende
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2025-04-292025-04-291724362METZENGERSTEIN
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<p>Este estudo analisa o conto “Metzengerstein” (1832), do escritor norte-americano Edgar Allan Poe, pelas lentes da psicanálise, visando observar aspectos da estrutura tripartite da psique, conforme apontada por Sigmund Freud, dentro do enredo da narrativa. A escrita de Edgar Allan Poe tem sido amplamente discutida como precursor das ideias psicanalíticas na literatura, o que se verifica em estudos como <em>The Imp From the Underground: Manifestations of the Unconscious in Edgar Allan Poe and Fyodor Dostoevsky</em> (Oliveira, 2020) e <em>Edgar Allan Poe: Amateur Psychologist</em> (Zimmerman, 2018), ambos apresentando diversas conexões entre as obras ficcionais de Poe e a psicanálise. Neste artigo, o conto “Metzengerstein” é analisado à luz das teorias de Freud, especificamente no que tange às relações entre o Id, o Ego e o Superego, conforme exposto em <em>O Eu e o Id</em> (2011), bem como em relação às pulsões de vida e de morte e suas conexões com a estrutura tripartite, como apontado em <em>Além do Princípio do Prazer</em> (2020). Com base na análise, demonstramos como o enredo do conto, em específico as relações entre seus personagens, sugere representações metafóricas dos fenômenos psíquicos que, posteriormente, Freud exploraria no estudo das relações entre o Superego, o Id e o Ego.</p>Amanda Leonardi de OliveiraElaine Barros Indrusiak
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2025-04-292025-04-291726379CONTRIBUIÇÕES DO JOVEM WERTHER À PSICANÁLISE
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<p>Neste trabalho, buscamos estabelecer uma interlocução entre a obra de Goethe Os sofrimentos do Jovem Werther e os estudos psicanalíticos, tendo como ponto de partida a caracterização dos impasses vividos pelo protagonista da história, sinalizada ao leitor no título do romance: trata-se dos sofrimentos de um jovem. Werther, espontaneamente, deixou o local onde residia com sua mãe, mas não consegue estabelecer laços duradouros com aqueles com quem compartilha sua nova vida, o que o leva a um fim catastrófico. Para desenvolvermos as discussões sobre o tema, abordaremos inicialmente a particularidade das propostas do Sturm und Drang, movimento literário no qual a obra foi lançada, e sua relação com a linguagem, entrelaçando psicanálise e literatura. Em seguida, discorreremos sobre as significações que atribuímos aos significantes puberdade, adolescência e juventude neste trabalho. Na terceira seção, focaremos em Werther e nas contribuições que alguns elementos da obra oferecem à psicanálise. Encerraremos nossas elaborações associando o declínio do Sturm und Drang e o subsequente protagonismo, na cena literária alemã, dos chamados romances de formação, que apresentam outra concepção de vida e de estilo artístico, em cujo contexto se destaca outra obra proeminente de Goethe, a saber, Os anos de aprendizado de Wilhelm Meister.</p>Carla JeuckenGiselle Falbo
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2025-04-292025-04-291728097OS MITOS E OS ARQUÉTIPOS LITERÁRIOS NO ROMANCE O TÚNEL, DE ERNESTO SABATO
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<p>O presente artigo analisa a presença dos mitos e dos arquétipos literários no romance <em>O Túnel </em>(1948), do escritor argentino Ernesto Sabato (1911-2011), sob a perspectiva da Psicologia Analítica. Os mitos possuem um caráter pedagogizante que conduz o homem a conhecer a si próprio, ao assumir os papéis sociais que a literatura ficcionalmente ressignifica nos personagens. A obra de Sabato apresenta a confissão de um crime passional narrado pelo próprio assassino, o pintor Juan Pablo Castel, cujo perfil psicológico permite perceber a construção das imagens arquetípicas da sombra no texto literário, manifestadas no desequilíbrio emocional do personagem, na idealização da mulher amada e nos ciúmes exacerbados, característicos da Síndrome de Otelo. Para tanto, tomamos como base a sombra como fio condutor da narrativa sabatiana com as contribuições de Jung (2002, 2008, 2015), Hillman (2018), e Von Franz (1990, 2002). À vista disso, discutimos a função dos mitos como modelos fundadores da conduta humana, com os estudos de Bolen (2002), Campbell (1991, 2005), Durand (2004, 2019), Eliade (2004), Frye (1973, 2004) e Meletínski (1987, 2002), uma vez que esses autores propõem diálogos entre os mitos, literatura e Psicologia Analítica.</p>Vilma Rodrigues MascarenhasJOSÉ WANDERSON LIMA TORRES
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2025-04-292025-04-2917298118“EU SOU UMA LÉSBICA"
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<p>A literatura lésbica tem emergido como um campo significativo nas discussões acadêmicas contemporâneas, desafiando a ideia de um conhecimento neutro e desprovido de subjetividades. Neste contexto, a literatura não apenas visibiliza a existência lésbica, mas também atua como uma forma de resistência contra normas heteronormativas e patriarcais. A obra "Eu sou uma lésbica" (1983), de Cassandra Rios, conhecida pelo impacto na literatura nacional apesar da censura e crítica, ilustra essas questões. O romance examina a forma como o desejo é idealizado e distorcido pelo narcisismo, em consonância com as teorias psicanalíticas de Freud sobre o amor e a constituição subjetiva. A análise literária e psicanalítica do livro busca refletir sobre as concepções de amor e suas implicações na representação das relações íntimas entre mulheres, levando em consideração a influência das normas heteronormativas e a sub-representação de personagens lésbicas na literatura. Este artigo, portanto, procura oferecer uma visão sem julgamentos morais da obra, consciente das suas limitações e subjetividades, mas também reconhecendo a complexidade do contexto histórico.</p>Talita Ferreira Gomes da Silva
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2025-04-292025-04-29172119131“NÓS A TRANCAMOS VIVA NO CAIXÃO!”
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<p>Este artigo investiga os elementos simbólicos do conto “A Queda da Casa de Usher” (1839), de Edgar Allan Poe. Para tal, foi considerado o elo entre literatura e psicologia analítica, com propósito de entender como o escritor explora a psique humana e os aspectos reprimidos e desconhecidos da mente, através de uma escrita complexa, que explora dimensões obscuras do ser humano. O método utilizado foi o descritivo-analítico. A fundamentação inclui os pressupostos teóricos de Jung (2016), Borges Filho (2007), Zweig e Abrams (2011), dentre outros. Dessa maneira, foi feito o estudo dos personagens, da casa e dos elementos góticos. Com isso, o trabalho examina as forças inconscientes que governam o comportamento e a percepção, demonstrando como Poe constrói uma atmosfera de terror psicológico, investigando os medos mais profundos do ser humano.</p>Mariana Lima CostaDenise Cardoso Góis José Wanderson Lima Torres
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2025-04-292025-04-29172132143PSICANÁLISE E LITERATURA
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<p>Com escopo de promover a articulação entre Psicanálise e Literatura, buscamos neste presente artigo realizar uma análise da obra literária <em>Açúcar Queimado</em>, de Avni Doshi, ancorando-se nos conceitos psicanalíticos introduzidos por Melanie Klein e por psicanalistas contemporâneos que pesquisam questões de gênero, parentalidade e perinatalidade. O interesse por essa investigação surgiu da observação de que a temática da maternidade e suas nuances têm ganhado espaço nas obras ficcionais, num momento em que se discute a importância dos cuidadores envolvidos na chegada de um bebê na dinâmica familiar. Sem perder de vista o peso que ainda é dirigido às mães, Doshi aponta questões determinantes para a consolidação do patriarcado numa perspectiva crítica e ácida, que nos faz repensar sobre o que de fato representa a maternidade. Nesse sentido, <em>Açúcar Queimado</em> possibilita discutir aspectos concernentes às imbricações entre gênero, parentalidade e maternidades, numa perspectiva crítica, que coloca em questionamento mitos historicamente construídos, como a ideia do instinto materno e outras construções socioculturais que gravitam no entorno da relação mãe-bebê.</p>Ludmilla Souto Viana
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2025-04-292025-04-29172144158QUEM MATOU MEU PAI?
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<p>O livro <em>Quem matou meu pai?</em> do francês Édouard Louis, publicado no Brasil em 2023, com tradução de Marília Scalzo, conta a história de um personagem que decide refletir sobre a sua história a partir de um mergulho nas suas memórias, dentro do contexto familiar. Escrito em primeira pessoa, o narrador nos aproxima dos conflitos que viveu com o seu pai e amarra esses fatos com o contexto histórico e social da França, ao longo da história de sua família até os dias atuais. Dessa forma, o personagem trata das complexidades presentes em problemas como a pobreza, a homofobia e o preconceito social, que podem, metaforicamente, assassinar um homem. Portanto, o presente artigo se propõe a fazer uma leitura do texto a partir das reflexões sobre as violências, apontando a construção de uma performance de gênero à luz de teóricos como Judith Butler, Michel Foucault, Sigmund Freud, Jaques Lacan e Damian Leader.</p>Aline Guimarães CoutoFabrício Gonçalves Pacheco
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2025-04-292025-04-29172159172MELANCOLIA E SUBJETIVIDADE
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<p>O discurso da maternidade é recorrente na obra de Simone de Beauvoir, no ensaio <em>O segundo sexo</em> (1949), a autora já abordava a maternidade como sendo mais do que um fenômeno biológico, ação de pôr uma criança no mundo ou o ato de ser mãe. Para Beauvoir, a maternidade pode ser entendida como um fenômeno social e cultural, partindo de que os papéis sociais de mulheres e homens são construídos discursivamente. Neste contexto, analisamos o conto <em>Monólogo</em>, o segundo da coleção <em>La Femme Rompue</em>, publicada por Beauvoir em 1967, para reconhecer na literatura feminista, as formas de representações, imaginários, subjetividades do que é “ser mãe” em uma sociedade patriarcal. Este conto oferece um mergulho profundo na subjetividade e na melancolia da narradora-protagonista, Murielle, que utiliza um fluxo de consciência intenso e desordenado para relatar sua história e experiência materna. Beauvoir, através da subjetividade e da melancolia na narrativa de Murielle, oferece uma reflexão crítica sobre a experiência feminina e a maternidade. Deste modo recorremos as obras da psicanálise <em>Luto e Melancolia</em> (1917) de Freud, <em>Sol negro: depressão e melancolia</em> (1989) de Julia Kristeva, para compreendermos como se constitui o melancólico e os discursos na narrativa escrita por Beauvoir.</p>Tiago Pereira da Silva
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2025-04-292025-04-29172173188O MITO DE MEDUSA, LITERATURA E PSICANÁLISE
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<p>Na intersecção entre Mitologia, Literatura e Psicanálise, este artigo analisa o Feminismo que emerge do mito de Medusa e sua evolução desde a Antiguidade. O objetivo é discutir a Medusa, permitindo a possibilidade de ser lida como a metáfora da mulher moderna na luta pela valorização e pelo respeito de suas diferenças. Por meio da crítica literária feminista, este estudo propõe abordagens possíveis para a leitura de Medusa nas obras de Clarice Lispector, sob a lente perspicaz de Lucia Helena, Hélène Cixous e Antoinette Fouque, como também das reminiscências de Virginia Woolf que ecoam entre a Literatura e a Psicanálise. O texto centenário de Freud, “A cabeça da Medusa” (1922), faz o contraponto da Psicanálise para se entender a simbologia que surge da apropriação do mito e o conceito de castração simbólica que foi rejeitado pela reflexão de Hélène Cixous, no sentido de permitir uma Medusa menos trágica e mais feliz na Literatura e na vida cotidiana.</p>Nicea Helena de Almeida Nogueira
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2025-04-292025-04-29172189204SOMETHING MORE THAN CESARIO
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<p>Departing from a confluence of the works of Jacques Lacan and René Girard, this paper aims to investigate the expression of Olivia’s desire in William Shakespeare’s <em>Twelfth Night. </em>I contend that, rather than a dormant aspect waiting to be awakened by another character’s action, Olivia’s desire acts as a continuous force elicited by certain characteristics that appeal to her lack and that simultaneously pulls and pushes her towards the (im)possibility of its fulfillment. Olivia’s particular socio-cultural context, as well as her interactions with other characters in the play, backdrop the shaping of her desire and the selecting of her object-of-desire whilst expanding its possible interpretations. Placing side by side the concepts of <em>objet petit a</em> as well as that of the triangulation of the mimetic desire, I take advantage of the multiplicity of readings that marks the critical tradition of Shakespeare’s works in order to assess the intricacies of Olivia’s desire.</p>Laura Ribeiro Araújo
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2025-04-292025-04-29172205220DIÁLOGOS TRANSDISCIPLINARES ENTRE LITERATURA E PSICANÁLISE
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Deborah Evangelista DamascenoJoão Felipe da Silva Brito Rodrigues
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2025-04-292025-04-29172iiiuma tarde procura abrigo; tapetes selvagens; assinado mon amour
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Luigi de Carvalho Caruso
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2025-04-292025-04-29172227230ENTRE “ESCREVIVER” E “ESCREOUVIR”
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Sandro Adriano Silva
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2025-04-292025-04-29172221226