https://periodicos.ufjf.br/index.php/darandina/issue/feedDARANDINA REVISTELETRÔNICA2024-12-17T01:10:31+00:00Equipe Editorial Darandinadarandina.revista@ufjf.edu.br Open Journal Systems<p>A <em>Darandina Revisteletrônica</em> (ISSN 1983-8379, Qualis B2) é um periódico organizado por discentes do <a href="https://www2.ufjf.br/ppgletras/" target="_blank" rel="noopener">Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários</a>, da <a href="https://www2.ufjf.br/fale/" target="_blank" rel="noopener">Faculdade de Letras</a>, da <a href="https://www2.ufjf.br/ufjf/" target="_blank" rel="noopener">Universidade Federal de Juiz de Fora</a> (Brasil), em parceria com pós-graduandos <em>stricto sensu</em> no campo de Literatura de outras instituições.</p> <p>A revista liga-se à área de Estudos Literários, publicando artigos de temas específicos em seus dossiês e de temática livre dentro de seu escopo em modalidade fluxo contínuo, além de resenhas e criações literárias.</p> <p><strong>Importante:</strong> as datas para submissão de originais no ano de 2024 podem ser encontradas na aba <a href="https://periodicos.ufjf.br/index.php/darandina/announcement" target="_blank" rel="noopener">Notícias</a>.</p> <p>Saiba mais sobre o periódico <a href="https://periodicos.ufjf.br/index.php/darandina/about" target="_blank" rel="noopener">aqui</a>.</p>https://periodicos.ufjf.br/index.php/darandina/article/view/45624ECOS DE CAROLINA MARIA DE JESUS NA POESIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA2024-10-31T20:08:24+00:00Laura Assislaura.assis2@gmail.com<p>O livro de estreia de Carolina Maria de Jesus, <em>Quarto de despejo</em>, foi um sucesso editorial na década de 60, mas só mais recentemente a obra dessa autora vem sendo analisada por um viés que transcende a centralidade de questões biográficas e documentais, com foco em outras leituras e perspectivas, como sua complexidade artística e literária, além do lugar fundamental que ocupa no sistema literário brasileiro. Nesse cenário, é possível observar que Carolina Maria de Jesus tem se consolidado cada vez mais como influência e referência para outros autores, principalmente na literatura negro-brasileira, e o objetivo do presente artigo é investigar de que modo elementos de sua produção são retomados e ressignificados em textos de dois poetas contemporâneos, Conceição Evaristo e Edimilson de Almeida Pereira, refletindo sobre elementos diversos, mas principalmente sobre a representação crítica da exclusão, matéria essencial em Jesus, e que também se constitui como questão central nesses poemas.</p>2024-11-05T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Laura Assishttps://periodicos.ufjf.br/index.php/darandina/article/view/44826“ANIMAL FARM” DE GEORGE ORWELL:2024-12-17T01:10:31+00:00Christian Hygino Carvalhochristianhc7@gmail.com<p><strong>RESUMO: </strong>O presente artigo tem por objetivo apontar o quanto o contexto político, social e histórico diferenciado pode levar a caminhos diferentes quando analisamos diferentes traduções e seus contextos. Para tal utilizaremos como base um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) que por sua vez foi um suplemento ao estudo feito por Liliam Mara Rodrigues Silva em sua dissertação de mestrado, onde fornecemos uma nova camada interpretativa que se sobrepôs ao original, lembrando o conceito de tradução de Benjamim (1970) e a interpretação que dele foi feita por Derrida (1985). Em tal trabalho, através de textos de Perseu Abramo, André Lefevere, Theo Hermans, Mary Snell-Hornby, Else Vieira, entre outros, mostramos os mecanismos de manipulação no processo de tradução de uma obra escrita em outro tempo e em outro lugar, <em>Animal Farm: a fairy story. </em>Em 2020 surgiu uma nova tradução brasileira para a referida obra e nela fomos buscar elementos que demonstrassem mais uma vez como os conceitos de patronagem, manipulação entre outros ocorrem em maior ou menor grau em diferentes momentos históricos e suas implicações no resultado final de uma tradução.</p>2025-03-20T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Christian Hygino Carvalhohttps://periodicos.ufjf.br/index.php/darandina/article/view/44934“A ESCRAVA” (1887), DE MARIA FIRMINA DOS REIS2024-11-01T14:02:38+00:00Joyce Pereira Vieirajoyce.p.v1@gmail.com<p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt; text-align: justify; line-height: 115%;">Maria Firmina dos Reis (1825-1917) foi a primeira escritora negra a produzir literatura abolicionista no Brasil e lutou pela igualdade racial e de gênero. Este trabalho objetiva, principalmente, explorar como a referida autora retrata as diversas formas de violência enfrentadas pela mulher negra durante o período da escravidão no Brasil do século XIX, através de seu conto "A escrava" (1887). Busca-se demonstrar que a violência não apenas estava enraizada na estrutura institucional da sociedade da época, mas também persiste na contemporaneidade sob formas como o racismo e o sexismo. Para isso, nossa análise fundamenta-se nos estudos de Lélia Gonzalez (2020), Lilia Schwarcz (2019) e Eduardo Duarte (2018), que exploram as experiências de violência enfrentadas pelas mulheres escravizadas e suas implicações atuais. Além disso, destaca-se a abordagem inovadora de Firmina dos Reis ao adotar uma perspectiva de alteridade, dando voz aos sujeitos escravizados para que possam narrar suas memórias traumáticas desse período histórico brasileiro. Portanto, este estudo utiliza como método a pesquisa bibliográfica com revisão da literatura relevante para fundamentar a proposta apresentada e contribuir para uma compreensão mais profunda das dinâmicas de violência e resistência no contexto da escravidão no Brasil.</p>2025-03-25T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Joyce Pereira Vieirahttps://periodicos.ufjf.br/index.php/darandina/article/view/46159PERCURSO NO TEMPO DE RUY BELO2024-10-30T18:33:36+00:00Rodrigo Valverde Denubilarodrigo.denubila@ufu.brGabriel Pires Gonçalvesgabriel.goncalves3@ufu.br<p>A poesia consegue representar liricamente situações complexas que nos fomentam um pensamento reflexivo sobre nosso motivo de existência em um universo feroz e cruel. Com isso, neste estudo, enxergamos o campo filosófico existencialista de Martin Heidegger (2008) como uma chave interpretativa dentro da poesia do poeta português Ruy Belo que elucida um aspecto existencial presente na poética beliana. O objetivo do trabalho está centrado em estabelecer conexões entre a filosofia heideggeriana e a poesia de Ruy Belo (2017) para, dessa maneira, investigarmos densamente a voz lírica presente no poema “Canto de Outono”. Para isso, os métodos utilizados basearam-se na investigação filosófica hermenêutica-ontológica e na análise bibliográfica. Sobre a leitura crítica, sublinhamos a presença do tempo como fundamento do poema. O ser lírico reflete sobre o caráter efêmero do sujeito e se encontra na condição de existência na vida enquanto passagem, ao mesmo tempo que a natureza, que inicialmente concede energia vital ao indivíduo, toma de volta para si o que fora emprestado. Logo, o tempo confere ao sujeito uma ação devastadora tanto do próprio indivíduo, enquanto sua temporalidade é rasgada pelo movimento temporal, quanto da realidade como um todo, no sentido do curso de renovação das estações e da natureza.</p>2025-03-25T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Rodrigo Valverde Denubila, Gabriel Pires Gonçalves