Vol. 5 Núm. 2 (2021): Re-pensando la relación de los derechos humanos de los pueblos indígenas y las empresas en el siglo XXI
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El futuro Tratado Internacional sobre Empresas y Derechos Humanos y sus potenciales impactos en el sistema jurídico brasileño

Maria Clara Araújo de Almeida
Universidade Federal do Rio Grande do Norte | Natal, RN, Brasil
Biografía
Thiago Oliveira Moreira
Universidade Federal do Rio Grande do Norte | Natal, RN, Brasil
Biografía

Publicado 2021-12-22

Palabras clave

  • Tratado Internacional sobre Empresas y Derechos Humanos,
  • Derechos Humanos y Empresas,
  • Segundo Borrador,
  • Sistema Jurídico Basileño

Cómo citar

Araújo de Almeida, M. C., & Moreira, T. O. (2021). El futuro Tratado Internacional sobre Empresas y Derechos Humanos y sus potenciales impactos en el sistema jurídico brasileño. Homa Publica - Revista Internacional De Derechos Humanos Y Empresas, 5(2), e:091. Recuperado a partir de https://periodicos.ufjf.br/index.php/HOMA/article/view/35987

Resumen

El presente trabajo trata de la implementación del futuro Tratado Internacional sobre Empresas y Derechos Humanos, todavía en desarrollo, y su posible impacto en Brasil. En esta línea, se aborda el Sistema Universal de Protección de los Derechos Humanos, con énfasis en el tema de las empresas y los derechos humanos. También analiza el contenido y contexto del borrador del Tratado Internacional sobre Empresas y Derechos Humanos. Entonces, se identifican las normas y lineamientos brasileños vigentes en la materia para al final, presentar los potenciales efectos del eventual Tratado Internacional de Empresas y Derechos Humanos en Brasil, a partir del segundo borrador presentado en 2020. Para ello se utilizó una revisión bibliográfica sobre el Sistema Universal de Protección de los Derechos Humanos y el tema de las violaciones de estos derechos humanos por parte de las empresas, así como un análisis documental de las normas preexistentes en el ordenamiento jurídico brasileño. A partir de estos ejercicios exploratórios, se concluye que, a pesar de traer una innovación para responsabilizar al Estado y buscar garantizar el acceso a la justicia y a los recursos, el Tratado en estudio no es suficiente para resolver el problema de la necesaria rendición de cuentas de las empresas, dada la falta de otras regulaciones brasileñas efectivas además del carácter voluntarista actual.

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