Vol. 8 No. 1 (2024): Dossier: Energía y Derechos Humanos: los retos de la Transición Energética
Editorial

THE CLIMATE LITIGATION AS A TOOL TO ENSURE CLIMATE JUSTICE AND THE ENERGY TRANSITION

Flavio Marcelo Rodrigues Bruno
Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA
Bio
Thiago Ribeiro Rafagnin
Universidade Federal do Oeste da Bahia - UFOB
Bio
Rubio José Ferreira
Universidade Federal do Oeste da Bahia - UFOB
Bio

Published 2024-09-17

Keywords

  • Environmental Justice,
  • Climate Litigation,
  • Climate Justice,
  • Energy Transition

How to Cite

Rodrigues Bruno, F. M., Ribeiro Rafagnin, T., & Ferreira, R. J. (2024). THE CLIMATE LITIGATION AS A TOOL TO ENSURE CLIMATE JUSTICE AND THE ENERGY TRANSITION. Homa Publica - Revista Internacional De Derechos Humanos Y Empresas, 8(1), e:125. Retrieved from https://periodicos.ufjf.br/index.php/HOMA/article/view/45099

Abstract

Climate change has doubled the probability and increased the intensity of catastrophic climatic events with severe impacts on societies and populations with higher social, economic, environmental, and humanitarian vulnerability. Predictions indicate that with a 2.0°C increase in global temperature, similar events would occur every 20 to 30 years, with a 4% increase in intensity. The study highlights the urgent need to implement socio-environmental policies for combating, mitigating, and adapting to the impacts of climate change. With the growing number of climate litigations, the gap between the necessary actions to reduce greenhouse gas emissions and the measures actually taken by governments becomes evident. Climate litigation seeks to hold governments and corporations accountable, promoting a more sustainable and climate-resilient energy future, and it is expected that its role will continue to grow, strengthening climate justice. It is from this perspective that this study addresses the importance of climate litigation in promoting climate justice and energy transition. The applied methodology includes a literature review, analysis of international agreements and global policies, as well as data from a global climate litigation platform. The study concludes that climate litigation plays a crucial role in achieving climate justice and promoting the energy transition.

Downloads

Download data is not yet available.

References

  1. ABIN CENTER FOR CLIMATE CHANGE LAW. (2024). Climate Change Litigation Databases. Columbia Law School/Columbia Climate Change. New York. Disponível em: https://climatecasechart.com. Acesso em: 30 de junho de 2024.
  2. ACSELRAD, H.; MELLO, C. C. D. A.; BEZERRA, G. D. N. (2009).O que é justiça ambiental? Rio de Janeiro: Garamond.
  3. ALIER, J. M. O Ecologismo dos Pobres: conflitos ambientais e linguagens de valoração. São Paulo: Contexto, 2014. p.269.
  4. BEZERRA, AK. K. L. Justiça Ambiental: História e desafios. Anais do II Simpósio Internacional sobre Estado, Sociedade e Políticas Públicas – Estado e Políticas Públicas no contexto de Contrarreformas. Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da UFPI. Teresina – Piauí. 20,21 e 22 de junho de 2018.
  5. BILIO, J. P. M.; LIMA, L. V. C. de.; TRINDADE, A. G. da.; ARAÚJO, R. S.; DANTAS, M. A.; SANTOS, R. L. dos.; PETRÓ, M. A.; FERNANDES, F. H.; SILVA, R. L. da.; VIEIRA, C. S. da. Termelétricas e aquecimento global: a urgência da transição energética. Revista ft. Engenharia, Volume 28 - Edição 134/MAI 2024.
  6. BRANCO, M. G.; ARMADA, C. A. S. A. Desafios e perspectivas para a justiça ambiental face à nova realidade das mudanças climáticas. REBELA – Revista Brasileira de Estudos Latino-Americanos, v.8, n.2, 2018.
  7. BRASIL, Ministério da Ciência e Tecnologia. Efeito Estufa e a Convenção sobre Mudança do Clima, Cartilha. Brasília: 1999
  8. BRUNO, F. M. R.. O clima enquanto direito fundamental essencial ao meio ambiente ecologicamente equilibrado: as tendências internacionais do Estado na perspectiva dos litígios climáticos. In: BARBOZA, H. H.; MELLO, C. de M.; SIQUEIRA, G. S. (Coord. Geral). TIBÚRCIO, C.; RIBEIRO, M. R. de S.; MACEDO, P. E. V. B. de (Coord. Acad.). Direito Internacional – o futuro do direito. Rio de Janeiro, Editora Processo, 2022. p. 141-157.
  9. BRUNO, F. M. R.; FRAGA, J. M. L. O Acordo de Paris: as evidências sobre o clima e a construção de um pacto global de combate às alterações climáticas" In: MELLO, Roger Goulart; FREITAS, Patrícia Gonçalves de. (Orgs.). Meio Ambiente: gestão, preservação e desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: e-Publicar, 2020. v.2, p. 337-360.
  10. BRUNO, F. M. R.; FRAGA, J. M. L.; FROZZA, M. S. O Acordo de Paris sobre o combate ao aquecimento global após a ordem executiva de independência energética de Washington. Anais do 4º Congresso Internacional de Direito e contemporaneidade. Edição 2017. UFSM – Universidade Federal de Santa Maria, 2017
  11. BRUNO, F. M. R.; MATOS, R. G. F.. O Acordo de Paris na Perspectiva da Independência Energética de Washington. Revista Brasileira de Direito Internacional. Salvador. v.4. n.1. Jan/Jun. 2018. p. 60–82
  12. BRUNO, F. M. R.; SOSA, C. C. R. Antropoceno em Reflexão: o pensar sobre as alterações climáticas, o humano, a natureza e a responsabilidade ambiental do Estado. Sul-Sul - Revista de Ciências Humanas e Sociais. v.4, p.12 – 28, 2023.
  13. BULLARD, R. Enfrentando o racismo ambiental no século XXI. In: ACSELRAD, H.; HERCULANO, S.; PÁDUA, J. A. (Org.). Justiça ambiental e cidadania. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2004, p. 41-48.
  14. CALGARO, C.; RECH, M. J. Justiça ambiental, Direitos Humanos e Meio Ambiente: uma relação em construção. Revista de Direito e Sustentabilidade. v. 3, n. 2, p. 1 –16, Jul/Dez. 2017.
  15. CAMPOS, R. F. de; ALMEIDA, V. S. de; SILVA, D. A. da; GARCIA, L. C.; ANTUNES, S. R. M.; WEIRICH NETO, P. H.; PAYRET-ARRÚA, M. E. Potencial energético de biomassa e carvão de bambu. Latin American Journal of Energy Research, [S. l.], v. 11, n. 1, p. 135–143, 2024.
  16. CAMPOS-VARGAS, M.; APARICIO, A. T.; ALANÍS, J. C. Riesgos socionaturales: vulnerabilidad socioeconómica, justicia ambiental y justicia espacial. Cuadernos de Geografía. v. 24, n. 2, p. 53-69, 2015
  17. CNM - CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE MUNICÍPIO. Em um mês, tragédia no Rio Grande do Sul contabiliza R$ 10,4 bilhões em prejuízos e registra números recordes dos últimos 11 anos. Defesa Civil. 24 de maio de 2024. Disponível em: https://cnm.org.br/comunicacao/noticias/em-um-mes-tragedia-no-rio-grande-do-sul-contabiliza-r-10-4-bilhoes-em-prejuizos-e-registra-numeros-recordes-nos-ultimos-11-anos. Acesso em: 30 de junho de 2024.
  18. CAZALBÓN, A. Y. A.; KERR-OLIVEIRA, L. Integración energética e América del sur: retrospectiva y desafios em el contexto de la transición energética. Revista Tempo do mundo. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA. n. 32. Ago, 2023.
  19. CEBRI - CENTRO BRASILEIRO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS. Programa de Transição Energética. Tendências e Incertezas da Transição Energética no caso brasileiro. Rio de Janeiro, dez. 2021.
  20. CLARKE, B.; BARNES, C.; RODRIGUES, R.; ZACHARIAH, M.; ALVES, L. M.; HAARSMA, R.; PINTO, I.; YANG, W.; VAHLBERG, M.; VECCHI, G.; IZQUIERDO, K.; KIMUTAI, J.; OTTO, F. E. L. Climate change, El Niño and infrastructure failures behind massive floods in southern Brazil. Report. Grantham Institute for Climate Change. Reino Unido: Imperial College London, 2024.
  21. CONTIPELLI, E. Constitucionalismo climático global. Justiça do Direito. v. 32, n. 2, p. 278-300, maio/ago. 2018.
  22. DE CARVALHO, J. F.; MERCEDES, S. S. P.; SAUER, I. L. Precautionary principle, economic and energy systems and social equity. Energy Policy. v. 38. n. 10. p. 5399-5402, 2010.
  23. EPE - EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA. Plano Nacional de Energia 2050. Rio de Janeiro, 2021.
  24. GERRARD, M. B. Apresentação da obra referente à pesquisa realizada na Columbia Law School. In. WEDY, G.. Litígios Climáticos. 1ª Edição. Salvador: Editora Juspodium, 2019.
  25. HONÓRIO, G. Produção de biogás a partir dos resíduos da produção de biodiesel no Brasil - uma revisão. Latin American Journal of Energy Research, [S. l.], v. 11, n. 1, p. 180–194, 2024.
  26. INSTITUTO E+. Transição Energética: Manual de Termos e Conceitos: Transição Energética - Rio de Janeiro/RJ – Brasil, 2020.
  27. IORIS, A. A. R.; O que é justiça ambiental. Revista Ambiente e Sociedade. Campinas v. XII, n. 2. p. 389-392. jul.-dez. 2009.
  28. IRENA – Agência Internacional para as Energias Renováveis. Panorama das Transições Energéticas Mundiais 2022: via do 1,5º C. IRENA, Abu Dhabi, 2022.
  29. KOWARSKI, C. B.; ROSADO, M. R. de S.. Energia e Direito Regulatório Sustentável: um estudo de caso sobre o descomissionamento na Indústria do Petróleo no Brasil. Direito.UnB - Revista de Direito da Universidade de Brasília, [S. l.], v. 7, n. 2, p. 189–115, 2023.
  30. LEFF, E. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis: Vozes, 2009.
  31. LOSEKANN, L.; TAVARES, A. Transição energética e potencial de cooperação nos BRICS em energias renováveis e gás natural. Texto para Discussão (TD) 2680. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2021.
  32. MARECA, A. ¿Qué supondrá la COP 26 para el clima? Climática. La marea.com. 30 de septiembre de 2021. Disponível em: https://www.climatica.lamarea.com/que-supondra-cop-26-para-el-clima/. Acesso em: 30 de junho de 2024.
  33. MILANEZ, B.; FONSECA, I. F. da. Justiça Climática e eventos climáticos extremos: o caso das enchentes no Brasil. Boletim Regional, Urbano e Ambiental. 04. jul. 2010.
  34. MILANEZ, B.; FONSECA, I. F. da. Justiça climática e eventos climáticos extremos: Uma análise da percepção social no Brasil. Terceiro Incluído. NUPEAT–IESA–UFG, v.1, n.2, jul./dez./2011, p.82 –100
  35. NOBRE, C. A., YOUNG, A. F., SALDIVA, P., MARENGO, J. A., NOBRE, A. D., JR., S. A., et al. Vulnerabilidades das megacidades brasileiras às mudanças climáticas: Região Metropolitana de São Paulo. São Paulo: INPE, 2010.
  36. OMM – ORGANIZAÇÃO METEOROLÓGICA MUNDIAL. State of the Global Climate: 2023. Chair, Publications Board World Meteorological Organization (WMO). Geneva, 2024.
  37. ONU – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano. Genebra: junho, 1972.
  38. ONU – ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. United Nations Environment Programme. Global Climate Litigation Report. Nairobi: december, 2023.
  39. PORTELA, L. J. P.; SANTOS, J. V. dos. Do Sol à Amazônia: uma reflexão sobre hidrelétricas e análise das práticas de energia solar no Rio Tapajós. Homa Publica - Revista Internacional de Derechos Humanos y Empresas, Juiz de Fora, Brasil, v. 4, n. 1, p. e:058, 2020.
  40. RAMMÊ, R. S. Da justiça ambiental aos direitos e deveres ecológicos: conjecturas políticos-filosóficas para uma nova ordem jurídico-ecológica. Caxias do Sul, RS: Educs, 2012.
  41. ROCHA, F. de A.; POMPEU, G. V. M. Energias limpas: instalação, manutenção e descomissionamento diante do cenário da transição energética e da justiça climática. Porto Alegre: Editora Fundação Fênix, 2024.
  42. SAAVEDRA, F. E. Antecedentes para una historia del debate político en torno al medio ambiente: la primera socialización de la idea de crisis ambiental (1945 -1972). Revista Universum, v. 2, n. 22, p. 88-107, 2007.
  43. SAAVEDRA, F. E. Historia de América Latina en la Política Ambiental Mundial. De Estocolmo 1972 a Río de Janeiro 2012. Revista do Departamento de Ciências Jurídicas e Sociais da Unijuí. Editora Unijuí – Ano XXIX – n. 53 – jul./dez. 2020.
  44. SABIN CENTER FOR CLIMATE CHANGE LAW. Climate Change in the Courts: a 2023 Retrospective. TIGRE, M. A.; BARRY, M. Report Columbia Law School/Columbia Climate Change. New York: december, 2023.
  45. SAMPAIO, José Adércio Leite; OLIVEIRA, Edson Rodrigues de. A justiça espacial e ambiental e a teoria do risco: a responsabilidade do governo na prevenção contra desastres (no Brasil). Revista de Direito Internacional, Brasília, v. 16, n. 2, p. 168-201, 2019.
  46. SOUSA, D. Onde o mundo aqueceu mais no ano mais quente da Terra. Isto é. Tecnologia e Ciência. 15 de janeiro de 2024. Disponível em: https://istoe.com.br/onde-o-mundo-aqueceu-mais-no-ano-mais-quente-da-terra/. Acesso em: 16 de junho de 2024.
  47. SOVACOOL, B. K.; DOWRKIN, M. H. Global energy justice: problems, principles and practices. Cambridge University Press, 2014.
  48. TODT, M.; BERG, O. A.; FRÖHLICH, M. Agenda ecológica e o sul global: crescimento, justiça ambiental e dívida ecológica. Dossiê – Relações Internacionais e Meio Ambiente. Controversas e Controvérsias – Revista de Graduação e Pós-Graduação em Ciências Sociais. V. 6, N. 1. Jan/Jun. 2019.
  49. UNFCC - UNITED NATIONS FRAMEWORK CONVENTION ON CLIMATE CHANGE. 21º Conference of the Parties - Paris Agreement (Acordo de Paris). Bonn: december, 2015.
  50. UNFCC - UNITED NATIONS FRAMEWORK CONVENTION ON CLIMATE CHANGE. 26º Conference of the Parties - Glasgow Agreement (Pacto de Glasgow). Bonn: november, 2021.
  51. VERDAN, T. L. Injustiça climática? Um contemporâneo conceito em sede de injustiça ambiental. Conteúdo Juridico, Brasília, 2016.
  52. VOLPON, F.; RIBEIRO, M. R. de S. Desafios da governança energética global e a participação do BRICS na construção de um novo paradigma energético. Revista de Direito Internacional, Brasília, v. 15, n. 1, 2018 p.199-220
  53. WEDY, G. As Nações Unidas e as novas tendências dos litígios climáticos. Revista Consultor Jurídico. 30 de janeiro de 2021. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2021-jan-30/ambiente-juridico-nacoes-unidas-novas-tendencias-litigios-climaticos. Acesso em: 30 de junho de 2024.
  54. WEDY, G. Litígios climáticos: de acordo com o direito brasileiro, norte-americano e alemão. Salvador: Editora Juspodivm, 2019
  55. WEDY, G.; SARLET, I. W.; FENSTERSEIFER, T. Litígio climático na França: é preciso mais! Revista Consultor Jurídico. 09 de outubro de 2021. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2021-out-09/ambiente-juridicolitigio-climatico-franca-preciso. Acesso em: 30 de junho de 2024.