Textus quaerens doctrinam: o discurso metalinguístico e suas relações com saberes atuais sobre as línguas e a linguagem
Palabras clave:
discurso metalinguístico, gramática antiga, teorias linguísticasResumen
Embora se tenha feito de modo característico e por vezes bastante discrepante em diversas épocas consideradas, o estudo da linguagem data de muito antes do surgimento da moderna Linguística, ainda que muitos manuais modernos dessa área de pesquisa insistam em situar seu nascimento na Antiguidade greco- romana (cf Lyons, Robins, Weedwood etc). Para a ciência atual, na verdade, os textos antigos não apenas documentam sua origem, mas também servem amiúde como campo de prova de teorias modernas. Por outro lado, reconhecendo a importância de antigos textos gramaticais, por exemplo, a Linguística se mostra, às vezes, contra posições antigas, anacronisticamente tidas por equivocadas (cf Casevitz & Charpin etc). . Pretendemos, aqui, no âmbito dos estudos realizados por nosso grupo de pesquisa, pensar em modos possíveis de abordar, mantendo cabível distância entre formulações antigas e modernas, ainda que do ponto de vista de teorias mais recentes, fenômenos já tratados, mesmo diversamente, em textos antigos (cf Auroux, Baratin etc).
Descargas
Citas
ARISTÓTELES; HORÁCIO; LONGINO. A poética clássica. Introd. Roberto O. Brandão; trad. Jaime Bruna. 15. ed. São Paulo: Cultrix/USP, 1997.
AUROUX, S. A revolução tecnológica da gramatização. Trad. Eni Orlandi. Campinas: Unicamp, 1992
BARATIN, M. La naissance de la syntaxe à Rome. Paris: Minuit, 1989
CASEVITZ, M. & F. CHARPIN. “A herança greco-latina”. In: BAGNO, M. Norma lingüística. São Paulo: Loyola, 2001, p. 23-53
HAYES, B. A metrical theory of stress rules. Nova York/Londres: Garland, 1985
LYONS, J. Introdução à lingüística teórica. Trad. Rosa V. M. Silva e Hélio Pimentel. Sup. Isaac N. Salum. São Paulo: Nacional/EdUsp, 1979
MOUNIN, G. História da linguística: das origens ao século XX. Trad. F. J. H. Rêgo. Porto: Despertar, ca. 1970
PEREIRA, M. A. “A ‘estranheza’ dos antigos, ou: para que serve a Antigüidade? Sobre certa leitura de Quintiliano pelos ‘modernos’”. Revista de Estudos Filosóficos e Históricos da Antigüidade. Campinas: IFCH/UNICAMP, N.º 22/23, 2007, p. 175-199
PEREIRA, M. A. Quintiliano gramático: os capítulos gramaticais da Institutio oratoria e o papel do mestre de Gramática. 2. ed. São Paulo: Humanitas, 2006
ROBINS, R. H. Pequena história da lingüística. Trad. Luiz M. M. Barros. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1979
WEEDWOOD, B. História concisa da lingüística. São Paulo: Parábola, 2005
WINTERBOTTOM, M. (ed.) M. Fabi Quintiliani Institutionis oratoriae libri XII. Oxford: Clarendon, 1989, 2 vol.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2015 Rónai – Revista de Estudos Clássicos e Tradutórios
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Derechos de autor
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
1. Los autores y las autoras conservan los derechos de autor y le otorgan a la revista el derecho a la primera publicación, que está bajo la licencia Creative Commons Attribution License 4.0 Internacional.
2. Los autores y las autoras pueden publicar y compartir el trabajo con reconocimiento de la publicación inicial en esta revista.
3. Los autores y las autoras de las obras aprobadas autorizan a la revista a asignar el contenido de sus obras, después de la publicación, para su reproducción en indexadores de contenido, bibliotecas virtuales y similares.
Para obtener más información sobre Creative Commons Attribution License 4.0 Internacional, acceda a: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.es
Exención editorial
El contenido de los artículos publicados es responsabilidad única y exclusiva de sus autores, y no representa la posición oficial de Rónai - Revista de Estudos Clássicos e Tradutórios o de la Faculdade de Letras de la Universidad Federal de Juiz de Fora o instituciones asociadas.