'DEATH STRANDING'
CONECTANDO MUNDOS E REDEFININDO EXPERIÊNCIAS NO JOGAR
DOI:
https://doi.org/10.34019/1983-8379.2025.v18.49652Palavras-chave:
Death Stranding, experiência, jogos, narrativas digitaisResumo
Este artigo analisa Death Stranding (2019), jogo de Hideo Kojima, como uma narrativa digital que proporciona uma experiência imersiva e única ao jogador. Ao proporcionar uma nova experiência de jogos de guerra, segundo o próprio Kojima, Death Stranding explora a interação do jogador com o protagonista Sam Bridges, enfatizando liberdade, conectividade e imersão em um mundo fictício pós-apocalíptico. A pesquisa utiliza teorias de narrativa e imersão, fundamentando-se em autores como Umberto Eco, Janet Murray e Marie-Laure Ryan. O jogo combina mecânicas interativas, como a agência limitada, com uma narrativa estruturada em capítulos, permitindo que o jogador influencie parcialmente os eventos sem perder a linearidade da história principal. O conceito de conectividade é central [...]. Além disso, Death Stranding reflete sobre o impacto humano no planeta [...]. A ambientação, as mecânicas detalhadas e o ritmo contemplativo reforçam a ideia de imersão total, levando o jogador a se adaptar às dinâmicas do jogo para apreciar plenamente sua narrativa. Conclui-se que Death Stranding busca proporcionar uma experiência diferente como mídia, demonstrando que a interação e a conectividade experimentadas no jogo propiciam a reflexão acerca de colaboração e sobrevivência em tempos de crise.
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Referências
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