Vol. 5 Núm. 2 (2021): Re-pensando la relación de los derechos humanos de los pueblos indígenas y las empresas en el siglo XXI
Re-pensando la relación de los DDHH de los pueblos indígenas y las empresas

La minería del oro y los pueblos tribales: un estudio a la luz de los entendimientos de la Corte Interamericana y el ejemplo brasileño

Danielle Anne Pamplona
Pontifícia Universidade Católica do Paraná | Curitiba, Paraná, Brasil
Biografía
Fernanda Oromi Lopes
Pontifícia Universidade Católica do Paraná | Curitiba, Paraná, Brasil
Biografía
Gabriel De Oliveira Bittencourt
Pontifícia Universidade Católica do Paraná | Curitiba, Paraná, Brasil
Biografía

Publicado 2021-12-22

Palabras clave

  • Empresas y derechos humanos,
  • Extraction del oro,
  • Pueblos tribales

Cómo citar

Pamplona, D. A. ., Lopes, F. O., & De Oliveira Bittencourt , G. . (2021). La minería del oro y los pueblos tribales: un estudio a la luz de los entendimientos de la Corte Interamericana y el ejemplo brasileño. Homa Publica - Revista Internacional De Derechos Humanos Y Empresas, 5(2), e:085. Recuperado a partir de https://periodicos.ufjf.br/index.php/HOMA/article/view/36068

Resumen

El presente artículo pretende comparar la práctica de la extracción de oro en la Amazonia brasileña con las normas nacionales e internacionales de protección de los pueblos tradicionales. Estos pueblos son afectados por actividades económicas que repercuten en el medio ambiente, sobre todo debido a las especificidades de su cultura, que incluye relaciones especialmente estrechas con el entorno en el que viven. Se utilizó el método hipotético-deductivo, postulando que el país no ha protegido a estos pueblos. Para confirmar la hipótesis, se comparó la conducta del Estado brasileño con los marcos normativos nacionales e internacionales de protección de los derechos humanos y de los pueblos tradicionales, identificados en las decisiones de la Corte Interamericana de Derechos Humanos y del Supremo Tribunal Federal, a través del método de análisis jurisprudencial. Se pudo observar que Brasil no actúa de acuerdo con las normas dictadas por la Corte Interamericana y su propio tribunal constitucional, por lo que los pueblos tribales permanecen al margen de la protección estatal y sufren los impactos negativos de la extracción de oro por parte de las empresas mineras. Incluso con la provisión de normas de protección vinculantes para el país, éstas se incumplen habitualmente. Se necesitan acciones efectivas, no meramente performativas, para garantizar la protección de los pueblos tradicionales y eliminar el riesgo de que el país sea responsabilizado ante la Corte Interamericana.

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