La minería del oro y los pueblos tribales: un estudio a la luz de los entendimientos de la Corte Interamericana y el ejemplo brasileño
Publicado 2021-12-22
Palabras clave
- Empresas y derechos humanos,
- Extraction del oro,
- Pueblos tribales
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Derechos de autor 2021 Homa Publica - Revista Internacional de Derechos Humanos y Empresas
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Resumen
El presente artículo pretende comparar la práctica de la extracción de oro en la Amazonia brasileña con las normas nacionales e internacionales de protección de los pueblos tradicionales. Estos pueblos son afectados por actividades económicas que repercuten en el medio ambiente, sobre todo debido a las especificidades de su cultura, que incluye relaciones especialmente estrechas con el entorno en el que viven. Se utilizó el método hipotético-deductivo, postulando que el país no ha protegido a estos pueblos. Para confirmar la hipótesis, se comparó la conducta del Estado brasileño con los marcos normativos nacionales e internacionales de protección de los derechos humanos y de los pueblos tradicionales, identificados en las decisiones de la Corte Interamericana de Derechos Humanos y del Supremo Tribunal Federal, a través del método de análisis jurisprudencial. Se pudo observar que Brasil no actúa de acuerdo con las normas dictadas por la Corte Interamericana y su propio tribunal constitucional, por lo que los pueblos tribales permanecen al margen de la protección estatal y sufren los impactos negativos de la extracción de oro por parte de las empresas mineras. Incluso con la provisión de normas de protección vinculantes para el país, éstas se incumplen habitualmente. Se necesitan acciones efectivas, no meramente performativas, para garantizar la protección de los pueblos tradicionales y eliminar el riesgo de que el país sea responsabilizado ante la Corte Interamericana.
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