FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE INGLÊS EM CAMETÁ

PERSPECTIVAS NEOLIBERAIS E(M) (DIS)CURSO

Autores

  • Lucas Rodrigues Lopes Universidade Federal do Pará/Programa de Pós-graduação em Educação e Cultura
  • Andrea Silva Domingues Universidade Federal do Pará/Programa de Pós-graduação em Educação e Cultura/Faculdade de Letras - Língua Inglesa https://orcid.org/0000-0002-9264-7754
  • Breno de Campos Belém Universidade Federal do Pará/Faculdade de Letras - Língua Inglesa https://orcid.org/0000-0003-3280-4081

DOI:

https://doi.org/10.34019/2447-5246.2024.v29.44517

Resumo

Este artigo discute a formação de professores de língua-cultura inglesa Cametá/PA, considerando narrativas de professores formados no curso de licenciatura em Letras, com habilitação em Língua Inglesa, pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus Universitário do Tocantins/Cametá (CUNTINS). Entendemos que diferentes discursos atravessam a formação desses egressos, produzindo um sujeito-professor moldado por valores neoliberais. Adotamos, como aporte teórico-metodológico, os estudos do discurso de base foucaultiana para investigar como se dão as relações entre os dizeres de si de professores atuantes na cidade de Cametá/PA e o neoliberalismo face aos processos de formação e de ensino-aprendizagem de língua-cultura inglesa. Como resultados desta proposta, percebemos incidências discursivas neoliberais no modo como os formados concebem os processos de ensino-aprendizagem que (os) atravessam.

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Biografia do Autor

Lucas Rodrigues Lopes, Universidade Federal do Pará/Programa de Pós-graduação em Educação e Cultura

Docente na Faculdade de Letras Língua Inglesa e no mestrado acadêmico do Programa de Pós-Graduação em Educação e Cultura (PPGEDUC) e Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos (PPGEL), da Universidade Federal do Pará (UFPA), no Campus Universitário do Tocantins/Cametá (CUNTINS). É licenciado e bacharel em Letras Língua Portuguesa/Língua Inglesa e suas respectivas literaturas pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-CAMPINAS), em Letras - Língua Portuguesa/Língua Espanhola pelo Centro Universitário de Araras - Dr. Edmundo Ulson (UNAR) e em Pedagogia pelo Centro Universitário Cidade Verde - Maringá/Paraná, mestre em Linguística pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Doutor em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). 

Andrea Silva Domingues, Universidade Federal do Pará/Programa de Pós-graduação em Educação e Cultura/Faculdade de Letras - Língua Inglesa

Possui Pós-doutorado pela Universidade Federal de Santa Catarina, realizado no Programa de Pós-graduação em História (2022) e pós-doutoramento pela Universidade Estadual de Campinas no Laboratório de Estudos Urbanos - LABEURB (2016). Doutorado em História: História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2017). Mestrado em História: História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2002). Graduação em História Licenciatura Plena pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (1999). Graduação em Letras - segunda Licenciatura (2021) pela Ítalo brasileira. É professora efetiva do Curso de Letras Língua Inglesa, professora permanente e Vice Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Educação e Cultura do Campus Universitário o do Tocantins - Cametá (PORTARIA N 4378/2023); professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem (PPGEL) da Universidade Federal do Pará. Coordena o grupo de pesquisa Discurso, Sentido, Sociedade e Linguagem (DISENSOL); é membro e pesquisadora do grupo de pesquisa Quilombos e Mocambeiros: história da resistência negra na Amazônia (QUIMOHRENA), ambos vinculados a UFPA - CUNTINS -Cametá. Integra a equipe do projeto RedeBRASIL de Gestão da Informação e Tradução do Conhecimento em Saúde à Ciência Cidadã: ações estratégicas de informação, educação e comunicação frente à Covid-19 e outras síndromes respiratórias agudas graves (SARS). Participa como avaliadora do SISTEMA e-MEC INEP de cursos de graduação licenciatura. Participa como membro da ANPEd - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação, da Associação Brasileira de História Oral e do Laboratório Vivas (coletivo de mulheres da Amazônia Tocantina). Desenvolve e orienta projetos de pesquisa com foco em Educação Popular, Currículo, Discurso e Memória com as comunidades tradicionais da/na Amazônia Tocantina e Educação, Saúde, Comunicação e Saberes tradicionais com comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas da Amazônia Tocantina, abordando questões como Cultura afro-brasileira e indígena; Língua e Ensino; História e Sociedade; Cultura e Sociabilidade; Cultura e Natureza; Saberes tradicionais, Interculturalidade, Decolonialidade; História, Educação e Movimentos Sociais. Tem experiência na área de Educação, História Social, Análise de Discurso e Projetos Educacionais de Graduação e Pós-graduação.

Breno de Campos Belém, Universidade Federal do Pará/Faculdade de Letras - Língua Inglesa

Graduado em Licenciatura em Letras com Habilitação em Língua em Inglesa pela UFPA, especialista em ensino e aprendizagem em língua estrangeira pela UFPA, especialista em ensino de línguas mediado pelo computador pela UFMG e mestre em lingüística na linha de pesquisa ensino e aprendizagem de línguas da UFPA.

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Publicado

2024-08-26

Como Citar

Rodrigues Lopes, L., Silva Domingues, A., & de Campos Belém, B. (2024). FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE INGLÊS EM CAMETÁ: PERSPECTIVAS NEOLIBERAIS E(M) (DIS)CURSO. Educação Em Foco, 29(Dossiê Temático). https://doi.org/10.34019/2447-5246.2024.v29.44517

Edição

Seção

Dossiê: O direito à educação no contexto de conservadorismo e disputa de mercado