La Resignificación de la Conquista de Benguela en la Novela A Sul. O Sombreiro, de Pepetela
DOI:
https://doi.org/10.34019/1983-8379.2024.v17.46239Palabras clave:
A sul. O sombreiro, Imperio, Literatura Angoleña, Pepetela, PolifoníaResumen
Este artículo propone una lectura de la novela A Sul. O Sombreiro, del escritor angoleño Pepetela, publicada por primera vez en 2011. El libro dialoga con la Historia, contraponiendo la escritura literaria a la narrativa colonial y resignificando la narrativa oficial de la Conquista de Benguela. A partir del concepto de Margarida Calafate Ribeiro, se busca comprender las estrategias narrativas utilizadas por el autor para desplazar la idea del imperio como imaginación del centro. La demostración de que lo que se llamaba imperio no era un territorio tan extenso, la revelación de que la Conquista se realizó con desterrados, la construcción de dos protagonistas —el conquistador portugués Manuel Cerveira Pereira, fundador de Benguela, y el personaje ficticio Carlos Rocha, un angoleño negro—, y el uso de diferentes voces narrativas, demuestran un desplazamiento en relación con las narrativas coloniales que situaban únicamente a los portugueses en el centro de la escena. De este modo, se reinterpreta la ideología narrativa colonial que coloca al imperio portugués como centro.
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