Cruzando as fronteiras do preconceito e da xenofobia: o direito de todos como iguais

Resumo

A história mostra que os colonizadores europeus, como Portugal, Espanha, França, Inglaterra e Holanda, deixaram cicatrizes profundas em países africanos, asiáticos e também em países da América Latina, usurpando suas riquezas, impondo suas línguas e, quando percebiam a inexistência de outras coisas para explorar, retornavam, ignorando completamente suas colônias. Não há legislação eficiente, nem internamente nem internacionalmente, o que existe são recomendações, e o que não é a Lei não é necessário cumprir, pelo menos aos olhos dos desinteressados. É fundamental discutir a migração e o asilo ignorando qualquer vantagem histórica que seja alegada, tomando todos por iguais, não utilizando unilateralmente a vitória em uma guerra da qual muitos mais participaram, a fim de assumir o controle dos órgãos decisórios. O artigo analisa as relações humanas, as desigualdades sociais, as violações dos direitos humanos, ressaltando o aspecto da xenofobia e do preconceito e conclui com a necessidade de ampliar a perspectiva de busca da igualdade de direitos e deveres para todos, no quantitativo de suas condições. Para isso, utiliza-se o método hipotético-dedutivo de abordagem e o método de procedimento monográfico, com técnicas de pesquisa bibliográfica e documental.