O Cancioneiro de Clínia: epigramas amorosos de Jean Visagier em tradução poética

Autores

  • Ricardo da Cunha Lima USP

DOI:

https://doi.org/10.34019/2318-3446.2020.v8.30084

Palavras-chave:

epigrama, Renascimento, literatura neolatina, dístico elegíaco

Resumo

Jean Visagier, membro do círculo humanístico de Lyon, publicou quatro obras em latim, dedicadas ao gênero epigramático, entre os anos de 1536 e 1538. Obediente às normas clássicas do epigrama, compôs a grande
maioria deles em dístico elegíaco. A temática é muito variada, como é característico no gênero. Deixando de lado os epigramas encomiásticos e vituperiosos, a presente tradução se concentra em um conjunto de 30 epigramas amorosos, nos quais aparece como personagem central uma puella, chamada Clínia, que serve para representar as mais diversas cenas do relacionamento amoroso, tal como na elegia erótica romana. A forte tradição da Antiguidade, por outro lado, também é modulada por conceitos trovadorescos e petrarquistas. A tradução foi feita em versos metrificados. No caso do dístico elegíaco, optou-se por um dístico composto por um verso dodecassílabo e um decassílabo.

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Publicado

2020-07-02

Como Citar

DA CUNHA LIMA, R. O Cancioneiro de Clínia: epigramas amorosos de Jean Visagier em tradução poética . Rónai – Revista de Estudos Clássicos e Tradutórios, [S. l.], v. 8, n. 1, p. 50–70, 2020. DOI: 10.34019/2318-3446.2020.v8.30084. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/ronai/article/view/30084. Acesso em: 23 nov. 2024.

Edição

Seção

Traduções