Reescrita do mundo e de si: uma análise de Comment peut-on être français ? de Chahdortt Djavann.

Authors

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-0836.2024.v28.46122

Keywords:

PALAVRAS-CHAVE: Literatura-mundo. Chahdortt Djavann. Autoficção. Escritas de si.Migrações linguístico-literárias.

Abstract

ABSTRACT: The end of the 20th century witnessed the strengthening of themes such as subjectivity and multiculturalism in aesthetics and literary criticism. In contrast to this process, the littérature-monde movement sought to renew globalizing concepts in writing and challenge rigid notions of identity, with its main proponents being writers who use the French language. Based on this context, this article aims to analyze the novel Comment peut-on être français ? (2006) by the Iranian-born author Chahdortt Djavann, situating it within the defense of littérature-monde, but also relating it to the new debates on subjectivity and self-writing (Klinger, 2006) that emerge in the 21st century.By connecting littérature-monde and biographical elements, the text ultimately raises questions and possible answers about identity and the disjunction between author, narrator, and character in the writing of Comment peut-on être français ?, presenting subjective and universal as spaces of indefinition, absence, and contact in the novel (Alvares, 2007).

KEYWORDS: World Literature. Chahdortt Djavann. Autofiction. Self-writing. Linguistic-Literary Migrations.

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Author Biography

Ana Carolina dos Santos Lebre, Universidade de São Paulo

Graduada e licenciada em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (2020), atualmente é graduanda em Letras (Francês) pela mesma universidade e bolsista CNPq com o projeto "O universal e o subjetivo: literatura-mundo e auto-ficção em Comment peut-on être
français ? de Chahdortt Djavann, sob orientação da Profa.Dra Claudia Amigo Pino. Já atuou como monitora PEEG (2015) e foi bolsista do Programa de Cultura e Extensão do Museu Republicano de Itu-MP/USP (2015). Foi também pesquisadora de Iniciação Científica CNPq, sob orientação da Dra. Vírginia de Almeida Bessa (IEB-USP), com a pesquisa "Uma sociedade do espetáculo em São Paulo? Teatro Musicado, Sociedade e Cultura na capital paulista (1914-1934)", e estagiária no Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB), integrando o projeto audiovisual "Como Pensar o Brasil Hoje" e o Laboratório Interdisciplinar do Instituto (LABIEB).Durante a graduação em História, participou de dois programas de mobilidade acadêmica internacional. Com o auxílio do Programa de Bolsas Luso-Brasileiras do Santander Universidades, passou um semestre na Universidade Autônoma de Lisboa em 2018. Em 2019, concluiu um segundo intercâmbio na Université Lumière Lyon II, na França. Publicou seu primeiro artigo em 2018 na revista de graduação Epígrafe, abordando as perspectivas de tempo na escrita de Vladimir Maiakovski.Atua também como professora autônoma de francês na Aliança Francesa de São Paulo e na escola de idiomas ELFE, com interesse no ensino de FLE e nas literaturas de expressão em língua francesa.

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Published

2024-12-30