QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS E PROFESSORES DE QUÍMICA
REFLEXÕES PARA UMA PRÁTICA ANTIRRACISTA
DOI:
https://doi.org/10.34019/2447-5246.2022.v27.37660Resumo
Discutir e refletir sobre os saberes plurais que constituem o professor de Química nos possibilita descortinar limitações em sua prática profissional que podem desencadear situações de racismo velado. O objetivo deste artigo é tecer reflexões sobre a necessidade de um olhar mais atento para a formação do professor de Química que não contribui para uma prática antirracista em sala de aula. Para tal, a partir de um itinerário de discussão com perfil de ensaio, em um primeiro momento são apresentados aspectos que fomentam a reprodução de uma prática racista e opressora. E para um segundo momento são evidenciados possíveis caminhos para a necessária transformação do ensino de Química sobre este tema. O discurso pedagógico dos professores de Química não deve perpassar somente pelas disciplinas, conceitos e saberes escolares. É importante evidenciar a questão racial na sua completude, abarcando a condição socioeconômica dos negros, seu pertencimento étnico, valores de gênero, sua cultura. O processo de consolidação de uma prática antirracista na educação brasileira e no ensino de Química ainda ocorre de maneira incipiente. Porém, cabe ressaltar que mesmo não sendo uma tarefa fácil, é importante a implementação de ações, práticas pedagógicas, pesquisas que evidenciem o protagonismo negro e descolonizem as mentes e os currículos de Ciências/Química, tendo como desdobramento uma prática docente em Química antirracista.
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