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VISUALIDADES CAMPONESAS COMO AÇÃO ESTÉTICO-EDUCATIVA
DOI:
https://doi.org/10.34019/2447-5246.2025.v30.46944Resumen
Este ensaio parte de inquietações acerca das visualidades camponesas, conceito proposto na investigação de doutorado de um dos autores. Em localidades que distam dos grandes centros urbanos e onde se dá a luta pela terra, as visualidades podem assumir um caráter estético-educativo que tangencia mecanismos de poder. Nesse sentido, o objetivo deste manuscrito é contribuir com discussões acerca de fenômenos visuais no assentamento Zumbi dos Palmares (RJ), um território camponês situado na região norte do estado do Rio de Janeiro. Circunscritos ao contexto brasileiro das disputas por direitos básicos como arte, cultura e educação, os fenômenos visuais nesse lugar poderiam desobedecer ao imaginário construído sobre a vida no campo como conformada e subalternizada. Propõe-se, portanto, um diálogo teórico-conceitual entre as áreas do Ensino e da Cultura Visual, junto a uma proposta metodológica participativa para a coleta e análise de dados. Os enlaces entre teoria e empiria orientaram a discussão que propõe leituras imagéticas realizadas com os partícipes da investigação. Os resultados apontam que, embora o campo se origine da luta, por outro, a estética experienciada no campo mobiliza a reação, desobedece às afirmações da vida no meio rural como atrasada e desestabiliza discursos dominantes.
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