ESCRITA ORTOGRÁFICA
UM ESTUDO A PARTIR DAS DIFICULDADES DE APREENSÃO DO SISTEMA DE ESCRITA
DOI:
https://doi.org/10.34019/2447-5246.2025.v30.46950Resumen
Escolas com marcas étnicas pelo idioma, saberes e modo de operar se proliferaram tanto no Brasil como na Argentina no fim do século XIX e início do XX, período que coincide com numerosas e sucessivas migrações internacionais. No caso do Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul (RS), há o estabelecimento de escolas em pequenas propriedades nas colônias criadas para esse fim, havendo um predomínio das migrações italianas. Na Argentina, em especial em Buenos Aires, as escolas italianas também marcaram presença. Essas escolas foram inspecionadas por cônsules ligados ao Ministério das Relações Exteriores desde 1870. Diante nisso, neste artigo, o objetivo é compreender políticas, produção, circulação e distribuição de livros escolares fabricados durante o fascismo para as escolas italianas no exterior, atentando para aqueles que circularam no Brasil e na Argentina, com um recorte analítico para o Rio Grande do Sul e Buenos Aires. Analisamos o período entre 1922 e 1938, com especial atenção aos livros produzidos por Giuseppe Fanciulli. O referido autor e jornalista foi uma referência para a literatura infantojuvenil do período na Itália. A partir da História da Educação e da História Cultural, foi realizada a análise documental histórica de leis, correspondências, relatórios de cônsules, fotografias, livros escolares escritos por Fanciulli e jornais. A rede consular era responsável pela recepção e distribuição de materiais escolares (predominantemente livros) e por fornecer subsídios financeiros aos professores, ou seja, esses subsídios eram enviados da Itália para países como Brasil e Argentina. Com o fascismo, intensificou-se a organização e a atenção às escolas por parte da Itália, bem como o envio de livros, sendo as obras de Fanciulli um destaque. No Brasil e na Argentina os livros de Franciulli produziram poucos efeitos.
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