CAROLINA MARIA DE JESUS: VOZ E ESCRITA DECOLONIAL QUE REESCREVEM A FAVELA, NA OBRA QUARTO DE DESPEJO, (1960)

Autores

  • Macksa Raquel Gomes Soares Universidade Federal da Paraíba
  • Déborah Alves Miranda Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.34019/1983-8379.2022.v15.39377

Resumo

Este estudo parte da obra Quarto de Despejo: diário de uma favelada (1960), de Carolina Maria de Jesus para discutir a escrita periférica, feminina e decolonial da referida autora, visto que esta produz discursos que revalidam sua subjetividade e identidade, ao mesmo tempo que, reivindicam seu lugar de escrita, de voz dentro da academia e igualmente rompem com as amarras da ferida colonial que desumaniza os corpos. Partindo dessa perspectiva, alguns aportes teóricos são importantes para estabelecer este diálogo como, Bell Hooks (2019), Djamila Ribeiro (2019), Grada Kilomba (2019), María Lugones (2014), dentre outras/os aqui referenciados. O diário descrito pela autora traz ao bojo algumas problemáticas, dentre estas, a dor da fome, as desigualdades do povo miserável da favela do Canindé, em São Paulo. Uma escrita literária que rasura e promove novos olhares e perspectivas ao cânone brasileiro.

 

 

Palavras-chave: Carolina Maria de Jesus; Quarto de Despejo; Escrita periférica; Escrita decolonial; Literatura feminina.

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Biografia do Autor

Macksa Raquel Gomes Soares, Universidade Federal da Paraíba

Doutoranda em Letras pela Universidade Federal da Paraíba.

Déborah Alves Miranda, Universidade Federal da Paraíba

Doutoranda em Letras pela Universidade Federal da Paraíba. 

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Publicado

2023-04-13

Como Citar

GOMES SOARES, M. R.; ALVES MIRANDA, D. . CAROLINA MARIA DE JESUS: VOZ E ESCRITA DECOLONIAL QUE REESCREVEM A FAVELA, NA OBRA QUARTO DE DESPEJO, (1960) . DARANDINA REVISTELETRÔNICA, Juiz de Fora, v. 15, n. 2, 2023. DOI: 10.34019/1983-8379.2022.v15.39377. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/darandina/article/view/39377. Acesso em: 23 abr. 2024.