Pensando em uma Antropologia do Consumo do Turismo
Palavras-chave:
Turismo, Significado Cultural, Antropologia do Consumo, SouvenirResumo
Os objetos comunicam, eles são cheios de signifi cados culturais que são transferidos para o indivíduo através de rituais de troca, posse, cuidados pessoais; e desapropriação, como bem destaca McCracken (2007). Ancorado em proposições de pesquisa anterior, tenta-se reiterar a apropriação ao Turismo do modelo de estrutura e movimentação do signifi cado cultural proposto por McCracken. Itera-se, no entanto, que este artigo tem como objetivo fi nal discutir a pertinência de uma possível Antropologia do Consumo de Turismo
Downloads
Referências
BARBOSA, L. Sociedade de consumo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.
BARBOSA, L.; CAMPBELL, C. O estudo do consumo nas ciências sociais contemporâneas. In: BARBOSA, L.;CAMPBELL, C. Cultura, consumo e identidade. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. p. 21-44
BÄRENHOLDT, J.; HALDRUP, M; LARSEN, J.; URRY, J. Performing tourist places. Aldershot: Ashgate, 2004.
BARROS, Carla P. “Hierarquia, escassez e abundância materiais: um estudo etnográfico no universo de consumo das empregas domésticas.” In: Antropologia do consumo: casos brasileiros, por (Org.) MIGUELES, C. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007. p. 101-130
BAUDRILLARD, J. La sociedad de consumo. Madrid: Siglo XXI, 2009.
BOURDIEU, P. A distinção: crítica social do julgamento. São Paulo; Porto Alegre: Edusp; Zouk, 2007. ______. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
BRUNER, E. M. The Ethnographer / Tourist in Indonesia. In: ALLCOCK, J.; BRUNER, E. M.; LANFANT, M.-F. (orgs.). International Tourism: Identity and Change, Anthropological and Sociological Studies. London: Sage Publications, 1995.
CARPENTER, E. Oh, what a blow that phantom gave me! New York: Holt, Rinehart and Winston, 1973.
CASTRO, C. Narrativas e imagens do turismo no Rio de Janeiro. In: VELHO, G. Antropologia urbana: cultura e sociedade no Brasil e em Portugal. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. p. 80-87.
DOUGLAS, M.; ISHERWOOD, B. O mundo dos bens: para um antropologia do consumo. Rio de Janeiro: UFRJ, 2004.
ELLIOT, A.; URRY, J. Mobile Lives. London: Routledge, 2010.
FREIRE-MEDEIROS, B.; CASTRO, C. A cidade e seus souvenires: o Rio de Janeiro para o turista ter. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, v. 1 de 2007:
FREIRE-MEDEIROS, B. Gringo na laje: produção, circulação e consumo na favela turística. Rio de Janeio: Editora FGV, 2009.
FREITAS, J. Estrutura e movimentação de significado cultural no turismo. Anais do V Encontro de Hospitalidade e Turismo. Niterói, 2013.
GRABURN, N. H. H. Tourism: The sacred journey. In: SMITH, V. Hosts and Guests. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1989. p. 21-36
HALDRUP, M., e J. LARSEN. Material cultures of tourism. Leisure Studies. Vol. 25. 2006. p. 275-289.
______. The Family Gaze. Tourist Studies, (3)1. 2003. p. 23-46.
HUNTER, W. C. A typology of photographic representations for tourism: depictions of groomed spaces. Tourism management, vol. 2. 2008. p. 354-365.
KRIPPENDORF, J. Sociologia do turismo: para uma compreensão do lazer e das viagens. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1989.
LE GOFF, J. História e memória. Campinas: Unicamp, 2003.
LIPOVETSKY, G. A felicidade paradoxal: ensaio sobre aso ciedade de hiperconsumo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
MACCANNELL, D. The tourist: a new theory of leisure class. Berkelry: University of California Press, 1999.
MARTONI, R. M. Trabalho produtivo no turismo e as aventuras laborativas do “cortês trabalhador”. Espaço & Geografia, 2012. p. 49-89.
PHILO, C. More words, more worlds: reflections on the ‘cultural turn’ and human geography. In: COOK, I.; CROUCH, D.; NAYLOR, S.; TAYLOR, J. Cultural turns/geographical turns. London: Prentice Hall, 2000. p. 26-53 PRATT, M. L. Os olhos do Império: relatos de viagem e transculturação. Bauru: Editora da Universidade do Sagrado Coração, 1999.
ROCHA, E. P. G. Magia e capitalismo: um estudo antropológico da publicidade. São Paulo: Brasiliense, 1985.
SELWYN, T. The tourist image: myths and myth making in tourism. London: John Wiley and Sons, 1996.
TRESIDDER, R. Tourism and sacred landscapes. In: CROUCH, D. Leisure/Tourism geographies: practices and geographical knowledge, London: Routledge, 1999. p.137-148.
VEBLEN, Thorstein. A teoria da classe ociosa. São Paulo: Nova Cultural, 1988.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Todo o conteúdo desta revista (ABET), entre 2011 e 2018, foi licenciado por Creative Commons, Atribuição Não Comercial / Sem Derivações / 4.0 / Internacional (CC BY-NC-ND 4.0). A partir de 2019, o tipo de licença que a revista passou a adotar é Creative Commons 4.0 / Internacional (CC BY 4.0).
Portanto, os autores concordam que as obras publicadas nesta revista estão sujeitas aos seguintes termos:
1. A Universidade Federal de Juiz de Fora, por meio do seu Observatório Econômico e Social do Turismo (OEST), aqui denominado como o editorial, conserva os direitos patrimoniais (direitos autorais) das obras publicadas.
© Observatório Econômico e Social do Turismo (OEST), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), 2019.
2. Pode-se copiar, usar, difundir, modificar, transmitir, expor publicamente, e inclusive usar para fins comerciais, desde que: i) seja citada a autoria e a fonte original de sua publicação (revista, editorial e URL da obra); ii) seja mencionada a existência e as especificações desta licença de uso.
POLÍTICA DE PRIVACIDADE
Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.









