v. 4 n. 1 (2020)
Artigos regulares

Do Sol à Amazônia: uma reflexão sobre hidrelétricas e análise das práticas de energia solar no Rio Tapajós

Lindon Johnson Pontes Portela
Universidade Federal do Oeste do Pará | Santarém, Pará - Brasil
Biografia
Joelma Viana dos Santos
Universidade Federal do Oeste do Pará | Santarém, Pará - Brasil
Biografia
Capa Verde escrito Revista Internacional de Direitos Humanos e Empresas, 2020 Volume 04

Publicado 2020-01-30

Palavras-chave

  • Energia Descentralizada,
  • Sensibilização,
  • Educação Ambiental,
  • Geração de Energia Fotovoltaica

Como Citar

Portela, L. J. P., & Santos, J. V. dos. (2020). Do Sol à Amazônia: uma reflexão sobre hidrelétricas e análise das práticas de energia solar no Rio Tapajós. Homa Publica - Revista Internacional De Derechos Humanos Y Empresas, 4(1), e:058. Recuperado de https://periodicos.ufjf.br/index.php/HOMA/article/view/30501

Resumo

O artigo pretende analisar notícias sobre o uso de energia solar na bacia do rio Tapajós, mostrando ações de uma energia mais limpa, justa e descentralizada em comunidades ribeirinhas, indígenas e na periferia da cidade, bem como fazer uma reflexão teórica sobre a construção de hidrelétricas na Amazônia e contextualizar a relevância do uso de energia solar descentralizada no Brasil. O bioma amazônido sempre foi considerado como um local de gigantescas reservas de matéria-prima com potencial de geração de bens para todo o mundo, seja pelos recursos minerais, energéticos e de plantio de monoculturas. Foram selecionados 7 artigos de notícias sobre a temática de energia solar no rio Tapajós, que têm como objetivo sensibilizar pessoas para uma nova energia matriz energética por meio da educação ambiental. Nota-se a priori que as iniciativas de energia solar na bacia do Tapajós são realizadas por três organizações, duas Organizações Não Governamentais – ONGs e um Movimento Social localizado na cidade de Santarém-PA. No entanto, incentivar a energia solar é pensar em questões econômicas, especialmente nos estados do Norte que mesmo fornecendo grande energia para o Sudeste, ainda paga a energia mais cara do Brasil. Pensar no assunto de geração de energia decentralizada e mais limpa é falar de um novo modelo energético mais justo, proporcionando mais equidade social, bem como abrir espaço para inciativas de uma economia solidária em rede por organizações da sociedade civil.

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