Infâncias fantasmáticas

o cronotopo dos rincões

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1984-5499.2022.v24.36897

Palavras-chave:

Imagens sobreviventes, Cronotopo, Preventórios, Infâncias

Resumo

O presente texto busca introduzir os aportes teóricos dos estudos filosóficos de Mikhail Bakhtin, Aby Warburg e Walter Benjamin sobre as imagens sobreviventes, ou a festa de renovação dos sentidos históricos, na busca da compreensão de uma história relativamente pouco discutida: as infâncias fantasmáticas das crianças filhas e filhos de pais tuberculosos, no início do século XX. Parte de uma pesquisa em andamento, os relatos introdutórios chamam a atenção para a existência de histórias invisibilizadas de crianças, no Brasil e em Portugal, que devem ser trazidas à pesquisa.

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Biografia do Autor

Marisol Barenco, Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense

Possui graduação em Pedagogia pela Universidade Católica de Petrópolis (1990),Mestrado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (1998) e Doutorado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2003). Atualmente é professora associada da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Infantil e Alfabetização, atuando principalmente nos seguintes temas: Filosofia da Linguagem, Psicologia da Educação, Educação Infantil, Alfabetização e Estudos Bakhtinianos. Coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas ATOS UFF, onde desenvolve estudos relacionados ao Círculo de Bakhtin.

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Publicado

2022-07-29