Essa não é uma conversa fácil!

Infâncias e cronotopos: os laboratórios de aprendizagem como espacialização do saber

Autores

  • Ana Lúcia Adriana Costa e Lopes Universidade Federal Fluminense/ Niterói - Secretaria Municipal de Educação - JF

DOI:

https://doi.org/10.34019/1984-5499.2022.v24.37234

Palavras-chave:

Filosofia da linguagem

Resumo

É com os pressupostos da Geografia da Infância que entramos nesta conversa, apresentando, neste texto, os espaços de aprendizagens constituídos que são vivenciados nas instituições educativas pelas crianças que não conseguem aprender na temporalidade: os laboratórios de aprendizagem. Para Bakhtin, esses espaços tempos valorados pelos sujeitos são cronotopos, termo que usarei durante esta nossa conversa. Digo conversa, pois é o gênero discursivo que uso como estratégia metodológica com potencialidade para escutar as enunciações das crianças e como minha forma de enunciar. É no cotejo das enunciações presentes nas conversas com autores, com a teoria bakhtiniana, com as crianças e com outros textos relevantes, que vamos compreendendo os sentidos produzidos nesta escritura e a dimensão da espacialização do saber das crianças nos cronotopos que apresentaremos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ana Lúcia Adriana Costa e Lopes, Universidade Federal Fluminense/ Niterói - Secretaria Municipal de Educação - JF

Possui graduação em Psicologia, licenciatura em Psicologia da Educação pelo Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (1996), mestrado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (2006) e doutorado em Educação pela Universidade Federal Fluminense (2018). Participou do PDSE - Programa Doutorado Sanduiche no Exterior- estágio doutoral na Univesité Cergy-Pontoise (Paris/França) no primeiro semestre de 2017. É integrante do ATOS- Grupo Bakhtiniano de Estudos e Pesquisa e do Grupo de Pesquisas e Estudos em Geografia da Infância. Atuou na Supervisão de Pesquisa e Linguagem em Educação, e na Supervisão de Atenção a Educação na Diversidade. Atualmente é Gerente do Departamento de Educação Infantil da Secretaria de Educação de Juiz de Fora DEI/SE/PJF. Tem experiência e docência na área de Educação em interface com a Psicologia atuando, principalmente, nos seguintes temas: formação de professor, infância, alfabetização, aprendizagem e atendimento especializado e "Pesquisa com".

Referências

BAKHTIN, Mikail. Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. São Paulo: Hucitec, 2014.

JUIZ DE FORA. Projetos curriculares. Secretaria de Educação, 2006.

LOPES, Ana Lucia adriana Costa e. Um novato lá na sala, tem que levar ele também, tia. Escreve tudo agarrado! A escuta das enunciações sobre o aprender nas conversas com crianças. Tese (Doutorado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal Fluminense, Niteroi, 2018.

LOPES, Jader Janer Moreira; FERNANDES, Maria Lídia Bueno. A criança e a cidade: contribuições da Geografia da Infância. Educação, Porto Alegre, v. 41, n. 2, p. 202-211, maio/ago. 2018.

LOPES, Jader Janer Moreira; VASCONCELLOS, Tânia de. Geografia da infância: reflexões sobre uma área de pesquisa. Juiz de Fora: FEME, 2005. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1Lnx-0m52HBcjKZiZISp_I4E4V6X4nGsB/view Acesso em: 28 fev. 2022.

MOTTA, Flavia Miller Naethe. De crianças a alunos: transformações sociais na passagem da educação infantil para o ensino fundamental. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 37, n. 1, p. 157-173, jan./abr. 2011.

SANTIAGO, Mylene Cristina. As múltiplas dimensões de inclusão e exclusão nos laboratórios de aprendizagem. Juiz de Fora: Editora UFJF, 2013.

Downloads

Publicado

2022-07-29