A voz do texto poético e a androginia sob a ótica da écriture féminine: um diálogo entre Virginia Woolf e Hélène Cixous

Autores

  • Mariana Muniz Pivanti Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-0836.2022.v26.38061

Resumo

O presente texto investigará como a questão da androginia em Virginia Woolf e a écriture féminine de Hélène Cixous convergem no que diz respeito à vocalidade e aos sons que penetram o texto poético. O texto recorrerá à noção de chora materna da filósofa Adriana Cavarero para relacionar o prazer vocálico à figura materna, e defenderá que esse traço materno e ancestral permanece no inconsciente adulto através de sons indomados. Assim, o texto poético consegue engendrar um sujeito andrógino e desestabilizar as regras do discurso patriarcal.

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Biografia do Autor

Mariana Muniz Pivanti, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Doutoranda em Literaturas de Língua Inglesa pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Mestre em Literaturas de Língua Inglesa e Graduada (Bacharelado e Licenciatura) em Letras Inglês/Literaturas pela UERJ. No Mestrado, desenvolveu pesquisa sobre a relação entre a androginia de Virginia Woolf e o conceito de écriture féminine de Hélène e, no Doutorado, trabalha escrita de vida e ficção nas obras das mesmas autoras.

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Publicado

2022-09-15

Edição

Seção

Dossiê Virginia Woolf e Jane Austen: Leituras Centenárias