ABRINDO A CAIXA DE PANDORA: O ENSAIO COMO EXORBITÂNCIA

Autores

  • Emílio Maciel

DOI:

https://doi.org/10.34019/1982-0836.2020.v24.33063

Resumo

Reflexão sobre os limites e possibilidades do ensaio como forma,  esse artigo aborda as tensões entre, de um lado, o inacabamento estrutural inerente ao gênero – marcado pelo incansável compromisso em colocar em questão suas próprias premissas – , e, de outro, os constrangimentos institucionais usualmente associados à escrita acadêmica, cujas convenções e superstições, de um modo geral, operam como uma espécie de mecanismo defensivo contra a ameaça anti-fundacionista da tradição ensaística.   

Palavras-chave: Ensaio. Instituição. Leitura. Contexto. Transferência.

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Biografia do Autor

Emílio Maciel

Doutor em Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e professor de Teoria Literária no Departamento de Letras da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Publicou textos sobre autores como Giacomo Leopardi, Silviano Santiago, Charles Baudelaire, Almeida Garrett, Bob Dylan, Clarice Lispector, entre outros. Participou recentemente da coletânea “Literatura mineira: 300 anos”, com o ensaio “Os bens e o sangue: o romance em Minas, entre a mobilidade e o imobilismo”.

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Publicado

2020-12-21

Edição

Seção

Estéticas da vida acadêmica