Fatores para o status de ser doador de medula óssea em cidade médio porte
DOI:
https://doi.org/10.34019/1982-8047.2021.v47.34072Palabras clave:
Medula óssea, Transplante de medula óssea, Doadores de TecidosResumen
Introdução: Transplante de medula óssea é o tratamento primordial para algumas doenças que comprometem a medula óssea (MO). Atualmente, o número de cadastrados para doação de MO é crescente, mas ainda está aquém do ideal. Objetivo: Avaliar os principais motivos que levam à decisão de se cadastrar ou não para doação de MO com o intuito de aumentar a adesão ao cadastro no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Metodologia Material e Métodos: Pesquisa quantitativa e descritiva realizada na cidade de Juiz de Fora, com a aplicação de questionário, em uma amostra de 448 moradores, entre 18 e 55 anos, sem afecções que contraindicam a doação. O questionário foi elaborado pelos autores com base em uma revisão bibliográfica minuciosa. Foram avaliadas variáveis demográficas e barreiras para o cadastro para ser doador de MO. Resultados: Entre os entrevistados, a média de idade foi de 32,6 anos, sendo 50,2% do sexo feminino, 52,6% brancos, 51% com renda de 1 a 3 salários e 55% com ensino médio completo. Dentre eles, 89,7% declararam não serem cadastrados como doadores de MO. Concluiu-se que os mais velhos têm 3,39 mais chances de se cadastrarem, enquanto os não brancos têm 55,1% menos chances de se cadastrarem. Conclusões: O fator que contribui para a baixa adesão ao cadastro em nosso meio é, principalmente, a falta de informação. Ademais, a informação por meio da mídia e as campanhas de doação de MO pelos setores de saúde são alguns dos fatores que esclareceriam a população sobre o tema, influenciando, assim, o cadastro.
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