Prevalência de enterobactérias produtoras de Klebsiella pneumoniae carbapenemase em culturas de vigilância epidemiológica em unidade de terapia intensiva de um hospital de ensino de Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.34019/1982-8047.2017.v43.2744Palavras-chave:
Enterobacteriaceae. Unidade de Terapia Intensiva. Vigilância EpidemiológicaResumo
O crescente aumento de bactérias multirresistentes no ambiente hospitalar e a falta de opções terapêuticas a curto e médio prazo tem se tornado um grande desafio para o controle das infecções relacionadas à assistência à saúde. As infecções por enterobactérias produtoras de Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC), vem se destacando como a de maior risco para os pacientes debilitados que internam nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). O objetivo do trabalho foi identificar a prevalência de KPC em culturas de vigilância epidemiológica de amostras de swab retal de pacientes internados nas UTI´s adulto, neonatal e pediátrica de um Hospital de Ensino de Minas Gerais, no período de janeiro a julho de 2014. Realizou-se um estudo transversal descritivo retrospectivo onde os dados foram analisados a partir dos registros dos livros do laboratório de microbiologia do hospital. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa número do parecer 948.342. Foram analisadas 422 amostras de swab retal, sendo que 367 (86,9%) eram provenientes das UTIs adulto e 55 (13%) da UTI neonatal e pediátrica. Foram positivas para KPC 31 (7,3%) das quais 21 eram da UTI adulto e 10 da UTI neonatal e pediátrica. Das 31 culturas positivas para KPC uma (3%) foi em Escherichia coli, quatro (13%) em Enterobacter sp e 26 (84%) em Klebsiella pneumoniae. A detecção laboratorial de enterobactérias produtoras de KPC exprime a importância das culturas de vigilância epidemiológica na rotina como medida de prevenção e controle da disseminação desses microrganismos multirresistentes, principalmente nas UTIs.
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Referências
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