Faces de Clio

O racismo estrutural se manifesta em todas as esferas da nossa sociedade e sua ruptura ainda se apresenta como um grande desafio. A manutenção de privilégios e do sistema econômico são as principais barreiras para o fim da violência física e simbólica contra grupos e indivíduos no Brasil, sobretudo, negros e indígenas. Enraizado em nossa cultura, o racismo e a negação de sua existência fazem parte do cotidiano brasileiro, que inventou formas específicas para manutenção da discriminação, como o mito da democracia racial. Neste dossiê, organizado por Dalila Varela Singulane e Nilciana Alves Martins, doutorandas e editoras-chefes da Revista Faces de Clio, os textos problematizam as manifestações do racismo, como também traçam novos caminhos de combate e ruptura por meio do pensamento decolonial e antirracista.

Imagem da capa: Cristo Negro (1955). Abdias Nascimento. IPEAFRO.