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Racismo: história, cultura e ruptura

O racismo estrutural se manifesta em todas as esferas da nossa sociedade e a ruptura com o pensamento colonial de hierarquização dos grupos humanos, de acordo com sua etnia, ainda se apresenta como um grande desafio. A manutenção de privilégios e do sistema econômico são as principais barreiras para o fim da violência física e simbólica contra grupos e indivíduos, sobretudo, negros e indígenas. Enraizado em nossa cultura, o racismo e a negação de sua existência fazem parte do cotidiano brasileiro, que inventou formas específicas para manutenção da discriminação, sendo sua base o mito da democracia racial. Neste dossiê, a Faces de Clio objetiva a publicação de pesquisas que problematizam as manifestações do racismo, como também os novos caminhos de combate e ruptura por meio do pensamento decolonial e antirracista, como também legislações de reparação histórica.

Sugestões de eixos temáticos:

  • Racismo recreativo;
  • Problematização do patrimônio cultural e monumentos;
  • Grupos supremacistas brancos;
  • Antirracismo e decolonialidade;
  • Lei n°12.711/2012 (lei de cotas);
  • Ensino de História;
  • Lei n°10.639/2003 (História e Cultura Afro-Brasileira);
  • Redes sociais e a disseminação do racismo;
  • Feminismo negro;
  • Necropolítica.