PRIVAÇÕES NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR PARA EDUCAR NA DIVERSIDADE

O CASO BRASILEIRO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/2447-5246.2025.v30.45908

Resumo

A equidade e a inclusão educacional são pilares para a promoção da qualidade dos sistemas educacionais e o seu alcance pode ser pensado sob diferentes aspectos incluindo, entre outros fatores, a atuação do docente nas salas de aula, um espaço plural com diferentes grupos sociais, culturais e étnico-raciais. Esta realidade, portanto, traz a necessidade de o docente conhecer e saber atuar frente a demandas relacionadas à diversidade o que implica em um constante olhar para sua formação inicial e continuada. Assim, como forma de contribuir para esta discussão, o presente estudo estima as privações na formação docente no Brasil para educar na diversidade. Para isso, são utilizados os dados da Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Talis – Teaching and Learning International Survey), de 2018 e faz-se uso da metodologia de Alkire e Foster (2009), seguindo semelhante adaptação feita em Oliveira e Fajardo (2023), o que permite identificar a intensidade das privações.  Os resultados mostram que 40% dos docentes enfrentam privações em mais de oito dos dezesseis indicadores selecionados para esta análise. Os piores resultados referem-se aos indicadores da dimensão “desenvolvimento profissional” e o percentual de docentes com maiores privações são os que atuam no Ensino Médio.

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Biografia do Autor

Erika Capelato, UNESP

Possui graduação em Matemática pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP (2000), mestrado em Matemática pela Universidade de São Paulo - USP ICMC(2003), doutorado em Matemática pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar (2011) e pós-doutorado em Probabilidade e Estatística Aplicada pelo ICMC USP (2022). Atualmente é professora Livre-Docente na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP - Campus Araraquara, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Matemática em Rede Nacional - PROFMAT (UNESP/Rio Claro) e ao Programa de Pós-Graduação em Economia (UNESP/Araraquara).

Claudete de Sousa Nogueira

É professora assistente Doutora do Departamento de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas- UNICAMP (2009) , Mestre em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho -UNESP (1998) e Graduada em licenciatura em História pela Universidade de Sorocaba. Pesquisadora associada do Centro de Estudos das Línguas e Culturas Africanas e da Diáspora Negra (CLADIN), do Laboratório de Estudos Africanos, Afrobrasileiros e da Diversidade (LEAD).Coordenadora do Grupo de pesquisa Educação das relações etnicorraciais (ERE) vinculado ao Núcleo Negro UNESP para Pesquisa e Extensão (NUPE) .Tem experiência na área de Ensino de História e Geografia, Educação e Cultura, com ênfase em Relações Etnicorraciais ,identidade , memória e formação de professores.

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Publicado

2025-02-05

Como Citar

Capelato, E., & Nogueira, C. de S. . (2025). PRIVAÇÕES NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR PARA EDUCAR NA DIVERSIDADE: O CASO BRASILEIRO. Educação Em Foco, 30(1), e30006. https://doi.org/10.34019/2447-5246.2025.v30.45908

Edição

Seção

Artigos