TRABALHO E SAÚDE
O SOFRIMENTO MENTAL DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL
DOI:
https://doi.org/10.34019/2447-5246.2023.v28.41081Resumo
Este estudo teve por objetivo analisar a prevalência de Distúrbios Psíquicos Menores (DPM) e os fatores associados, considerando as características sociodemográficas e laborais dos professores da Educação Infantil que atuam na rede municipal de Uruguaiana/RS. É um estudo descritivo, com abordagem quantitativa. Os instrumentos aplicados para a coleta de dados foram o questionário sociodemográfico e o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Participaram do estudo 123 docentes e 34,1% apresentaram sintomatologia sugestiva para DPM. Os sintomas apresentados pela maioria, indicam a presença de humor depressivo ansioso e queixas somáticas. Aspectos sociodemográficos como, renda familiar, percepção quanto a remuneração, não atingir 8 horas de sono, não fazer acompanhamento psicológico e fazer uso de psicofármacos apresentaram relação positiva para a ocorrência de sofrimento mental. O trabalho desempenhado por estes profissionais que atuam na educação infantil gera ansiedade, depressão e estresse. Por essa razão, são necessárias adoção de políticas públicas locais que assegurem ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, com características do modelo biopsicossocial, onde são considerados aspectos biológicos, mentais e sociais, visando o cuidado e o amparo em saúde mental aos docentes da educação infantil.
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