TRABALHO E SAÚDE

O SOFRIMENTO MENTAL DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Autores

Resumo

Este estudo teve por objetivo analisar a prevalência de Distúrbios Psíquicos Menores (DPM) e os fatores associados, considerando as características sociodemográficas e laborais dos professores da Educação Infantil que atuam na rede municipal de Uruguaiana/RS. É um estudo descritivo, com abordagem quantitativa. Os instrumentos aplicados para a coleta de dados foram o questionário sociodemográfico e o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). Participaram do estudo 123 docentes e 34,1% apresentaram sintomatologia sugestiva para DPM. Os sintomas apresentados pela maioria, indicam a presença de humor depressivo ansioso e queixas somáticas. Aspectos sociodemográficos como, renda familiar, percepção quanto a remuneração, não atingir 8 horas de sono, não fazer acompanhamento psicológico e fazer uso de psicofármacos apresentaram relação positiva para a ocorrência de sofrimento mental. O trabalho desempenhado por estes profissionais que atuam na educação infantil gera ansiedade, depressão e estresse. Por essa razão, são necessárias adoção de políticas públicas locais que assegurem ações de promoção da saúde e prevenção de doenças, com características do modelo biopsicossocial, onde são considerados aspectos biológicos, mentais e sociais, visando o cuidado e o amparo em saúde mental aos docentes da educação infantil.

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Biografia do Autor

Lidiele Roque Bueno, Universidade Federal do Pampa

Formação em Educação Física pela Universidade Federal do Pampa (2015), especialista em Saúde Mental Coletiva (2019) por intermédio do Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde Mental Coletiva. Foi bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) e pesquisadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígena (NEABI). Mestre em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde (2021), atualmente residente de Educação Física no Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde Coletiva pela mesma instituição de ensino.

Vitória Hamdan Padilha, Universidade Federal do Pampa

Bacharela em Fisioterapia pela UNIPAMPA, campus Uruguaiana. Pós-graduada em Saúde Pública com Ênfase em Saúde da Família e Comunidade. Mestranda do Programa de Pós Graduação em Educação em Ciências da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) e pós-graduanda em Pilates pelo Instituto Golden/Porto Alegre- RS. Membro do Grupo de Estudos e Pesquisa em Promoção e Educação em Saúde (GEPPES).

Emily Letícia da Silveira Zanferari, Universidade Federal do Pampa

Fisiotapeuta formada pela Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), campus Uruguaiana. Voluntária do Núcleo de Ensino e Pesquisa de Envelhecimento (NEPE) e atualmente residente no Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Urgência e Emergência da UNIPAMPA.

Susane Graup, Universidade Federal do Pampa

Possui graduação em Educação Física - Licenciatura Plena(2004) e especialização em Atividade Física, Desempenho motor e saúde (2006), pela Universidade Federal de Santa Maria. Concluiu o mestrado em Educação Física (2008) na área de Cineantropometria e Desempenho Humano e o Doutorado em Engenharia de Produção (2012) na área de Ergonomia na Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente é professora do Curso de Educação Física, da Residência Multiprofissional em Saúde da Universidade Federal do Pampa e do Programa de Pós Graduação Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde.

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Publicado

2023-10-01

Como Citar

Roque Bueno, L., Hamdan Padilha, V., da Silveira Zanferari, E. L., & Graup, S. (2023). TRABALHO E SAÚDE: O SOFRIMENTO MENTAL DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL. Educação Em Foco, 28(1). Recuperado de https://periodicos.ufjf.br/index.php/edufoco/article/view/41081

Edição

Seção

Artigos