FORMAÇÃO CONTINUADA NO BRASIL, CHILE E CUBA
POLÍTICAS E CONCEPÇÕES
DOI:
https://doi.org/10.34019/2447-5246.2022.v27.36043Resumo
Esta pesquisa origina-se das reflexões sobre as concepções de políticas públicas de formação continuada docente na América Latina. Há uma vasta literatura que permite identificar diferentes modelos de formação continuada já consolidados e praticados no Brasil ao longo de décadas. Tais estudos indicam que as políticas relativas à formação docente sofreram influência direta de organismos internacionais e de diversas concepções teórico-metodológicas no decorrer da história. Nesse sentido busca-se compreender as concepções e os princípios que constituem as políticas de formação continuada para professores da Educação Básica entre Brasil, Chile e Cuba. Como caminho metodológico, realizou-se uma revisão de literatura integrativa com a finalidade de entender as teorias, os pensamentos e as pesquisas que definem as políticas públicas de formação de professores, com base na perspectiva de formação continuada em Freitas (1999) e Curado Silva (2008; 2011; 2018). Para análise, foram utilizados, inicialmente os relatórios da UNESCO intitulados “A UNESCO e a Educação na América Latina e Caribe 1987-1997” (1998) e “Antecedentes y Criterios para la Elaboración de Políticas Docentes em América Latina y el Caribe” (2013). A partir dessa leitura foram elencados textos que discutem as políticas de formação nos países comparados. A análise dos escritos nos permite destacar que existem lacunas nos documentos que tratam sobre a realidade cubana. Também nos permite perceber a influência dos organismos internacionais na tessitura de caminhos para as políticas de formação de professores nos países latino-americanos, principalmente no que concerne a uma educação para o mercado de trabalho e pautada na prática de sala de aula.
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