AS PRESCRIÇÕES HIGIENISTAS DE LEITURA E ESCRITA PARA A ESCOLA: 1917-1950
DOI:
https://doi.org/10.22195/2447-52462017019786Palavras-chave:
Discurso Médico, Leitura, Escrita, Higiene Escolar.Resumo
Este texto objetiva dar visibilidade a higiene como um mecanismo de transmissão de bens que pretendia formar o novo cidadão brasileiro na perspectiva da civilidade e modernidade rumo ao discurso de ordem e progresso. Apoiados na ciência positivista, os médicos higienistas legitimaram seu campo de atuação se incorporando nas escolas e inculcando novos hábitos e comportamentos na sociedade brasileira. Os médicos formados nas Faculdades de Medicina no Brasil analisaram a situação em que o país se encontrava nas primeiras décadas do século XX e utilizaram seu discurso para modificar as condições de saúde em que o Brasil se encontrava. Como a escola era o principal local de socialização, os médicos produziram uma série de prescrições higiênicas para “fiscalizar” a higienização dos meios e corrigir os corpos. O estudo enfoca as principais prescrições higiênicas recomendadas para a escola sobre a leitura e a escrita a partir de 1917 até 1950 no Brasil. Para tornar possível a discussão, utilizamos os principais manuais médicos/pedagógicos escritos por Ary Lex, José Paranhos Fontenelle e Balthazar Vieira de Mello.
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