Um exercício que faz escola: notas para pensar a investigação educacional a partir de uma experiência de formação no Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.22195/2447-524620152019629Palavras-chave:
Escola, Pesquisa educacional, Experiência.Resumo
O presente trabalho apresenta uma experiência prática de formação no campo da filosofia da educação realizada junto com Jan Masschelein (Universidade Católica de Louvain); Wim Cuyvers, Jorge Larrosa (Universidade de Barcelona) e Maximiliano López (Universidade Federal de Juiz de Fora), além de setenta estudantes, entre belgas e brasileiros. Situo a experiência, descrevo seu marco teórico e metodológico e analiso alguns dos trabalhos resultantes dela. O eixo central do exercício é o conceito escola, ressignificado a partir de sua etimologia, como a materialização do tempo livre (skholé). Nesse sentido, a escola compreende quatro dimensões: separação (do tempo afirmado nos campos social, econômico e político); profanação (dos sentidos socialmente consagrados ou naturalizados); atenção (que torna o mundo interessante) e amor público (pelas coisas do mundo e o mundo como tal). Depois de tecer algumas considerações sobre o valor do exercício, apresento – apenas a título de primeira elaboração sobre o tema – o conceito de escola nômade.Downloads
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Publicado
2016-04-29
Como Citar
Kohan, W. O. (2016). Um exercício que faz escola: notas para pensar a investigação educacional a partir de uma experiência de formação no Rio de Janeiro. Educação Em Foco, 20(1), 159–176. https://doi.org/10.22195/2447-524620152019629
Edição
Seção
Artigos
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