Políticas educacionais para alunos surdos
avanços, desafios e perspectivas de inclusão
DOI:
https://doi.org/10.34019/2237-9444.2025.v15.47125Palavras-chave:
Educação de surdos, Políticas públicas e educacionais, Libras e português escrito, Acessibilidade linguísticaResumo
A educação de pessoas surdas vem superando muitos desafios desde a Antiguidade e, no Brasil, um dos principais avanços ocorreu com a legalização da Língua Brasileira de Sinais (Libras) pela Lei nº 10.436/2002, uma das principais ações para consolidar e ampliar direitos educacionais e linguísticos para o acesso e a permanência em contextos escolares desde a Educação Infantil até o Ensino Superior. Este artigo se pautou em uma pesquisa bibliográfica e documental e tem como objetivo refletir sobre políticas educacionais voltadas para aprendizes surdos, ancoradas na perspectiva bilíngue de ensino (Libras e português escrito), em direitos linguísticos, identitários e culturais, na formação profissional de docentes e tradutores intérpretes e na importância de materiais didáticos adequados às demandas desse público-alvo. Como resultados, a pesquisa mostra a trajetória da educação de surdos no Brasil e suas principais abordagens de ensino e aprendizagem e os principais documentos jurídicos que amparam os direitos linguísticos e educacionais.
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