v. 1 n. 1 (2016)
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Os Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos: reflexões críticas sobre sua colocação em prática e perspectivas

Carlos López-Hurtado
Centro de Estudios Internacionales | Barcelona, Espanha
Biografia

Publicado 2016-11-30

Palavras-chave

  • Princípios Orientadores,
  • Empresa e Direitos Humanos,
  • Recursos e reparações efetivas,
  • Abusos de Direitos Humanos,
  • Nações Unidas

Como Citar

López-Hurtado, C. (2016). Os Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos: reflexões críticas sobre sua colocação em prática e perspectivas. Homa Publica - Revista Internacional De Derechos Humanos Y Empresas, 1(1), e:002. Recuperado de https://periodicos.ufjf.br/index.php/HOMA/article/view/30421

Resumo

Cinco anos depois da adoção dos Princípios Orientadores sobre as Empresas e Direitos Humanos, se faz necessária a tentativa de uma avaliação do discurso e da prática dos Estados e de outros atores, ainda que pareça muito cedo para fazê-la. Os Princípios Orientadores aspiram operar uma mudança de paradigma na atuação das empresas e na maneira como outros atores trabalham com as empresas, privilegiando perspectivas multiatores e relegando o papel do Estado. A evidência disponível no dia de hoje não permite confirmar que isto esteja de fato ocorrendo. A ênfase na aplicação dos Princípios Orientadores tem se centrado nas declarações de respaldo político e mais recentemente na medição de progresso na aplicação. Nos últimos dois anos, uma série de eventos sociais e políticos (entre eles a inauguração de um processo intergovernamental para um tratado internacional sobre empresa e direitos humanos) chamaram a atenção para o tema da responsabilização legal da empresa em casos de abusos e o acesso das vítimas a um recurso e reparações efetivas.

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Referências

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