Vol. 7 Núm. 1 (2023): Economía política de la regulación de derechos humanos en la actividad empresarial de América Latina
Artículos regulares

Alteridad del cuerpo: un diálogo entre Oyèrónké Oyewùmí y Emmanuel Levinás

RAFAEL SOARES DUARTE DE MOURA
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
Biografía

Publicado 2023-12-19

Palabras clave

  • Corporeidade,
  • Alteridade,
  • Gênero,
  • Modernidade

Cómo citar

SOARES DUARTE DE MOURA, R., & Starlet Fonseca Aires Vieira, S. . (2023). Alteridad del cuerpo: un diálogo entre Oyèrónké Oyewùmí y Emmanuel Levinás. Homa Publica - Revista Internacional De Derechos Humanos Y Empresas, 7(1), e:113. Recuperado a partir de https://periodicos.ufjf.br/index.php/HOMA/article/view/41816

Resumen

El estudio de los fundamentos teóricos de los Derechos Humanos provoca un esfuerzo epistemológico que contrapone la hegemonía occidental del conocimiento científico en la modernidad. Con una tendencia contra hegemónica, se reconoce un entramado conceptual que sirve como telón de fondo para emergentes ideas e imágenes teóricas en las cuales se desplaza el diálogo y la mezcla de saberes hacia el centro. El diálogo plural debe ser construido a partir del encuentro de saberes. Las posibilidades de estos encuentros no siempre ocurren de manera material, cuando dos o más cuerpos se reconocen y se relacionan. A los investigadores y estudiosos les corresponde el ejercicio de la imaginación. Y este es el punto de partida de este texto, en el que buscamos establecer un posible diálogo entre las contribuciones de Oyèrónké Oyewùmí y Emmanuel Levinás sobre los sentidos del cuerpo y las relaciones de alteridad. Un ejercicio que, por sí mismo, permite acceder a nuevas ramificaciones en la práctica conceptual del mundo, en la cual el encuentro de saberes y conocimientos se realiza a través de nuevas relaciones de compartición. Al unir las perspectivas de Oyewùmí y Levinás, nos vemos desafiados a repensar y ampliar nuestras concepciones de identidades, cuerpos y relaciones sociales.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

  1. ADICHIE, Chimamanda Ngozi. O perigo de uma história única. São Paulo: Companhia das Letras, 2019
  2. BASTOS, Antônio. Lévinas: influência e crítica a Husserl e Heidegger em seu pensamento. Cadernos do NEFI, vol. 2, p. 17-29, 2020.
  3. BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Tradutor: Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
  4. CAPPELLETTI, Mauro, e GARTH, Bryant. Acesso à Justiça. Porto Alegre: Sergio Antônio Fabris, 1988.
  5. CARVALHO, Victor Fernando Alves. A RESSIGNIFICAÇÃO DO JUSNATURALISMO DE John Locke a partir do capitalismo humanista. Revista de Direito, Economia e Desenvolvimento Sustentável. Belém, v.5, n. 2, p. 38 – 55, Jul/Dez. 2019.
  6. CASA-NOVA, Maria José. Direitos Humanos: da sua possibilidade teórica à sua (im)possibilidade prática numa era de naturalização das desigualdades. Revista Portuguesa de Educação, 26(2), p. 139-157, 2013.
  7. COETZEE, Azille. Feminism ís African, and other implications of reading Oyèrónké Oyèwùmí as a relational thinker. Gender and Women's Studies. 2018. Disponível em: https://riverapublications.com/assets/files/pdf_files/feminism-is-african-and-other-implications-ofreading-oyeronke-oyewumi-as-a-relational-thinker.pdf. Acessado em: 04/05/2023.
  8. COMPARATO, Fábio. A afirmação histórica dos direitos humanos. 7ª Edição. São Paulo: Saraiva, 2010.
  9. DOUZINAS, Costas. O fim dos direitos humanos. Tradutora: Luíza Araújo. São Leopoldo: Unisinos, 2009.
  10. DOUZINAS, Costas. O paradoxo dos Direitos Humanos. Tradutor: Caius Brandão. Anuário do Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Direitos Humanos/UFG, Pensar os Direitos Humanos: desafios à educação nas sociedades democráticas. v1. n.1 2011.
  11. FIGUEIREDO, Angela. Epistemologia insubmissa feminista negra decolonial. Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 12, n. 29, e0102, jan./abr. 2020.
  12. FIGUEIREDO, Angela. Epistemologia insubmissa feminista negra decolonial. Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 12, n. 29, e0102, jan./abr. 2020.
  13. GORDON, Lewis. Black Issues in Philosophy: The African Decolonial Thought of Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí. Blog of the APA (American Philosophical Association). Disponível em: https://blog.apaonline.org/2018/03/23/black-issues-in-philosophy-the-african-decolonial-thoughtof-oyeronke-oyewumi/. Tradução para uso didático por wanderson flor do nascimento. Acessado em junho de 2021.
  14. HARAWAY, Donna. O humano numa paisagem pós-humanista. Revista Estudos Feministas. v. 1 n. 2 (1993), p. 277-294. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/16064/14593. Acessado em: 19/01/2023.
  15. KHEEL, Marti. A contribuição do ecofeminismo para a ética animal. In: ROSENDO, Daniela (org.). Ecofeminismos: fundamentos teóricos e práxis interseccionais. Editora Ape’Ku, Rio de Janeiro, 2019
  16. LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos. Rio de Janeiro: Editora 34, 1994.
  17. LÉVINAS, Emmanuel. Entre nós: Ensaio sobre a alteridade. Trad. de Pergentino Stefan Privatto (coord.), Evaldo Antônio Kuiava, José Nedel, Luiz Pedro Wagner, Marcelo Luiz Pelizolli. Petrópolis: Editora Vozes, 2004.
  18. LÉVINAS, Emmanuel. Totalidade e infinito. Lisboa: Martinus, 1980.
  19. LUGONES, María. Rumo a um feminismo descolonial. Rev. Estud. Fem., Dez 2014, vol.22, no p. 935-952.
  20. MIGNOLO, Walter. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, [online], v. 32, n. 94, pp. 1-18, jun. 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbcsoc/a/nKwQNPrx5Zr3yrMjh7tCZVk/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 04/05/2023.
  21. MOURA, Rafael Soares Duarte de. A hermenêutica filosófica da alteridade: análise fenomenológica da justiça fundada na ética do amor. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Direito. Belo Horizonte: 2012.
  22. NEVES, Marcelo. A Força Simbólica dos Direitos Humanos. Revista Eletrônica de Direito do Estado, nº 4. Salvador: Instituto de Direito Público da Bahia, outubro/dezembro de 2005. Disponível em: http://www.direitodoestado.com.br/codrevista.asp?cod=63. Acesso em: 09/03/2020.
  23. OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́ . 2021. A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Trad. Wanderson Flor do Nascimento. - 1. ed – Rio de Janeiro: Editora Bazar do Tempo, 2021.
  24. OYEWÙMI, Oyèrónké. Jornada pela academia. Tradução para uso didático de Oyeronke Oyewumi: Journey Through Academe, por Aline Matos da Rocha. Revisão de Wanderson Flor do Nascimento. Disponível em: < https://filosofia-africana.weebly.com/>. Acesso em 15 de maio de 2021.
  25. OYEWÙMI, Oyèrónké. The Invention of Women: Making an African Sense of Western Gende Discourses. London: University of Minnesota Press, 1997.
  26. OYEWÙMI, Oyèrónké. Visualizando o corpo. Teorias ocidentais e sujeitos africanos. João Pessoa Novos Olhares Sociais, Vol. 1 – n. 2 – 2018. [Trad. de The invention of women – making an african sense of western gender discourses. Minneapolis: University of Minnesota Press. 1997, p. 1-30].
  27. QUIJANO, Anibal. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais, perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005.
  28. QUIJANO, Aníbal. Colonialidad y modernidad/racionalidad. Perú Indígena. 13(29), p. 11-20, 1992.
  29. ROCHA, Aline. A corporal(idade) discursiva à sombra da hierarquia e do poder: uma relação entre Oyěwùmí e Foucault. 2018. 98 f. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Filosofia (Fafil), Programa de Pós-Graduação em Filosofia – Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2018.
  30. SANTANA b, Maria Angélica, A mulher em sua subjetividade no pensamento levinasiano. Faculdade de Ciências da Religião – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Disponível em: <http://revistas.pucsp.br/index.php/ultimoandar/article/download/13183/9708>. Acesso em 14/06/2023.
  31. SANTANA, Elton da Silva. A ÉTICA DA ALTERIDADE COMO FUNDAMENTO AOS DIREITOS HUMANOS E SUA IMPORT NCIA NA EDUCAÇÃO DIANTE DO SISTEMA CAPITALISTA E TOTALITÁRIO. Revista Contemplação. ed. 22. Disponível em: https://revista.fajopa.com/index.php/contemplacao/article/download/236/255. Acesso em: 04/04/2023.
  32. SANTOS, Giselle. Os estudos feministas e o racismo epistêmico. GÊNERO, Niterói, v.16, n.2,p. 7- 32, 1.sem. 2016.
  33. STAFFORD, Tom. “This map shows what white Europeans associate with race – and it makes for uncomfortable reading”. The Conversation. Reino Unido: 02/05/2017. Disponível em: https://theconversation.com/this-map-shows-what-white-europeans-associate-with-race-andit-makes-for-uncomfortable-reading-76661. Acessado em: 11 de julho de 2021.
  34. WALSH, Catherine. Interculturalidad y colonialidad del poder. Un pensamiento y posicionamiento "otro" desde la diferencia colonial. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón (Org.). El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global . Bogotá: Siglo del Hombre -Iesco-Pensar, 2007.