Publicado 2016-11-30
Palabras clave
- Minería,
- Construccionismo ambiental,
- Conflicto socioambiental
Cómo citar
Resumen
En este artículo, argumentamos que el proceso de nacionalización de la contestación social a la minería en Brasil ha permitido el intercambio entre movimientos sociales y Organizaciones no gubernamentales (ONGs) nacionales e internacionales, y la emergencia de demandas asociadas a la violación de derechos humanos. Adoptamos una perspectiva construccionista y utilizamos métodos de análisis documental y observación participante. El análisis indica que las denuncias son dirigidas a las empresas y proyectos, mencionando el Estado como actor corresponsable y selectivamente omiso. De esta manera, deducimos que el debate sobre derechos humanos y minería en Brasil tiende a consolidar una perspectiva de violaciones corporativas.
Descargas
Citas
- ABELVIK-LAWSON, H. Sustainable development for whose benefit? Brazil’s economic power and human rights violations in the Amazon and Mozambique. The International Journal of Human Rights, v. 18, n. 7-8, p. 795–821, 2014.
- ABUYA, W. O. Mining conflicts and Corporate Social Responsibility: Titanium mining in Kwale, Kenya. The Extractive Industries and Society, v. 3, p. 485 - 493, 2016.
- ACSELRAD, H.; PINTO, R. G. A gestão empresarial do “risco social” e a neutralização da crítica. Revista Praia Vermelha, v. 19, n. 2, p. 51-64, 2009.
- AIAV. Dossiê dos impactos e violações da Vale pelo mundo. Rio de Janeiro: Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale, 2010.
- AIAV. Relatório de Insustentabilidade da Vale 2012. Rio de Janeiro: Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale, 2012.
- AIAV. Relatório de Insustentabilidade da Vale 2015. Rio de Janeiro: Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale, 2015.
- ARAGÃO, D. Responsabilidade como Legitimação: capital transnacional e governança global na Organização das Nações Unidas. 2010. (Doutorado). Instituto de Relações Internacionais, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
- BALLARD, C. Human rights and the mining sector in indonesia: a baseline study. International Institute for Environment and Development, World Business Council for Sustainable Development. London. 2001
- BEDI, H. P. Right to food, right to mine? Competing human rights claims in Bangladesh. Geoforum, v. 59, p. 248 - 257, 2015.
- BERGER, P. L.; LUCKMANN, T. A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. 34. Petrópolis: Vozes 2012. ISBN 8532605982.
- BRIDGE, G. Contested terrain: mining and the environment. Annual Review of Environment and Resources, v. 29, p. 205 - 259, 2004.
- BULLARD, R. D. Dumping in Dixie: race, class and environment quality. Boulder: Westview Press, 1990.
- BUTTEL, F. H.; GIJSWIJT, A. Emerging trends in environmental sociology. In: BLAU, J. R. (Ed.). The Blackwell Companion to Sociology. Oxford: Blackwell Publishing, 2004. p.43-57.
- CIDH. Brasil: Violencia contra pueblos indígenas. Comisión Interamericana de Derechos Humanos, 20 Out 2015. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=JqxkBmwLyB0. Acesso em: 16 Mai 2016.
- CNDTM. Código da mineração: urgência não. Brasília: Comitê Nacional em Defesa dos Territórios frente à Mineração, 2013.
- DUNLAP, R. E. The maturation and diversification of environmental sociology: from constructivism and realism to agnosticism and pragmatism. In: REDCLIFT, M. R. e WOODGATE, G. (Ed.). The International Handbook of Environmental Sociology. Cheltenham: Edward Elgar Publishing, 2010. p.15-32.
- FEENEY, P. A luta por responsabilidade das empresas no âmbito das nações unidas e o futuro da agenda de advocacy. Sur, Rev. int. direitos human. (Impr.), v. 6, n. 11, p. 174-191, 2009. ISSN 1806-6445.
- FIDH. Quanto valem os direitos humanos? Paris: Federação Internacional dos Direitos Humanos, Justiça Global, Justiça nos Trilhos, 2011.
- FRANKS, D. M. et al. Conflict translates environmental and social risk into business costs. Proceedings of the National Academy of Sciences, v. 111, n. 21, p. 7576-7581, 2014. ISSN 0027-8424.
- GTAMS. Articulação mineração e siderurgia: quem somos. Grupo de Trabalho Articulação Mineração e Siderurgia da Rede Brasileira de Justiça Ambiental, 2008. Disponível em: http://www.justicaambiental.org.br/_justicaambiental/pagina.php?id=2043. Acesso em: 26 07 2013.
- HAJER, M. A. The politics of environmental discourse: Ecological Modernization and the policy process. Oxford: Claredon Press, 2002.
- HANNIGAN, J. A. Sociologia ambiental. Petrópolis: Vozes, 2009.
- HILSON, G. An overview of land use conflicts in mining communities. Land Use Policy, v. 19, p. 65 - 73, 2002.
- ICMM. Desenvolvimento em Comunidades por Toolkit (Versão Preliminar). Washington/Londres. 2005
- ICMM. Human rights in the mining and metals industry. Integrating human rights due diligence into corporate risk management processes. London, p.64. 2012a
- ICMM. Voluntary Principles on Security and Human Rights Implementation Guidance Tools. 2012b
- ICMM. Sobre o ICMM. 2016. Disponível em: http://www.icmm.com/languages/portuguese. Acesso em: 05/16.
- JAMESON, N. J.; SONG, X.; PECHT, M. Conflict minerals in electronic systems: an overview and critique of legal initiatives. Science and Engineering Ethics, p. 1 - 15, 2015.
- JUSTIÇA GLOBAL. Vale de lama: relatóiro de inspeção em Mariana após o rompimento da barragem de rejeitos do Fundão. Rio de Janeiro: Justiça Global, 2015.
- KEMP, D. et al. Mining, water and human rights: making the connection. Journal of Cleaner Production, v. 18, n. 15, p. 1553 - 1562, 2010.
- KIRSCH, S. Mining capitalism: the relationship between corporationsand theri critics. Oakland, CA: University of California Press, 2014.
- KRAEMER, R.; WHITEMAN, G.; BANERJEE, B. Conflict and astroturfing in Niyamgiri: the importance of national advocacy networks in anti-corporate social movements. Organization Studies, v. 34, n. 5-6, p. 823-852, 2013.
- KYTLE, B.; RUGGIE, J. G. Corporate social responsibility as risk management: A model for multinationals. Corporate Social Responsibility Initiative Working paper, v. 10, p. 21, 2005.
- LOCKIE, S. Social nature: the environmental challenge to mainstream social theory. In: WHITE, R. (Ed.). Controversies in Environmental Sociology. Cambridge: Cambridge University Press, 2004. p. 26-42.
- MAJER, M. The practice of mining companies in building relationships with local communities in the context of CSR formula. Journal of Sustainable Mining, v. 12, n. 3, p. 38 - 47, 2013.
- MOVIMENTO PELAS SERRAS E ÁGUAS DE MINAS et al. Denúncia das violações de Direitos Humanos nas áreas pelo empreendimento Anglo Ferrous Minas-Rio Mineração S.A. Conceição do Mato Dentro: 2012.
- NELSON, P. J.; DORSEY, E. At the nexus of human rights and development: new methods and strategies of global NGOs. World Development, v. 31, n. 12, p. 2013 - 2026, 2003.
- PERKS, R. How can public–private partnerships contribute to security and human rights policy and practice in the extractive industries? A case study of the Democratic Republic of Congo (DRC). Resources Policy, v. 37, p. 251 - 260, 2012.
- PLATAFORMA DHESCA BRASIL. Mineração e violações de direitos: o projeto Ferro Carajás S11D, da Vale S.A. Açailândia: Dhesca Brasil, 2013.
- PLATAFORMA DHESCA BRASIL. Filiadas. 2016. Disponível em: http://www.plataformadh.org.br/filiadas/. Acesso em: 14 Mai 2016.
- REDE BRASILEIRA DO PACTO GLOBAL. Pacto Global. O que é? 2013.
- RUGGIE, J. Empresas e direitos humanos: parâmetros da ONU para proteger, respeitar e reparar. Relatório Final de John Ruggie. Conectas. São Paulo, p.24. 2012
- SANDBERG, L. A.; WALLACE, L. Leave the sand in the land, let the stone alone: pits, quarries and climate change ACME: An International E-Journal for Critical Geographies, v. 12, n. 1, p. 65-87, 2013.
- SAUNDERS, R. Geologies of power: blood diamonds, security politics and Zimbabwe's troubled transition. Journal of Contemporary African Studies, v. 32, n. 3, p. 378 - 394, 2014.
- SNOW, D. A. Framing processes, ideology, and discursive fields. In: SNOW, D. A.; SOULE, S. A., et al (Ed.). The Blackwell Companion to Social Movements. Maiden: Blackwell Publishers, 2004. p. 380-412.
- SNOW, D. A.; BENFORD, R. D. Master frames and cycles of protest. In: MORRIS, A. e MUELLER, C. M. (Ed.). Frontiers in Social Movement Theory. New Haven: Yale University Press, 1992. p.133-155.
- TARROW, S. O Poder em movimento: movimentos sociais e confronto político. Petrópolis: Vozes, 2009. ISBN 8532638287.
- THOMAS, J. Political risk in the mining sector: understanding and mitigating: 7 p. 2014.
- WANDERLEY, L. J. M. “Atingidos por Mineração”: conflitos e movimentos sociais na Amazônia brasileira. 35º Encontro Anual da Anpocs, 2011, Caxambu. Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais.