Translation and Xamanism: searching for Vidas secas through the paths of Ñapirikuli and the Amarunai

Authors

DOI:

https://doi.org/10.34019/2318-3446.2018.v6.23258

Keywords:

Poética do traduzir, Xamanismo, Noroeste Amazônico, Perspectivismo Multinaturalista

Abstract

 

Dans une expérience de traduction de Vida Secas, livre de Graciliano Ramos, en langue indigène de l’Amérique, l'habitus du traducteur est ressenti dans la poétique de la relation comme un lieu de « grande rencontre » qui se produit en vertu des liens intimes. Cette rencontre se fait à travers des réflexions-chemins par les récits sur Ñapirikuli et le Amarunai comme une pratique d’appréhension du monde. Nous rapprochons le chamanisme et la traduction par l’application de la perspective multinaturaliste.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

João Paulo Ribeiro, Universidade Federal de São Carlos, Grupo de Pesquisa Linguagens em Tradução, LEETRA/UFSCar

Doutorando em Linguística pela Universidade Federal de São Carlos com pesquisa que envolve a busca por uma linguagem sagrada entre contexto indigena tendo como base a experiência de tradução de Vidas secas para a língua indigena Nheengatu falado pelas etnias Baré, Baniwa e Werekena. A pesquisa relacionada xamanismo e tradução. Uma das considerações que se estamos a pesquisar no instante é sobre o tempo do poder no mito, e as posiveis dimenções do tempo do terror e tempo da cura. A perspectiva é de um poética da tradução mas pode haver uma possibilidade de descrever algo mais aprofundado sobre uma profética da tradução ou sobre uma proposta de pratica de cosmologias outra, isto é de conhecimentos indigenas, a partir justamente da escrita e vivência com a poética da tradução.  Vemos com bons olhos esta possivel contribuição para os Estudos de Tradução e para as Ciencias Sociais em seus aspectos metodológicos e epistemológicos.

References

CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. Xamanismo e Tradução: pontos de vista sobre a Floresta Amazônica. In. Cultura com Aspas. São Paulo: Cosac Naify, 2009.

CLASTRES, Pierre. A sociedade contra o Estado: pesquisas de antropologia política. Trad. Theo Santiago. Rio de Janeiro: Francisco Alves, [1974] 1978.

FOIRN/ISA. Alto e Médio rio Negro: etnias. In. Povos Indígenas do Alto e Médio Rio Negro. mapa-livro. São Gabriel da Cacheira: FOIRN, Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro, ISA, Instituto Socioambiental, 1998.

GLISSANT, Édouard. Poética da Relação. Trad. Manuela Mendonça. Porto/Portugal: Porto Editora, 1990.

RAMOS, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro: Editora Record, [1938] 2015.

RIBEIRO, João Paulo. Tikanga rikue: As Íntimas Ligações na Tradução de Vidas Secas para Língua Indígena. Dissertação de Mestrado em Linguística. São Carlos: UFSCar, 2018.

RIVIÈRE, Peter. O Indivíduo e a Sociedade na Guiana. São Paulo: Edusp, 2001.

VIVEIROS DE CASTRO. Eduardo. Atualização e contraefetuação do virtual: o processo do parentesco. In. A Inconstância da alma selvagem. São Paulo: CosacNaify, 2002.

______. Metafísicas canibais. São Paulo: CosacNaify, [2009] 2015.

XAVIER, Carlos Cesar Leal. A Cidade Grande de Ñapirikoli e os Petroglifos do Içana – uma Etnografia de Signos Baniwa. Dissertação de Mestrado em Antropologia Social. Museu Nacional. UFRJ, 2008.

Published

2018-08-15

How to Cite

RIBEIRO, J. P. Translation and Xamanism: searching for Vidas secas through the paths of Ñapirikuli and the Amarunai. Rónai – Revista de Estudos Clássicos e Tradutórios, [S. l.], v. 6, n. 1, p. 119–128, 2018. DOI: 10.34019/2318-3446.2018.v6.23258. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/ronai/article/view/23258. Acesso em: 21 dec. 2024.

Issue

Section

Articles