Metamorfoses: a transformação dos mitos e o ato de (re)contar histórias

Autores

  • Vinícius Moraes Tiago Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Fernanda Cunha Sousa Universidade Federal de Juiz de Fora
  • Juliana Auler Matheus Rodrigues Universidade Federal de Juiz de Fora

Palavras-chave:

contação, mitologia, oralidade, Metamorfoses, Ovídio

Resumo

Com base na contação de histórias mitológicas das Metamorfoses, de Ovídio, o presente estudo analisa o caráter transformador e, ao mesmo tempo, referenciador que perpassa esse (re)contar. Para tanto, investiga-se o movimento contínuo de ressignificação dos mitos e explora-se a própria concepção ovidiana de metamorfose, “omnia mutantur, nihil interit” (Met. XV, 165). Nesse sentido, o trabalho destaca um processo inverso àquele em que as próprias narrativas mitológicas se estabeleceram (da oralidade para a escrita), assim como a relevância do contato literário via contação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Vinícius Moraes Tiago, Universidade Federal de Juiz de Fora

Graduando em Letras Português-Latim pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Bolsista de iniciação científica pelo programa de Bolsas de Iniciação Científica (BIC) da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Federal de Juiz de Fora (PROPP/UFJF).

Fernanda Cunha Sousa, Universidade Federal de Juiz de Fora

Doutora em Linguística pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Professora adjunta de Latim e Literatura Latina da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora (FacLet/UFJF).

Juliana Auler Matheus Rodrigues, Universidade Federal de Juiz de Fora

Graduanda em Letras Português pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Bolsista de extensão universitária pelo programa de bolsas da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal de Juiz de Fora (ProEx/UFJF).

Referências

BONDÍA, J. L. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, n. 19, p. 20-28, jan/fev/mar/abr 2002.

CALVINO, I. Por que ler os clássicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

CONTE, G. B. Latin literature – a history. Tradução de Joseph B. Solodov. Londres: Johns Hopkins, 1999.

MEIRELES, C. Problemas da Literatura Infantil. São Paulo: Summus, 1979.

MIOTTI, C. M.; FORTES, F. D. S. Cultura clássica e ensino: uma reflexão sobre a presença dos gregos e latinos na escola. Organon, Porto Alegre, v. 29, n. 56, p. 153-173, jan/jun 2014.

ONG, W. Oralidade e Cultura Escrita. Campinas: Papirus, 1998.

OVÍDIO, P. Metamorfoses. Tradução de Paulo Farmhouse Alberto. Lisboa: Livros Cotovia, 2007.

SANTOS, E. C. P. D. Mens manet: identidade e outridade nas Metamorfoses de Ovídio. Classica: revista brasileira de estudos clássicos, Belo Horizonte, v. 21, n. 1, p. 135-158, 2008.

TORRES, S. M.; TETTAMANZY, A. L. L. Contação de histórias: resgate da memória e estimulo à imaginação. Nau Literária: revista eletrônica de crítica e teoria de literaturas, Porto Alegre, v. 4, n. 1, jan/jun 2008.

VERNANT, J. P. A voz dos poetas. In: ______ Mito e Religião na Grécia Antiga. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2006. p. 15-20.

Downloads

Publicado

2017-03-17

Como Citar

TIAGO, V. M.; SOUSA, F. C.; RODRIGUES, J. A. M. Metamorfoses: a transformação dos mitos e o ato de (re)contar histórias. Rónai – Revista de Estudos Clássicos e Tradutórios, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 71–78, 2017. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/ronai/article/view/23186. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: XXIV Semana de Estudos Clássicos da UFJF

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)