Tradução e Xamanismo: Em Busca de Vidas secas pelos caminhos de Ñapirikuli e as Amarunai.
DOI:
https://doi.org/10.34019/2318-3446.2018.v6.23258Palavras-chave:
Poética do traduzir, Xamanismo, Noroeste Amazônico, Perspectivismo MultinaturalistaResumo
Em uma experiência de tradução de Vidas secas, obra literária de Graciliano Ramos ([1938] 2015), para língua indígena, o habitus do tradutor foi uma poética da relação enquanto lugar do “grande encontro” que ocorre por força das íntimas ligações. Foi através de reflexões-caminhos pelas narrativas sobre Ñapirikuli e as Amarunai enquanto uma prática de manejo de mundo que esta o grande encontro. Estamos a relacionar Xamanismo e Tradução pela aplicação do
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