Capital erótico y trabajo emocional en el mercado de eventos de Rio Grande do Norte: perfil y desempeño de las trabajadoras como activo económico

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.13975741

Palabras clave:

Capital erótico, Trabajo emocional, Mujeres promotoras de eventos, Mercado de eventos, Río Grande del Norte

Resumen

Este artículo problematiza la tensión estructural entre los imperativos político-económicos de la reproducción del capital y los desafíos simbólico-interaccionales concretos, tanto en la dimensión intersubjetiva como en la integridad subjetiva individual, experimentados diariamente por las mujeres promotoras de eventos en actividades terciarias en Rio Grande do Norte, mercado que es exponente de la actividad turística. En este marco analítico de la compleja relación entre individuo, sociedad y cultura, el objeto analítico comprende los modos de disposición y justificación del capital erótico y del trabajo emocional en el cotidiano de las mujeres profesionales que actúan en el mercado de eventos a través del perfil que las mujeres necesitan adquirir y el desempeño que necesitan desarrollar para estar aptos para el puesto. El artículo aborda, en este sentido, las tensiones inherentes a esta confrontación localizada entre capital y trabajo desde la perspectiva de una teorización marxista del capitalismo en su formato actual de gestión flexible y precaria de relaciones, biografías y subjetividades, al tiempo que activa teorías sobre el desempeño y la interacción simbólica para comprender la vida cotidiana concreta de las mujeres promotoras de eventos que participan en las actividades terciarias en cuestión.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Iáscara Gislâne Cavalcante Alves, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Mestranda pelo PPGCISH – UERN. Bolsista CNPq na Modalidade GM. Bacharela em Turismo pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).

Arlindo José de Souza Neto, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Doutor em Antropologia pelo PPGA da Universidade Federal de Pernambuco, Pós-Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais e Humanas da UERN.

Jean Henrique Costa, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Doutor em Ciências Sociais. Professor da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN.

Raoni Borges Barbosa, Universidade Federal de Roraima

Doutor em Antropologia. Pesquisador bolsista CNPq-Capes pela FAPEPI. Professor Visitante na UFRR.

Citas

Alcantara, A. de P. B.; Ituassu, C. T.; Moura, L. R. C. (2019). A beleza compensa: um estudo do capital erótico como fonte de poder simbólico. Farol – Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade. Belo Horizonte/MG: 6, 219-254. Disponível em: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/41419/2/A%20BELEZA%20COMPENSA.pdf.

Almeida, R. N.; Massa, V. (2016). Sobre o capital erótico. IS Working Papers, 3º serie, Nº 29. Disponível em: https://isociologia.up.pt/sites/default/files/working-papers/wp29_160808032449.pdf.

Almeida, S. (2019). Racismo estrutural. São Paulo: Pólen.

Araújo, A. P. M. de (2017). “Você trabalha só com eventos?”: notas etnográficas sobre promotoras de eventos em São Paulo. Seminário internacional fazendo gênero. Women’s Worlds Congress. Disponível em: https://www.en.wwc2017.eventos.dype.com.br/resources/anais/1499440772_ARQUIVO_artigoannafazgen2017.pdf .

Balbino, I. S.; et al (2021). Capital erótico: um estudo de mensuração. Nucleus, 18, 23-42.

Barbosa, R. Bo. (2020). Emoções e riscos em agências de viagens em Mossoró – RN. Revista Turismo Estudos & Práticas, Mossoró/RN: 9, 1-12. Disponível em: https://geplat.com/rtep/index.php/tourism/article/view/661/631.

Barbosa, R. B. (2019). Emoções, lugares e memórias Um estudo sobre as apropriações morais da Chacina do Rangel. Mossoró: Edições UERN.

Beauvoir, S. (1967). O segundo sexo: a experiência vivida. São Paulo: Difusão européia do livro.

Benedict, R. (2000). Padrões de cultura. Coleção Vida & Cultura. Lisboa: Ed. Livros do Brasil.

Bolzan, D. de P. (2015). Trabalho emocional e gênero: dimensões do trabalho no serviço social. Revista Em Pauta. Rio de Janeiro/RJ, 13, 104-122. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistaempauta/article/view/21054/15713

BonellI, M. da G. (2003). Arlie Russell Hochschild e a sociologia das emoções. Cadernos Pagu, 357-372. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-83332004000100015

Bonfim, M. C.; Gondim, S. M. G. (2010). Trabalho emocional – demandas afetivas no exercício profissional. Salvador, EDUFBA.

Bourdieu, P. (2007). A distinção: crítica social do julgamento. São Paulo: Editora Zouk.

Bourdieu, P. (2002). A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Bourdieu, P. (2013). Capital simbólico e classes sociais. Journal of Classical Sociology, 13, 105-115.

Bourdieu, P. (1986). The forms of capital. Handbook of Theory and Research for the Sociology of Education, p. 15-29.

Buzzulini, R.; Enoque, A. G.; Borges, A. F. (2019). Trabalho emocional e gênero: um estudo em um supermercado de Minas Gerais. Farol: Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, 6, 602-673. Disponível em: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/farol/article/view/3811

Coletto; K. A.; Estevão-Rezende, Y. A.; Alves, K. dos S. (2020). Turbulências à frente: discussões sobre saúde no Trabalho de comissários de bordo. Sensata, 10, 158-179. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/pensata/article/view/11183/8787

Cotta, M.; Farage, T. (2021). Mulher, roupa, trabalho: como se veste a desigualdade de gênero. São Paulo: Paralela.

Cuche, D. (2002). A noção de cultura nas Ciências Sociais. Bauru: EDUSC.

Derteano, P. M. (2020). La nueva bestia de la sociologia: el capital erótico. Aportes para su conceptualización, medición e impementación en los estudios sobre discriminación. Revista Cientifica da UCES, 25, 178-20. Disponível em: https://publicacionescientificas.uces.edu.ar/index.php/cientifica/article/view/769/719

Freitas, V. S. de; Calazans, F. (2017). Velhice e sexualidade: um estudo sobre a série “Grace and Frankie” SEJA – Gênero e sexualidade no audiovisual, 192-205. Disponível em: https://www.anais.ueg.br/index.php/seja/article/view/10715/8150

Goldenberg, M. (2012). Mulheres e envelhecimento na cultura brasileira. Caderno Espaço Feminino, 25, 46-56. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/21803/11965

Hakim, C. (2012). Capital erótico: pessoas atraentes são mais bem-sucedidas. A ciência garante. Rio de Janeiro: Best Business.

Hochschild, A. R. (2003). The commercialization of intimate life: notes from home and work. Berkeley, The University of California Press.

Hochschild, A. R. (2012). The managed heart: commercialization of human feeling. Berkeley, University of California Press, p. 35-55.

Honneth, A. (2008). Observações sobre a reificação. Civitas: Revista De Ciências Sociais, 8(1), 68–79.

Kozinets, R. V. (2014). Netnografia: realizando pesquisa etnográfica online. Porto Alegre: Penso.

Maia, M. M. (2022). Trabalho emocional e significados do feminino no empreendedorismo contemporâneo. Cadernos Pagu. Disponível em: https://doi.org/10.1590/18094449202200640003

Maioria da populão do rn se considera parda, diz IBGE (2023). Tribuna do Norte. Disponível em: https://tribunadonorte.com.br/natal/maioria-da-populacao-do-rn-permanece-sendo-parda-diz-ibge/#:~:text=Os%20dados%20do%20Censo%20Demogr%C3%A1fico,amarelas%20(0%2C16%25

Martins, J. de S. (1997). Exclusão social e a nova desigualdade. São Paulo: Paulus.

Moraes, E. I. de (2005). A expropriação da emoção. Dissertação (Mestrado em Sociologia) - Universidade Federal de Góias. Disponível em: https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/109/o/Elias.pdf

Moraes, E. I. de (2002). Resenha de “the managed heart: commercialization of human feeling” de Arlie R. Hochschild. Sociedade e cultura. Goiana: 5, 211-214.

Moragas, V. J. (2023). Quem é pessoa negra no Brasil? Tribuna de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. Disponível em: https://www.tjdft.jus.br/acessibilidade/publicacoes/sementes-da-equidade/quem-e-pessoa-negra-no-brasil#:~:text=Para%20fins%20legais%2C%20o%20Estatuto,de%20cor%20preta%20ou%20parda

Padilha, V. (2014). Nojo, humilhação e controle na limpeza de shopping centers no Brasil e no Canadá. Caderno CRH, Salvador, 27(71), 329-346.

Paula, S. C. de, Carvalho, F. C. C. de, & Pimentel, T. D. (2018). (In) Definição de Competências Laborais em Turismo: implicações sobre o perfil profissional. Revista Latino-Americana De Turismologia, 3(2), 63–69. https://doi.org/10.34019/2448-198X.2017.v3.10035

Perrot, M. (2007). Minha história das mulheres. São Paulo: Contexto.

Pestaña, J. L. Moreno; Callejo, Bruquetas (2016). Sobre el capital erótico como capital cultural. Revista Internacional de Sociologia, 74, 1-16. Disponível em: https://revintsociologia.revistas.csic.es/index.php/revintsociologia/article/view/638/717

Pestaña, J. L. Moreno (2020). Cuerpo, capital erótico, explotación. In: Alonso, Luis Enrique; Rodríguez, Carlos J. Fernández; Rojo, Rafael Ibáñez (Coords.). Esdudios sociales sobre el consumo, Madrid, CIS. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/339899337

Pimenta, M. A. (2006). Gestão de pessoas em turismo: sustentabilidade, qualidade e comunicação. Campinas, SP: Editora Alínea, p. 17-58.

Ramos, M. S. (2010). Apresentação: o corpo como capital e a felicidade. In: Goldenberg, Mirian (org.). O corpo como capital: estudos sobre gênero, sexualidade e moda na cultura brasileira. São Paulo: Estação das Letras e cores, p. 19-28.

Santos, L. A. da S.; Marques, D. B. (2013). Mercado de trabalho, capital erótico e a tensão eros e thanos na atualidade. Revista Gestão Pública: práticas e desafios. Recife: IV, 148-169. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/gestaopublica/article/view/900/687

Sennett, R. (2008). Deriva. In: ______. (org.). A corrosão do caráter. São Paulo: Editora Record, p. 13-33.

Silva, M. de O.; Bantim, N.; Costa, M. A. M. (2021). Precarização do trabalho no setor de eventos: um estudo inicial sobre os impactos para os trabalhadores e empresas. Revista de Turismo Contemporâneo, Natal/RN, 9(1), 1-23.

Silva, V. N. (2021). Filhas do mar: as identidades das nativas da praia de Canoa Quebrada, Aracati-CE. Dissertação (mestrado) - Programa de pós graduação em ciências sociais e humanas - Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, Mossoró/RN. Disponível em: https://www.uern.br/controledepaginas/ppgcish-disserta%C3%A7%C3%B5es/arquivos/2963dissertacao_vinicius_nogueira_silva.pdf

Souza, J. (2021). Como o racismo criou o Brasil. Rio de Janeiro: Estação Brasil.

Standing, G. (2014). O precariado: a nova classe perigosa. 1. ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora.

Teberga, A. (2020). Trabalho precário em eventos: precisamos falar sobre isso!. Labor Movens, UFT. Disponível em: https://www.labormovens.com/post/trabalho-prec%C3%A1rio-em-eventos-precisamos-falar-sobre-isso#:~:text=A%20precariedade%20do%20trabalho%20em,uma%20remunera%C3%A7%C3%A3o%20digna%20aos%20trabalhadores

Teixeira, M. B. M.; Zuin, D. C. (2016). Trabalho emocional e trabalho secretarial: contextos e desafios. Revista Expectativa: secretariado executivo, 15. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/expectativa/article/view/13092/9586

Tendências para o setor de beleza em 2024 (2023). Sebrae Digital. Disponível em: https://digital.sebraers.com.br/blog/estrategia/tendencias-para-o-setor-de-beleza-em-2024/#:~:text=De%20acordo%20com%20dados%20da,produtos%20de%20beleza%20no%20mundo

Urry, J. (1996). O olhar do turista: lazer e viagens nas sociedades contemporâneas. São Paulo: Studio Nobel, p. 95-115.

Vilela, L. V. DE O.; Assunção, A. Á. (2007). Trabalho emocional: o caso dos teleatendentes de uma central de atendimento. Cadernos de psicologia social de trabalho, 10, 81-93. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/cpst/v10n2/v10n2a07.pdf

Publicado

2024-10-23

Cómo citar

Alves, I. G. C., Souza Neto, A. J. de, Costa, J. H., & Barbosa, R. B. (2024). Capital erótico y trabajo emocional en el mercado de eventos de Rio Grande do Norte: perfil y desempeño de las trabajadoras como activo económico. Revista Latino-Americana De Turismologia, 10(Regular). https://doi.org/10.5281/zenodo.13975741