Balançar no Parquinho: uma análise para o ensino de matemática na Educação Infantil

Autores

  • Silvia Regina da Silva Cassimiro
  • Edvonete Souza de Alencar Universidade Federal da Grande Dourados
  • Rosemary Borin Cavalheiro

DOI:

https://doi.org/10.34019/2594-4673.2021.v5.35197

Palavras-chave:

Brincadeira, Conhecimento Especializado., Educação Infantil., Aprendizagem, Matemática

Resumo

Neste artigo discutiremos a capacidade de desenvolvimento das funções de equilíbrio, noções espaciais e temporais do aluno por meio da brincadeira “balançar no parquinho” sob as concepções de Deborah Ball nos aspectos de Fischbein, com objetivo de identificar comportamentos matemáticos e se há interação ou não, destes aspectos durante a realização desta atividade. Como instrumento de análise, será utilizada a brincadeira “balançar no parquinho” e será fundamentada nos três aspectos de Fischbein para o ensino de matemática: formal, algorítmico e intuitivo, além de enfatizar a importância do Conhecimento especializado do professor de Educação Infantil que ensina matemática segundo as concepções de Deborah Ball, bem como analisar seu conhecimento matemático e a aplicação de técnicas estratégicas no exercício da docência. Utilizou-se como ferramenta de observação a brincadeira de balanço, tendo em vista que esta é muito utilizada nas atividades recreativas da Educação Infantil, além de ser muito prazerosa e de fácil acesso, já que se encontra disponível na maioria dos Centros de Educação Infantil do Brasil. Por meio das observações constatou-se que a mesma contribui para a aprendizagem matemática dos alunos da Educação Infantil, pois permite que desenvolvam noções espaciais, de força, velocidade  e tempo por meio de interações  e da socialização  com seus pares.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Metrics

Carregando Métricas ...

Referências

BALL, D. L., HILL, H.C, & BASS, H. Knowing mathematics for teaching: Who knows mathematics well enough to teach third grade, and how can we decide? American Educator, 2005

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2017.

Deborah Loewenberg Ball, Mark Hoover Thames and Geoffrey Phelps Content Knowledge for Teaching: What Makes It Special? In: Journal of Teacher Education 59: 389. 2008.

FELICE, José. Números: Ideias, linguagens e representações. Gama editorial. Vol. 1 Nova Andradina/MS, 2019.

FIGUEIREDO, Sonner Arfux de. Formação Inicial de Professores e a Integração da Prática como componente curricular. Vol. 1. Nova Andradina/MS. Gráfica e ed. Cristo Rei Ltda, 2017.

FISCHBEIN, E. The interaction between the formal, the algorithmic, and the intuitive components in a mathematical activity. In R., Biehler, R. W. Scholz, R. Sträßer, & B. Winkelmann. Didactics of mathematics as a scientific discipline (pp.328-375). Dordrecht: Kluwer Academic Publisher, 1994.

SHULMAN,L. Those who understand: Knowledge growth in teaching. Educational Researcher, 1986.

SHULMAN, L. Knowledge and Teaching: Foundations of the New Reform. Harvard Educational Review, 1987.

VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente. 6ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

FERNANDES, Ana Paula. Área de lazer para crianças – você mesma pode criar!

Disponível em: https://www.soumae.org/area-de-lazer-para-criancas-voce-mesma-pode-criar/

Downloads

Publicado

2021-10-31

Como Citar

REGINA DA SILVA CASSIMIRO, S.; SOUZA DE ALENCAR, E.; BORIN CAVALHEIRO, R. . Balançar no Parquinho: uma análise para o ensino de matemática na Educação Infantil . Revista de Investigação e Divulgação em Educação Matemática , [S. l.], v. 5, n. 1, 2021. DOI: 10.34019/2594-4673.2021.v5.35197. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/ridema/article/view/35197. Acesso em: 8 nov. 2024.

Edição

Seção

Ensino e aprendizagem de Matemática para a Educação Infantil