Alfabetização de surdos

redescobrindo a boniteza da docência

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.34019/1984-5499.2023.v25.40686

Palabras clave:

Surdez; Alfabetização; Ateliê Pedagógico

Resumen

Este artigo baseou-se na prática com estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) em uma Escola de surdo. O objetivo principal da prática pedagógica foi proporcionar aos professores em formação, experiências de alfabetização de alunos surdos. A proposta se alicerçou na intervenção pedagógica, como um método de alfabetização por meio de ateliês (Giordani, 2010). A metodologia desta pesquisa, se desenvolveu a partir de um relato de experiência, com a construção de reflexões sobre as atividades desenvolvidas no processo de criação, implantação e análise dos elementos. O resultado obtido foi uma maior visibilidade dos surdos; sua interculturalidade; relações identitárias e protagonismo surdo sob um viés da alfabetização de modo diferenciado e artístico. Além disso, a prática contribuiu para a busca de estratégias inclusivas na formação de professores.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Maria Jade Pohl Sanches, UFBA

Graduada no curso de Teatro Licenciatura da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) (2015 - 2018). Graduada no curso de Pedagogia - Licenciatura Plena da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) (2019 - 2020). Graduada do curso de Educação Especial Diurno - Licenciatura Plena na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) (2019 - 2023). Graduanda no curso de Letras - Português e Letras Inglês na Faculdade Estácio de Sá (RJ) (2021 - Atual). Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional na Universidade Franciscana (UFN) (2021 - 2022). Especialista em Administração, Orientação e Supervisão Escolar no Instituto Brasileiro de Formação (UNIBF) (2021 - 2022). Especialista em Letras e LIBRAS na Faculdade de Venda Nova do Imigrante (FAVENI) (2021 - 2022). Pós - Graduanda em Transtorno do Espectro Autista pela União de Ensino Superior do Vale do Ivaí (UNESVI) (2022 - Atual). Mestranda em Educação com a linha de pesquisa: Linguagem, Subjetivações e Práxis Pedagógica na Universidade Federal da Bahia (UFBA) (2023 - Atual).

Fernando Russo Costa do Bomfim, FHO - Centro Universitário da Fundação Hermínio Ometto

Graduado em Biomedicina pelo Centro Universitário Hermínio Ometto. Especialista em Controle e Prevenção de Infecção Hospitalar pelo Centro Universitário Hermínio Ometto. Especialista em Biomedicina Estética. Mestre (2014) e Doutor (2018) em Ciências pelo Programa de Pós-graduação em Ciência Cirúrgica Interdisciplinar do Departamento de Cirurgia da Universidade Federal de São Paulo - Escola Paulista de Medicina (UNIFESP/EPM) na linha de Pesquisa de laser em Cirurgia com ênfase em biologia molecular. Foi Professor supervisor do Estágio em Biologia Molecular e Análises Clínicas do Curso de Biomedicina da Fundação Hermínio Ometto - UNIARARAS. Foi professor da Anhanguera Educacional campus Limeira e campus Rio Claro. Atualmente exerce a função de Coordenador dos Cursos de Especialização em Hematologia Clínica e Banco de Sangue e Hemoterapia do Centro Universitário da Fundação Hermínio Ometto. Atua principalmente em: laser de baixa e alta potência, modelos experimentais de artrite, cultura de células, células ósseas, imunocitoquímica, morfologia e análises moleculares com ênfase em expressão gênica e proteica. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Biociências Nucleares (SBBN).

Gabriel Veras Reis, UFSM

Graduando no curso de Ciências Sociais e pesquisador de Autismo da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM.

Citas

ALVES, Rubens. Por uma educação romântica. Papirus Editora, 2002.

BOAL, Augusto. Teatro do Oprimido: e outras poéticas políticas. Rio: Civilização Brasileira, 1983.

BRASIL. Lei nº 10.436 de 24 de abril de 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/2002/L10436.htm. Acesso em: 31 mai. 2023.

BRASIL. Decreto nº 5.626 de 22 de Dezembro de 2005. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm. Acesso em: Acesso em: 31 mai. 2023.

CASTORIADIS, Cornelius. A crise do processo de identificação. A ascensão da insignificância as encruzilhadas do labirinto IV, 2002. Disponível em: https://www.publicacoeseventos.unijui.edu.br/index.php/salaoconhecimento/article/view/12280/10950. Acesso em: 31 mai. 2023.

FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não. Cartas a quem ousa ensinar, v. 10, p. 27, 1997.

GIORDANI, Liliane. Educação inclusiva na educação de surdos: o que se permite entre a política oficial e o movimento social. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2010, p 68-80.

GIORDANI, Liliane.; GAI, Daniele Noal; MARINS, Cássia Lobato. Cartografando currículos na educação de surdos: saberes e práticas docentes entre-diferenças. Revista Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v. 23, n. 3. 2015, p. 93. Disponível em: https://online.unisc.br/seer/index.php/reflex/article/view/6047. Acesso em: 31 mai. 2023.

HOFFMEISTER, Robert. Famílias, crianças surdas, o mundo dos surdos e os profissionais da audiologia. In: SKLIAR, Carlos (Org.). Atualidade da educação bilíngue para surdos. v. 2. 3. ed. Porto Alegre: Ed. Mediação, p. 113-130, 2009.

KASTRUP, Virginia. O funcionamento da atenção no trabalho do cartógrafo. Psicologia & sociedade. Rio de Janeiro, n. 1, p. 15-22, 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/psoc/a/8rWQrJSBTg7w8zTV47svGTq/abstract/?lang=pt. Acesso em: 31 mai. 2023.

LOPES, Maura; VEIGA-NETO, Alfredo. Marcadores Culturais Surdos quando eles se constituem no espaço escolar. PERSPECTIVA, Florianópolis. v. 24. n. Especial. p 90, 2006. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/10541. Acesso em: 31 mai. 2023.

CRUZ, Silva; MACHADO, Augusto. Em questão: o protagonismo do professor surdo e o processo bilíngue de ensino-aprendizagem de alunos surdos. Pontos de Vista em Diversidade e Inclusão, Volume 6, p. 146, 2018. Disponível em: http://divulgacaocientificacmpdi.sites.uff.br/wp-content/uploads/sites/330/2019/01/EBook-vol-2-Pontos-de-Vista-em-Diversidade-e-Inclus%C3%A3o.pdf. Acesso em: 31 mai. 2023.

MOURA, Adriana; LIMA, Maria. A reinvenção da roda: roda de conversa, um instrumento metodológico possível. Interfases da Educação. Paranaíba, n. 01, p. 98-106, 2014. Disponível em: https://periodicosonline.uems.br/index.php/interfaces/article/view/448. Acesso em: 31 mai. 2023.

QUADROS, Ronice; SCHMIEDT, Magali. Ideias para ensinar português para alunos surdos. Brasılia: Mec, SEESP, 2006.

SKLIAR, Carlos. Bilingüismo e biculturalismo: uma análise sobre as narrativas tradicionais na educação dos surdos. Revista Brasileira de Educação, n. 08, p. 44-57, 1998. Disponível em: http://projetoredes.org/wp/wp-content/uploads/Carlos-Skliar-1998.pdf. Acesso: 31 mai. 2023.

SOARES, Magda. Alfaletrar: toda criança pode aprender a ler e a escrever. São Paulo: Contexto, 2020.

STROBEL, Karin L. Surdos: vestígios culturais não registrados na história. Tese (Doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2008. Disponível em: http://www.ronice.cce.prof.ufsc.br/index_arquivos/Documentos/karinstrobel.pdf. Acesso em: 12 fev. 2014.

VYGOTSKY, Levy. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

Publicado

2024-07-25