“A informação nem sempre é a luz”

discursos de professoras sobre sexualidade e saúde após contato com artefatos culturais

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.34019/1984-5499.2021.v23.33893

Palabras clave:

Formação de professores (as), HIV/aids, Materiais educativos

Resumen

Esta pesquisa se debruça sobre as produções discursivas de professoras sobre sexualidade em sua interface com as questões de saúde, acionadas após contato com artefatos culturais, durante espaço de formação continuada sobre o tema. O estudo foi realizado com docentes que lecionam o componente curricular “Educação para a sexualidade” em uma escola municipal do interior da Bahia. O caminho escolhido para alcance do objetivo tem respaldo nas pesquisas pós-críticas; no saber da experiência; na problematização; na compreensão dos materiais educativos enquanto artefatos culturais e na operação com o discurso, tendo como base os estudos foucaultianos. Os principais discursos construídos pelas professoras foram sobre cultura visual na produção de sentidos; da problematização dos conteúdos dos artefatos; e da crítica ao destaque atribuído por eles à informação enquanto elemento primordial das estratégias preventivas na área de sexualidade.

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Biografía del autor/a

Laís Machado de Souza, Centro Universitário de Tecnologia e Ciências - Uni FTC

Mestra em Educação Científica e Formação de Professores de Ciências e Matemática e Especialista em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB); Bacharela em Enfermagem pela Faculdade de Tecnologia e Ciências (UniFTC) e licenciada em Ciências Biológicas (UESB). Docente assistente do Colegiado de Odontologia na UniFTC - Jequié-Ba ministrando as disciplinas: Anatomofisiologia Humana; Patologia geral; Saúde Coletiva; Meio Ambiente e Sociedade (MAS); Metodologia do Trabalho Científico (MTC) e Bioestatística. Assessora Técnica na Policlínica da Região de Saúde de Jequié - BA onde exerce a coordenação, o gerenciamento, a avaliação e o monitoramento de serviços e sistemas de saúde. Atua também, nessa instituição, enquanto coordenadora no Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) e do Núcleo de Educação Permanente (NEP), além de fazer parte do Grupo de Humanização do Cuidado. Membra do Grupo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidades, certificado pelo CNPq. Coordenadora do projeto de extensão: "Educação de trabalhadores de saúde para o respeito à diversidade sexual e de gênero", na UniFTC.

Marcos Lopes de Souza, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB

Possui Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo - FFCLRP (1995-1998) tendo realizado Iniciação Científica sob orientação da Profa. Dra. Eda Therezinha de Oliveira Tassara e co-orientação da Profa. Dra. Silvana Aparecida Pires de Godoy. É mestre (1999-2002) e doutor (2002-2007) em Educação pelo PPGE da Universidade Federal de São Carlos sendo orientado pela Profa. Dra. Denise de Freitas. Realizou estágio de pós-doutorado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2014-2015) sob a supervisão do Prof. Dr. Anderson Ferrari. É professor titular do Departamento de Ciências Biológicas (DCB) da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus de Jequié-BA. Coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade da UESB. É professor do Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Formação de Professores (PPG-ECFP) e do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade (PPG-REC), ambos da UESB, campus de Jequié-BA. Tem experiência na área de Educação, atuando como pesquisador e extensionista, especialmente nos seguintes temas: ensino de ciências e biologia; diversidade de gênero, sexual, étnico-racial e educação; formação docente e as questões de gênero e sexualidade; a interface entre sexismo, racismo e homofobia nas escolas.

Citas

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Publicado

2021-06-30

Número

Sección

Dossiê “Relações de gênero e sexualidades nas escolas”