A percepção dos estudantes sobre os círculos de construção de paz

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.34019/1984-5499.2023.v25.31962

Palabras clave:

Estudantes. Círculos de Construção de Paz. Escola Pública.

Resumen

O estudo tem sua relevância a partir da experiência de observação de uma prática chamada Círculos de Construção de Paz, utilizada em uma escola pública de Fortaleza como disciplina eletiva dentro de sua organização escolar. O objetivo é compreender a percepção dos (as) estudantes sobre os Círculos de Construção de Paz a partir da indagação: como os (as) estudantes compreendem os Círculos de Construção de Paz no ambiente escolar? Optamos pela referida metodologia: i) estudo bibliográfico; ii) observação participante; iii) utilização da metodologia dos Círculos de Construção de Paz; e iv) entrevista semiestruturada. Os resultados encontrados não têm a pretensão de se constituírem como resultados conclusivos, e sim de fomentar reflexões para estudos posteriores e contínuos no espaço educacional. Por fim, concluímos que os (as) estudantes da Escola da Paz compreendem que os Círculos de Construção de Paz são importantes e necessários para a escola e que, por isso, merecem ser objeto de outras aspirações teóricas e metodológicas para alcançarem resultados mais expressivos e definitivos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Maria Cristiane Lopes da Silva, Secretaria da Educação do Estado do Ceará - SEDUC

Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual do Ceará - UECE/PPGS. Especialista em Administração Escolar pela Universidade Estadual Vale do Acaraú -UVA. Graduada em Serviço Social pela Universidade Estadual do Ceará e licenciada em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará. Professora da rede pública estadual do Ceará, lotada na SEDUC/COADE/CEDRA. Pesquisadora do Laboratório de Estudos da Conflitualidade e da Violência - COVIO/UECE, na subcoordenação da Linha de Pesquisa Participação Social e Práticas da Não Violência e membro do Laboratório de Ensino e Práticas Sociais - LAPRÁTICAS/UECE. Tem pesquisado práticas restaurativas no contexto escolar, especialmente, os Círculos de Construção de Paz; a mediação escolar e as práticas da não violência. Facilitadora dos Círculos de Construção de Paz

Neyla Denize de Sousa Soares, EEMTI CAIC MARIA ALVES CARIOCA

Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Lingüística Aplicada - PosLA. Graduada em Letras Português-Espanhol pela Universidade Estadual do Ceará. Atou como tutora nos cursos de graduação em letras a distância oferecidos pela Universidade Federal do Ceará pelo sistema da Universidade Aberta do Brasil nos anos de 2010 e 2011. Possui Diploma de Espanhol como Língua Estrangeira - DELE (Nível Intermediário). Lecionou a disciplina de língua espanhola na escola estadual CAIC Maria Alves Carioca, onde atualmente é coordenadora pedagógica.

Rosemary de Oliveira Almeida, Universidade Estadual do Ceará - UECE

Licenciada e bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Ceará (1992), Mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (1995) e doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará (2001). É professora associada da Universidade Estadual do Ceará/UECE, Curso de Ciências Sociais, e do Programa de Pós-graduação em Sociologia/PPGS, da UECE. Foi coordenadora de área do Subprojeto de Sociologia do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência/PIBID da UECE (2010-2015). É pesquisadora do Laboratório de Estudos da Conflitualidade e Violência/COVIO da UECE. Sua principal produção é: "Mulheres que Matam: o imaginário do crime no feminino" (2001), além de co-autoria do livro: "Questão de Segurança: práticas governamentais e práticas policiais" (2004). Tem experiência na área de Sociologia e Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: violência e criminalidade, mediação de conflitos comunitária e escolar, prática de formação docente, escola e juventude.

Citas

ABRAMOVAY, Miriam; RUA, Maria das Graças. Violências nas escolas. Brasília: UNESCO, 2002. Disponível em: <https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000128717>. Acesso em: 23 dez. 2019.

ABRAMOVAY, Miriam. Escolas e violências. Observare. Lisboa, v. 4, n. 1, p. 01-07, maio/out. 2008.

BOYES-WATSON, Carolyn; PRANIS, Kay. Círculos em movimento: construindo uma comunidade escolar restaurativa. Tradução de Fátima De Bastiani. Porto Alegre, RS: AJURIS, 2015. Disponível em: https://www.circulosemmovimento.org.br/_files/ugd/e7dad6_ae023f8cc1b34d9fb010388dcd00076f.pdf >. Acesso em: 10 mai. 2024.

BOYES-WATSON, Carolyn; PRANIS, Kay. No coração da esperança: guia de práticas circulares, o uso de círculos de construção da paz para desenvolver a inteligência emocional, promover a cura e construir relacionamentos saudáveis. Tradução de Fátima De Bastiani. Porto Alegre, TJRS: Departamento de Artes Gráficas, 2011. Disponível em: https://sistemas.vilavelha.es.gov.br/cursos/Content/material/No%20cora%C3%A7%C3%A3o%20da%20esperan%C3%A7a%20-%20Pr%C3%A1ticas%20circulares%20Kay%20Pranis%20(1).pdf. Acesso em: 11 mai. 2024.

DAYRELL, Juarez Tarcísio; REIS, Juliana Batista. Juventude e escola: reflexões sobre o ensino da sociologia no ensino médio. In: Congresso Brasileiro de Sociologia, 13, 2007, Recife. Anais do XIII Congresso Brasileiro de Sociologia, Recife, PE: SBS, 2007. Disponível em:< https://ensinosociologia.milharal.org/files/2010/09/Dayrell-e-Reis2007-Juventude-Escola.pdf>. Acesso em: 10 mai. 2024.

DAYRELL, Juarez. Tarcísio. Múltiplos olhares sobre educação e cultura. In: A escola como espaço sócio-cultural. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2001, p. 136 – 161.

DEMO, Pedro. Metodologia da Investigação em Educação. Curitiba: IBPEX, 2005.

ELIAS, Norbert. A sociedade de corte: investigação sobre a sociologia da realeza e da aristocracia de corte. Tradução de Pedro Süssekind. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

FREIRE, Paulo. Conscientização: teoria e prática da libertação – uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. 4ª Ed. São Paulo: Moraes, 1980.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2008.

HOPKINS, Belinda. Práticas Restaurativas na Sala de Aula. 2011. Disponível em: < www.palasathena.org.br/downloads/praticasrestaurativasnasaladeaula.pdf>. Acesso em: 12 mai. 2024.

MINAYO, Maria Cecília de Souza; GUERREIRO, Iara Coelho Zito. Reflexividade como éthos da pesquisa qualitativa. Ciência saúde coletiva. Rio de Janeiro, v. 19, nº 4. 2013. Disponível em: <https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232014000401103>. Acesso em: 19 fev. 2024.

OLIVEIRA, Gilberto Carvalho de. Estudos da paz: origens, desenvolvimentos e desafios críticos atuais. Rev. Carta Inter. Belo Horizonte, v. 12, n. 1, 2017, p. 148-172. Disponível em: < https://cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/view/611>. Acesso em: 13 mai. 2024.

PIMENTA, Melissa de Mattos. Grupos focais: conceito, aplicação e desenvolvimento. In: Métodos e técnicas de pesquisa sobre o mundo do trabalho. Giovanni Alves e João Bosco Feitosa dos Santos (Orgs.). Bauru: Canal 6, 2014.

PRANIS, Kay. Processos circulares de construção de paz. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2010. (Série da Reflexão à Ação)

PRANIS, Kay. Sete lições sobre justiça restaurativa e cultura de paz. In: Justiça restaurativa na prática: ações realizadas no município de Caxias do Sul. Suzana Damiani, Cláudia Maria Hansel, Maria Suelena Pereira de Quadros (Org.). Caxias do Sul, RS: Educs, 2018.

SILVA, Maria Cristiane Lopes da Silva. Círculos de construção de paz: experiência e olhares na escola pública. 2020. 186f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2023.

ZEHR, Howard. Justiça restaurativa. Tradução de Tônia Van Acker. São Paulo: Palas Athena, 2015.

Publicado

2024-06-19