É pique, é pique-bandeira fração
uma jogada interdisciplinar com turmas do 5º ano do ensino fundamental
DOI:
https://doi.org/10.34019/1984-5499.2021.v23.30508Palabras clave:
Interdisciplinaridade, Matemática, Educação Física, Jogo interdisciplinar, FraçõesResumen
Este estudo tem como objetivo narrar a experiência da aplicação do jogo pique-bandeira fração construído a partir da perspectiva interdisciplinar entre as disciplinas Matemática e Educação Física em turmas do 5º ano do Ensino Fundamental de uma instituição federal de ensino. Sua relevância destaca-se pela iniciativa dos professores das disciplinas em romper com a linearidade e com as fragmentações do processo de ensino-aprendizagem, visando mobilizar uma atitude interdisciplinar no colégio. Caracteriza-se como um estudo qualitativo por meio do relato de experiência e observação participante. Os instrumentos utilizados foram os cadernos dos professores e as imagens como fonte do processo. Concluímos que o jogo interdisciplinar se constitui não apenas como meio e fim do processo de ensino, mas como potência na exploração de outras estratégias didáticas. Destacamos a roda de conversa realizada no início e ao final da aula como ferramenta avaliativa e dialógica que se destacou durante a vivência do jogo.
Descargas
Citas
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. 2ª versão. Brasília, DF, 2016. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 12 jan. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica; Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão; Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Conselho Nacional de Educação; Câmara de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília: MEC; SEB; DICEI, 2013.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1. Acesso em: 22 jan. 2020.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Brasília: MEC/SEF, 1997. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro07.pdf. Acesso em: 13 mar. 2020.
BROUGÉRE, Gìlles. Jogo e educação. 1. ed. São Paulo: Artmed, 1998.
CAILLOIS, Roger. Os jogos e os homens. 1. ed. Lisboa: Portugal, 1990.
CHATEAU, Jean. O jogo e a criança. 1. ed. São Paulo: Summus, 1987.
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Didática e interdisciplinaridade. 13. Ed. São Paulo: Papirus Editora, 1998.
HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 2007.
JAPIASSU, Hilton. Interdisciplinaridade e patologia do saber. 1. ed. Rio de Janeiro: Imago, 1976.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. In: KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2008. p. 13-43.
MENEGAZZO, Inês Tereza; PERES, Luiz Sérgio. Jogos e brincadeiras no contexto interdisciplinar na semana cultural e esportiva. 2018. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1910-8.pdf. Acesso em: 11 fev. 2020.
NEUENFELDT, Adriano Edo; RODRIGUES, Ariane Wollenhoupt da Luz; OLIVEIRA, Waléria Fortes. Jogos interdisciplinares: uma possibilidade de interação criativa. Caderno pedagógico, Lajeado, v. 9, n. 1, p. 79-97, 2012. Disponível em: http://univates.br/revistas/index.php/cadped/article/view/847. Acesso em: 14 jan. 2020.
PIAGET, Jean. Epistemologia genética. Tradução: Álvaro Cabral. 3. ed. Martins Fontes: São Paulo, 2007.
SOLÉ, Maria Borja de. O jogo infantil: organização das ludotecas. 1. ed. Lisboa: Instituto de Apoio à Criança, 1992.
SOUZA, Rosana Sandri Eleutério de; ROJAS, Jucimara. Educação física e interdisciplinaridade na educação de infância. Motrivivência, Florianópolis, v. 31, n. 20, p. 207-223, nov./dez. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/viewFile/14104/13002. Acesso em: 22 jan. 2020.
TAVARES FILHO, César Augusto. Exemplos de trabalhos interdisciplinares nas aulas de educação física. Efdeportes, Argentina, v. 16, n. 165, p. 1-3, fev./mar. 2012. Disponível em: https://www.efdeportes.com/efd165/trabalhos-interdisciplinares-em-educacao-fisica-escolar.htm. Acesso em: 23 fev. 2020.
THIESEN, Juares da Silva. A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo ensino-aprendizagem. PerCursos, Florianópolis, v. 8, n. 1, p. 87-102, jan./jun. 2007. Disponível em: http://www.periodicos.udesc.br/index.php/percursos/article/view/1541/1294. Acesso em: 18 jan. 2020.