Popularizar para a convivência
ciência, juventude e o desafio das cidades multiespécies
DOI:
https://doi.org/10.34019/1984-5499.2025.v27.49746Palabras clave:
Biofilia, Iniciação científica, Controle biológico, Popularização da ciênciaResumen
A popularização da ciência aproxima o conhecimento da sociedade, sobretudo em contextos marcados pela desinformação. Este relato de experiência, de natureza qualitativa e abordagem descritiva e analítica, apresenta o processo de composição de quatro projetos de Iniciação Científica em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação desenvolvidos entre 2020 e 2025, voltados à divulgação científica sobre a aranha-marrom, espécie de relevância médica cuja comunicação exige esclarecer riscos reais sem produzir alarmismos. Para tal, sistematizou-se cada projeto segundo seus propósitos, métodos e resultados, a fim de subsidiar a construção de um percurso formativo e comunicacional orientado à popularização da ciência e à convivência ética com a fauna urbana, em diálogo com a biofilia, a bioética ambiental e as cidades multiespécies. Os resultados indicam que uma comunicação clara e sensível favorece relações mais éticas entre humanos e fauna urbana, reforçando a educação ambiental como fundamento para cidades conscientes, inclusivas e sustentáveis.
Descargas
Citas
FARIAS, Marina Kobai, STRAMANTINO Jaqueline; FISCHER, Marta Luciane. Os animais como agenda para as cidades inteligentes: a interação dos curitibanos com a fauna silvestre urbana. Revista Inclusiones, Santiago. v. 9, n.3, jul./set. p. 18-47, Disponível em: https://doi.org/10.58210/fprc3390. Acesso em13 jul. 2025.
FISCHER, Marta Luciane; VASCONCELLOS-NETO, João. Microhabitats occupied by Loxosceles intermedia and Loxosceles laeta (Araneae: Sicariidae) in Curitiba, Paraná, Brazil. Journal of Medical Entomology, v. 42, n. 5, p. 756-765, 2005. Disponível em: https://doi.org/10.1093/jmedent/42.5.756. Acesso em13 jul. 2025.
FISCHER, Marta Luciane; DE CAMPOS, Ana Carolina; DOS SANTOS JUNIOR, Robiran José. Educação ambiental para a coexistência: superando a biofobia para um futuro sustentável. Ambiente & Educação: Revista de Educação Ambiental, Rio Grande, v. 30, n. 1, p. 1-25, jun. 2025. Disponível em: https://doi.org/10.63595/ambeduc.v30i1.17978. Acesso em: 13 jul. 2025.
FISCHER, Marta Luciane. Vivências de 30 anos do loxoscelismo em Curitiba, Paraná, Brasil: rumos de uma educação em saúde disruptiva, inclusiva, humanitária e sustentável. Revista Inclusiones, Santiago, v. 9, n. 3, p. 52-77, jul/set. 2022. Disponível em: https://doi.org/10.58210/fprc3367. Acesso em13 jul. 2025.
KELLERT, Stephen R.; WILSON, Edward Osborn (Eds.). The biophilia hypothesis. Island press, 1993.
LOUV, Richard. Last child in the woods: Saving our children from nature-deficit disorder. Algonquin books, 2008
MOTTA-ROTH, Désirée. Popularização da ciência como prática social e discursiva. Discursos de popularização da ciência. Hipers@ beres,Santa Maria, v. 1, p. 131-195, nov. 2009. Disponível em: http://coralx.ufsm.br/hipersaberes/volumeI/textos/t9.pdf. Acesso em13 jul. 2025.
REIS, André Felipe Moreira, LINDOSO Alexsandra Câmara Paz; OLIVEIRA, Erica, B.; VALLE, Mariana Guelero. Ciência forense no ensino de biologia. Instrumento: Revista de Estudo e Pesquisa em Educação, Juiz de Fora, v. 24, n. 3, dez. 2022. Disponível em: https://doi.org/10.34019/1984-5499.2022.v24.35000. Acesso em13 jul. 2025.
SOGA, Masashi, GASTON, Kelvin J., FUKANO, Yuya.; EVANS, Maldwyn J. The vicious cycle of biophobia. Trends in Ecology & Evolution, Cambridge v. 38, n. 6, p. 512-520, jun. 2023. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.tree.2022.12.012. Acesso em13 jul. 2025.
