O ensino de biologia com a educação das relações étnico-raciais e a Lei 10.639/03

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1984-5499.2023.v25.41536

Palavras-chave:

Ensino de Ciências e Biologia, Racismo, Relações étnico Raciais

Resumo

O presente trabalho é uma revisão de literatura e análise documental sobre a Lei 10.639/03 (Brasil, 2003) e sua relação com o ensino de Biologia. Esta Lei torna obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena em todas as escolas da educação básica, públicas e particulares, no país. Nesta abordagem, foi realizado um levantamento dos trabalhos publicados em um dos principais eventos nacionais de pesquisa em Biologia: o Encontro Nacional de Ensino de Biologia (ENEBIO), considerando a contribuição das pesquisas apresentadas nesse espaço para a área de ensino. O resultado desse levantamento evidencia uma questão problemática: o ensino das relações étnico-raciais não está sendo efetivamente inserido nas escolas e, de certa forma, pouco é contemplado no Ensino de Biologia

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Biografia do Autor

Marinalva de Oliveira Maximo, Universidade Estadual de Maringá

Doutoranda no programa de pós graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá, Mestre pelo programa de pós graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá, graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Maringá, Grupo de Pesquisas em Educação, Midias e Estudos Culturais, área  de atuação: Educação e Relações étnico raciais

Teresa Kazuko Teruya, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1982), ingressou em História pela Faculdade Auxilium de Lins (1996), mestrado em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1995) e doutorado em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2000). Atualmente é pesquisadora sênior da Universidade Estadual de Maringá, Bolsista pesquisadora sênior da Fundação Araucária (2016-2019). Tem experiência na área de Educação. Desenvolve pesquisas nos seguintes temas: formação docente, mídia, estudos culturais, em especial, história e cultura afro-brasileira.

Eliane Rose Maio, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Estadual de Maringá (1984), Mestrado em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista - UNESP/Assis (2002), Doutorado em Educação Escolar - UNESP/Araraquara (2008), Pós-doutorado em Educação Escolar na UNESP/Araraquara , com a temática da Trajetória da Educação Sexual no Brasil. É professora da Universidade Estadual de Maringá, no Programa de Pós-graduação em Educação (PPE), Mestrado e Doutorado. Tem experiência na área de Educação, assistiu principalmente nos seguintes temas: psicopedagogia, aprendizagem, sexualidade, gênero, diversidade sexual e educação em sexualidade. Realizou um estágio na Universidade de Alcalá, em Guadalajara - Espanha, como bolsista da Fundación Carolina, com um projeto sobre Formação Docente e Gênero. Professora do Mestrado e Doutorado em Educação - PPE, UEM. É vice-coordenadora do GT23: Gênero, Sexualidade e Educação, da ANPEd (2022-2024). É líder do grupo de pesquisa CNPq, intitulado Núcleo de Pesquisa e Estudo em Diversidade Sexual - NUDISEX. Autora dos livros: 1) O NOME DA COISA, fruto da tese de Doutorado, 2) VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇA: contribuições para a formação docente. 3) GÊNERO, DIREITOS E DIVERSIDADE SEXUAL: trajetórias escolares (Org.); 4) OBSERVATÓRIO DE VIOLÊNCIA DE GÊNERO: entre políticas públicas e práticas pedagógicas (Org.), 5) Educação, saúde, gênero e sexualidade: diálogos possíveis (Org.), 6) Educação, gênero e feminismos: resistências bordadas com fios de luta (Org.). 7. Gênero e Sexualidade; interfaces educativas (Org.) 8) Gênero, sexualidades e diferenças: categorias de análises, (des)territórios de disputas e 9) Gêneros e Sexualidades: 10 anos de luta do NUDISEX (Org.).

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Publicado

2024-08-23