O desagendamento da educação para os corpos, gêneros e sexualidades

um projeto neoliberal, um arranjo neoconservador e as várias pedagogias fascistas

Autores

  • Fabiana Aparecida de Carvalho Universidade Estadual de Maringá https://orcid.org/0000-0002-6746-4200
  • Adalberto Ferdnando Inocêncio Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.34019/1984-5499.2021.v23.33867

Palavras-chave:

Políticas públicas educacionais, bolsonarismo, diversidade

Resumo

O presente texto discute o desagendamento da educação para os corpos, gêneros e sexualidades imbricado nas táticas neoliberais e neoconservadoras que atravessaram a história da democracia recente do país, especialmente, as mudanças promovidas na última década (2010-2020) e o desmonte que vem sendo consolidado com as políticas de governo e de estado do Governo Bolsonaro. Nesse ínterim, o bolsonarismo, como movimento populista de extrema-direita, empreende uma perseguição às diferenças moduladas por discursos de ódio e pedagogias fascistas. Essas pedagogias, enunciadas em políticas públicas, na destruição ou na falta de agendamento dessas, geram efeitos danosos para a garantia dos direitos humanos e civis e para a consolidação de superação das marcas estruturais do patriarcalismo – colonialismo – capitalismo na educação de sociedade brasileira.

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Biografia do Autor

Adalberto Ferdnando Inocêncio, Universidade Estadual de Maringá

Professor Colaborador Universidade Estadual de Maringá (UEM). Doutor em Educação para a Ciência e a Matemática (UEL). Mestre em Educação para a Ciência e a Matemática (UEL). Licenciando em Ciências Biológicas (UEM).

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Publicado

2021-06-30

Edição

Seção

Dossiê “Relações de gênero e sexualidades nas escolas”