É pique, é pique-bandeira fração

uma jogada interdisciplinar com turmas do 5º ano do ensino fundamental

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1984-5499.2021.v23.30508

Palavras-chave:

Interdisciplinaridade, Matemática, Educação Física, Jogo interdisciplinar, Frações

Resumo

Este estudo tem como objetivo narrar a experiência da aplicação do jogo pique-bandeira fração construído a partir da perspectiva interdisciplinar entre as disciplinas Matemática e Educação Física em turmas do 5º ano do Ensino Fundamental de uma instituição federal de ensino. Sua relevância destaca-se pela iniciativa dos professores das disciplinas em romper com a linearidade e com as fragmentações do processo de ensino-aprendizagem, visando mobilizar uma atitude interdisciplinar no colégio. Caracteriza-se como um estudo qualitativo por meio do relato de experiência e observação participante. Os instrumentos utilizados foram os cadernos dos professores e as imagens como fonte do processo. Concluímos que o jogo interdisciplinar se constitui não apenas como meio e fim do processo de ensino, mas como potência na exploração de outras estratégias didáticas. Destacamos a roda de conversa realizada no início e ao final da aula como ferramenta avaliativa e dialógica que se destacou durante a vivência do jogo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Joycimar Barcellos, Colégio Pedro II / Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Graduada em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2013), especialista em Direito Educacional pela Faculdade Internacional Signorelli (2015), especialista em Educação Matemática pelo Colégio Pedro II (2018) e mestra em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2016). Atualmente é doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da PUC-Rio, vinculada à linha de pesquisa Trabalho Docente, Currículo, Aprendizagem e Práticas Pedagógicas. É professora efetiva do Colégio Pedro II onde atua como professora que ensina matemática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental e como professora da Especialização em Educação Matemática. É associada à Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED) e à Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM).Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professores que ensinam matemática; matemática nos anos iniciais.

João Augusto Galvão Rosa Costa, Universidade Federal Fluminense

Possui Licenciatura em Educação Física pela Universidade Federal Fluminense (UFF) 2013. Especialista em Educação Física escolar pela UFF em 2017. Especialista em Docência da Educação Básica pelo Colégio Pedro II 2018. Mestrando em Educação pela Universidade Federal Fluminense UFF 2019 - 2021. Membro do Grupo de Pesquisa Currículo, Docência e Cultura. Atualmente é professor de Educação Física da Prefeitura Municipal de Duque de Caxias, lecionando na Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II. Atua como Professor Redator da Nova Proposta Pedagógica Curricular para o ensino da disciplina Educação Física na Rede Municipal de Duque de Caxias. Tem experiência no Ensino da Natação para Bebês, Crianças, Jovens e Adultos. Investiga temas situados nas áreas: Educação, Educação Física escolar, Formação Docente, Currículo, Interdisciplinaridade, Infância e Natação.

Referências

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. 2ª versão. Brasília, DF, 2016. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 12 jan. 2020.

BRASIL. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Básica; Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão; Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Conselho Nacional de Educação; Câmara de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Brasília: MEC; SEB; DICEI, 2013.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1. Acesso em: 22 jan. 2020.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Brasília: MEC/SEF, 1997. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro07.pdf. Acesso em: 13 mar. 2020.

BROUGÉRE, Gìlles. Jogo e educação. 1. ed. São Paulo: Artmed, 1998.

CAILLOIS, Roger. Os jogos e os homens. 1. ed. Lisboa: Portugal, 1990.

CHATEAU, Jean. O jogo e a criança. 1. ed. São Paulo: Summus, 1987.

FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Didática e interdisciplinaridade. 13. Ed. São Paulo: Papirus Editora, 1998.

HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 2007.

JAPIASSU, Hilton. Interdisciplinaridade e patologia do saber. 1. ed. Rio de Janeiro: Imago, 1976.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. In: KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 2008. p. 13-43.

MENEGAZZO, Inês Tereza; PERES, Luiz Sérgio. Jogos e brincadeiras no contexto interdisciplinar na semana cultural e esportiva. 2018. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1910-8.pdf. Acesso em: 11 fev. 2020.

NEUENFELDT, Adriano Edo; RODRIGUES, Ariane Wollenhoupt da Luz; OLIVEIRA, Waléria Fortes. Jogos interdisciplinares: uma possibilidade de interação criativa. Caderno pedagógico, Lajeado, v. 9, n. 1, p. 79-97, 2012. Disponível em: http://univates.br/revistas/index.php/cadped/article/view/847. Acesso em: 14 jan. 2020.

PIAGET, Jean. Epistemologia genética. Tradução: Álvaro Cabral. 3. ed. Martins Fontes: São Paulo, 2007.

SOLÉ, Maria Borja de. O jogo infantil: organização das ludotecas. 1. ed. Lisboa: Instituto de Apoio à Criança, 1992.

SOUZA, Rosana Sandri Eleutério de; ROJAS, Jucimara. Educação física e interdisciplinaridade na educação de infância. Motrivivência, Florianópolis, v. 31, n. 20, p. 207-223, nov./dez. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/motrivivencia/article/viewFile/14104/13002. Acesso em: 22 jan. 2020.

TAVARES FILHO, César Augusto. Exemplos de trabalhos interdisciplinares nas aulas de educação física. Efdeportes, Argentina, v. 16, n. 165, p. 1-3, fev./mar. 2012. Disponível em: https://www.efdeportes.com/efd165/trabalhos-interdisciplinares-em-educacao-fisica-escolar.htm. Acesso em: 23 fev. 2020.

THIESEN, Juares da Silva. A interdisciplinaridade como um movimento articulador no processo ensino-aprendizagem. PerCursos, Florianópolis, v. 8, n. 1, p. 87-102, jan./jun. 2007. Disponível em: http://www.periodicos.udesc.br/index.php/percursos/article/view/1541/1294. Acesso em: 18 jan. 2020.

Downloads

Publicado

2021-04-09