Aulas experimentais de biologia

um diálogo com professores e alunos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.34019/1984-5499.2021.v23.26708

Resumo

Este trabalho objetiva analisar quais são os principais desafios e dificuldades que os professores de Biologia enfrentam para preparar e ministrar aulas experimentais em escolas da rede pública de ensino. Os dados foram coletados por meio de entrevistas com roteiros semiestruturados aplicados a professores e alunos de três escolas (duas urbanas e uma do campo). Esta pesquisa possui caráter quanti-qualitativo a partir de questionários e entrevistas. Por meio da pesquisa, verificou-se que entre os argumentos utilizados, por muitos docentes, para empregar pouco as aulas práticas estão a grande quantidade de alunos por sala de aula e a indisciplina.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ronaldo Aurélio Gimenes Garcia, UFFS

Possui graduação em História pela Universidade Estadual Paulista - Júlio de Mesquita Filho (1990), graduação em Pedagogia pelo Centro Universitário Claretiano (2004) e mestrado em História pela Universidade Estadual Paulista (1996). Em 2010 concluiu o doutorado em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) com um estudo sobre a trajetória intelectual de Arthur Ramos e a educação.. Atualmente é professor do Magistério Superior junto a Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS Campus de Realeza PR. Foi professor de Educação Básica da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esporte de Franca e da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo. Tem experiência na área de História da Educação como destaque para estudos sobre a memória e a formação de professores.

Adriane Martins Zanon, Universidade Federal da Fronteira Sul

Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Fronteira Sul - Professora da Rede Estadual do Paraná.

Referências

ALVES, G. L. O pensamento burguês no seminário de Olinda. Olinda: Humanidades, 1993.

ANDRADE, M. L. F. de; MASSABNI, V. G. O desenvolvimento de atividades práticas na escola: um desafio para os professores de ciências. Ciênc. Educ., Bauru, v. 17, n. 4, p. 835-854, 2011.

BARDIN. L. Análise de conteúdo. Tradução Luís A. Reto e Augusto Pinheiro. 3. ed. Lisboa: Edições 70, 2004.

BASSOLI, F. Atividades práticas e o ensino-aprendizagem de ciência(s): mitos, tendências e distorções. Ciênc. Educ., Bauru, v. 20, n. 3, p. 579-593, set. 2014.

BOARINI, M. L. Indisciplina escolar: uma construção coletiva. Psicol. Esc. Educ., Maringá, v. 17, n. 1, p. 123-131, jun. 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141385572013000100013&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 01 dez. 2019.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: 1998

CAPELETTO, A. Biologia e educação ambiental: roteiros de trabalho. São Paulo: Ática, 1992.

CRUZ, D. A. da. Atividades prático-experimentais: tendências e perspectivas. Disponível em: http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=123. Acesso em: 02 maio 2018.

FERREIRA, A. B. H. Dicionário Aurélio. 7. Ed. Curitiba: Positivo, 2008.

FOUCAULT, M. Ditos e escritos III - Estética: literatura e pintura, música e cinema. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

GALIAZZI, M. do C.; GONCALVES, F. P. A natureza pedagógica da experimentação: uma pesquisa na licenciatura em química. Quím. Nova, São Paulo, v. 27, n. 2, p. 326-331, abr. 2004.

GUIMARÃES, C.C. Experimentação no ensino de química: caminhos e descaminhos à aprendizagem significativa. Química Nova na Escola, São Paulo, n. 31, p. 198-202, 2009.

LIMA, D. B; GARCIA, R. N. Uma investigação sobre a importância das aulas práticas de Biologia no Ensino Médio. Cadernos de Aplicação, Porto Alegre, v. 24, n. 1, jan./jun. 2011.

MORAES, R. Mergulhos Discursivos: análise textual qualitativa entendida como processo integrado de aprender, comunicar e interferir em discursos. In: GALIAZZI, M. do C.; FREITAS, J. V. de. (orgs.). Metodologias emergentes em educação ambiental. Ijuí: Unijuí, 2005. p. 85-114.

MUNFORD, D.; LIMA, M. E. C. C. Ensinar ciências por investigação: em que estamos de acordo?

Ensaio: pesquisa em educação em ciências, Belo Horizonte, v. 9, n. 1, p. 72-89, 2007.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Biologia. Curitiba, Projeto Gráfica e Diagramação, 2008.

PEREIRA, B. B. Experimentação no ensino de ciências e o papel do professor na construção do conhecimento. Cadernos Fucamp, Campinas, v. 9, n. 11, 2010.

SANTOMÉ, J. T. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

SANTOS, A. C., CANEVER, C. F., GIASSI, M. G.; FROTA, P. R. O. A importância do ensino de ciências na percepção de alunos de escolas da rede pública municipal de Criciúma – SC. Revista Univap, São José dos Campos-SP, v. 17, n. 30, p. 68-80, 2011.

SAVIANI, D. Pedagogia histórico¬ crítica: primeiras aproximações. 9. ed. Campinas: Autores Associados, 2005.

SILVA, L. H. A.; ZANON, L. B. A experimentação no ensino de ciências. In: SCHNELTZER, R. P.; ARAGÂO, R. P. Ensino de ciências: fundamentos e abordagens. Campinas: UNIMEP/CAPES, 2000.

VOIGT, P. K.; SOARES, T. A. L.; MACIAS, L. A importância de aula práticas no ensino de Biologia. Anais XXI Congresso de Iniciação Científica da Universidade de Pelotas, 2011.

TRÓPIA, G. B. A. Relações dos alunos com o aprender no ensino de biologia por atividades

investigativas. 2009. 202 f. Dissertação (Mestrado em Educação Científica e Tecnológica) –

Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2009.

ZOMPERO, A. F.; LABURU, C. E. Atividades investigativas no ensino de ciências: aspectos históricos e

diferentes abordagens. Ensaio: pesquisa em educação em ciências, Belo Horizonte, v. 13, n. 3, p. 67-80,

Downloads

Publicado

2021-04-09